Já
a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva, e o ator global Alexandre Nero se
manifestaram contra Feliciano. Marina Silva afirmou, inclusive, que o pastor é
“despreparado” para exercer o cargo.
Em
seu texto, Malafaia critica a postura adotada pelos opositores de Marco
Feliciano, e afirmou que “por trás dessa perseguição que mobilizou a opinião
pública e a imprensa, existe um sórdido jogo político para esconder questões
sérias”.
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Toda essa mobilização tinha um motivo maior: desviar os holofotes do PT. Afinal,
enquanto se discutia a posse de Feliciano na CDHM, dois deputados condenados
pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha
(PT-SP) e José Genoino (PT-SP), tornaram-se membros da Comissão de Constituição
e Justiça e de Cidadania, a mais importante comissão da Câmara. – afirmou o
pastor, que defendeu também a legitimidade da eleição do Feliciano à comissão.
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Independentemente de concordar ou não com as declarações de Feliciano, não
posso esquecer que ele foi eleito pelo povo e que tem o direito de expressar a
sua opinião, sendo resguardado pelo inciso IV, do artigo 5º da Constituição
Federal. – disse Malafaia, que ressaltou também a garantia da constituição à
liberdade religiosa.
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Dentro desse Estado democrático de direito, onde a maioria é cristã, a
democracia só vale para a minoria? – questionou o pastor, que afirmou ainda que
os ativistas gays e seus defensores não suportam o debate.
Malafaia
destacou ainda que, mesmo discordando de algumas posições de Feliciano, a opinião
não pode ser encarada como um crime.
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O crime de opinião já foi extinto de nosso país com o fim da ditadura militar.
Mas agora querem instaurar a ditadura gay, que, além de perseguir as ideologias
políticas, também combate as crenças religiosas – finalizou Malafaia, que disse
ainda que tais atitudes mostram que o PT estaria “abrindo mão da comunidade
evangélica nas próximas eleições.”
Para
Joaquim Barbosa, tanto a eleição de Feliciano como a oposição a ele são parte
do pleno exercício da democracia.
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O deputado Marco Feliciano foi eleito pelos seus pares para assumir um
determinado cargo dentro do Congresso Nacional, na Câmara. Os deputados assim o
fizeram porque está prevista regimentalmente essa possibilidade. A sociedade
tem também o direito de se exprimir, como vem se exprimindo, contrariamente à
presença dele neste cargo. Isso é democracia – afirmou o presidente do STF,
durante a aula magna de início de semestre que proferiu na Universidade de
Brasília.
Marina
Silva comentou o caso durante um evento organizado para divulgar as propostas
do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. Para Marina, que também é
evangélica, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) não é preparado para presidir a
Comissão.
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O pastor Feliciano jamais poderia assumir a Comissão de Direitos Humanos. Ele é
despreparado e não tem os princípios básicos que essa comissão precisa. Ele não
tem condições mesmo – explicou Marina, que de acordo com a CBN disse ainda que
para alguém ser presidente de uma comissão de direitos humanos, essa pessoa
deveria ter uma cultura e um histórico na defesa dos direitos humanos, o que
ela alega não ser o caso de Feliciano.
Nas
redes sociais, o ator Alexandre Nero publicou uma mensagem afirmando “Sou ator.
Represento o Feliciano, mas o Feliciano não me representa” e, após receber uma
reação negativa de uma fã, que afirmava que a intenção de Feliciano era
proteger a família tradicional, chamou a jovem de homofóbica, por ser contra
entre pessoas do mesmo sexo.
Leia na íntegra o texto de Silas Malafaia, clicando aqui.
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