Os
escritores Lela Gilbert, Paul Marshall e Nina Shea, do Centro do Instituto
Hudson para a Liberdade Religiosa, estão lançando o livro Persecuted: The
Global Assault on Christians (em tradução livre, “Perseguição: O Ataque Global
aos Cristãos”), em que abordam o tema de maneira bastante extensa.
Uma
pesquisa feita pelos autores para a publicação descobriu que, os países de
origem muçulmana são os piores e mais perigosos para os cristãos, sejam eles
nativos ou missionários, e que o movimento social chamado de Primavera Árabe
tornou essas nações ainda mais intolerantes.
Porém,
em termos isolados, a Coreia do Norte ainda é o país mais repressivo ao
cristianismo, de acordo com os autores, pois nenhuma religião é aceita pelo governo:
“Há casos descritos em nosso livro sobre cristãos norte-coreanos sendo
sumariamente executados apenas por possuir uma Bíblia”, revelou Shea.
Em
2012, a Nigéria registrou o maior número de assassinato de cristãos, de acordo
com informações da Missão Portas Abertas. Esse fato é destacado pelo trio de
autores em seu livro: “Durante a Páscoa passada, uma série de igrejas, lotadas
de adoradores, foram bombardeadas. E isso já aconteceu várias vezes”, observou
Shea.
A
escritora Lela Gilbert ressalta que o nível de intolerância ao cristianismo
chegou a um estágio preocupante: “O que nós, como cristãos, costumávamos chamar
de ‘testemunhar’ ou ‘evangelizar’, é agora chamado de ‘proselitismo’; se tornou
uma palavra suja, uma ação proibida”, pontuou Lela Gilbert.
Já
Paul Marshall destacou que a ausência de liberdade religiosa é um dos
indicadores de uma eventual falência da democracia: “[Nestes países] a
liberdade religiosa é considerada como algo à parte, é o que as pessoas
praticam no domingo, apenas [...] Mas, se você não tem liberdade religiosa
todos os dias e em todas e quaisquer circunstâncias pelas quais a sociedade
passa, você não terá um desenvolvimento democrático em nenhum país do mundo”,
ressaltou.
Tolerância e diversidade
religiosa no Brasil
Recentemente,
a presidente Dilma Rousseff destacou que o Brasil é um dos países com maior
diversidade religiosa, e com isso, se tornou uma “democracia que respeita” o
direito ao credo.
O
discurso foi proferido durante a inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador.
O estádio, que abrigará jogos das copas das Confederações e do Mundo, fica
situado no bairro Nazaré, onde estão localizadas também, templos cristãos,
centros judaicos e islâmicos, além de abrigar locais de culto de religiões de
matriz africana, como o candomblé.
“O
bairro de Nazaré tem construída toda essa capacidade imensa do Brasil de
conviver com a diversidade [...] Somos um país que sabe que, se é capaz de
lutar pela superação da pobreza, tem de lutar também pela superação de todas as
formas de discriminação”, contextualizou a presidente.
Fonte: Gospel+
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