Segundo
Lúcia Maria, os abortos eram realizados nos anos 1970, em Orlândia, em jovens
na faixa dos 15 anos de idade. Na entrevista, Feliciano disse que viu “fetos
serem arrancados de dentro de mulheres”, porém sua mãe disse que nunca “operou”
um aborto na frente do filho.
Lúcia
Maria diz que os abortos eram realizados apenas em jovens com poucos dias de
gravidez, e que apenas bebidas feitas com ervas e cachaça eram usadas: “Não
tinha nada [de feto]. Não peço perdão a você ou ao Marquinho [como chama o
filho], peço perdão a Deus e espero que ele me perdoe pelo o que eu fiz. Achei
que estava ajudando alguém, mas estava é destruindo uma vida”, disse a mãe do
pastor.
Segundo
Lúcia Maria, à época Feliciano era recém-nascido e só soube do fato quando
completou dez anos de idade, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Ela contou também que antes de se tornar mãe do famoso pastor e deputado, seu
único filho, ela abortou uma outra criança quando tinha 17 anos em um
procedimento parecido aos que ela submeteu outras jovens a cerca de 40 anos
atrás.
Processo por homofobia
O
processo por homofobia movido contra o pastor Marco Feliciano pelo procurador
geral da República Roberto Gurgel vem sendo analisado pelo Supremo Tribunal
Federal (STF), e os advogados do pastor já apresentaram sua defesa.
A acusação se
deu pela publicação do pastor no Twitter, em que dizia que “a podridão dos
sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”.
Os
advogados do pastor se anteciparam ao trâmite e apresentaram defesa prévia,
alegando que não houve “intuito de discriminação” na frase, e que o pastor
vinha “sendo vítima de uma perseguição fria e calculista por uma simples
interpretação teológica” de um trecho da Bíblia.
O
documento diz ainda que “em momento nenhum houve a intenção de tratar de forma
injusta ou desigual os homossexuais”, e que a frase era “tão somente a
explicação, baseada em conhecimentos teológicos”, de uma questão levantada na
rede social.
A
defesa do pastor afirma ainda que a acusação feita pelo procurador geral
“aproxima-se de uma aventura jurídica”, e alega que além de não ter cometido
discriminação, caso o crime tivesse sido cometido, a lei em vigor não tipifica
discriminação por orientação sexual, apenas por raça, cor, etnia (racismo),
religião, ou procedência nacional (xenofobia): “Não há crime, nem pena ou
medida de segurança sem prévia lei”, enfatiza a defesa.
Segundo
informações do G1, o gabinete do ministro Marco Aurélio Mello liberou o
processo para análise da Procuradoria Geral, e quando os autos retornarem,
Mello vai analisar o caso e liberar o tema para análise do plenário. Nesta
fase, os ministros decidirão se abrem ou não ação penal contra o deputado.
Entretanto, esses trâmites não tem um prazo definido para acontecerem.
Fonte: Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário