Em seu
comentário do último dia 17 de abril, Rachel desafiou os “ativistas
anti-Feliciano” a protestarem contra a “bancada mensaleira”, formada pelos
deputados João Paulo Cunha e José Genoíno, ambos do PT de São Paulo e
condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo conhecido como
mensalão.
A
fala da jornalista se deu ao comentar os protestos feitos por evangélicos durante uma sessão da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), da qual os dois deputados condenados fazem parte.
O protesto,
realizado pacificamente, foi usado pelo pastor Silas Malafaia como motivo de
crítica aos ativistas gays, que ironizou os manifestantes contra o pastor
Feliciano ao dizer que a manifestação evangélica havia sido “civilizada”.
Rachel Sheherazade ressaltou
que nenhum movimento social, até aquela data, havia protestado contra os
parlamentares condenados num dos maiores casos de corrupção recente.
“Enquanto os
holofotes miram Feliciano, os mensaleiros José Genoíno e João Paulo Cunha
continuam em cena, atuando tranquilamente na Comissão de Constituição e Justiça
da Câmara. Tomaram posse faz tempo. Mas até ontem, nenhum protesto, nenhum bate
boca, nenhuma passeata, nenhum beijaço de artistas. E finalmente, alguma
objeção, hoje: a dos evangélicos. E onde estavam os ativistas dos direitos
humanos? Deveriam ter engrossado o coro dos descontentes contra a ‘bancada
mensaleira’. Eu conclamo agora, os apaixonados ativistas anti-Feliciano a
promover também um beijaço, a fazer também um barraco, a pintar a cara e gritar
bem alto: fora mensaleiros, vocês não representam o Brasil”, disse a
jornalista.
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