Em um vídeo gravado durante um culto na
quinta-feira, dia 28 de março de 2013, o deputado federal do Partido Social
Cristão (PSC) aparece fazendo uma espécie de desabafo. Ele contou que, como
pastor, está sendo impedido de pregar em alguns lugares e com isso teve de
cancelar muitas de suas agendas. Com isso, não tem condições de continuar
pagando seu programa de TV veiculado pela CNT.
Mais do que isso, Marco Feliciano afirmou que
recebeu mais de 100 ameaças de morte e que aprendeu a respeitar os seus
“inimigos” do movimento gay. Para ele, a falta coragem ao povo evangélico neste
momento. O pastor pediu “ajuda”, dizendo que apenas as pessoas dizendo que
estão orando pode ser um sinal de covardia.
Durante todo o tempo, Feliciano disse que as
demonstrações públicas dos ativistas LGBT são manifestações de coragem que
falta aos crentes. Para ele “não é Marco Feliciano, Partido Social Cristão,
quem está ali hoje… é o cristianismo”. Se falhar nesse momento, o pastor acha
que poderá demorar 20 ou 30 anos para que os evangélicos tenham outra chance
dessas.
Embora diga estar sofrendo e sua família
também, o pastor conta que pessoas estão colocando obras de bruxaria na frente
das igrejas “Catedral do Avivamento” que ele fundou. Intitulando-se “uma voz
pela família” que está tentado quase sozinho lutar no Congresso para que o
casamento gay não seja reconhecido.
Por fim, ele acredita que a igreja está “de
braços cruzados”, por isso desafiou os líderes e artistas evangélicos a se
manifestarem em prol da família. Feliciano acredita que todos os pastores do
Brasil irão passar pelo que ele está passando em breve, caso as leis que
criminalizam a homofobia sejam aprovadas.
Comparando-se ao pastor Martin Luther King
Jr., que lutou e morreu pelos direitos humanos nos Estados Unidos, Feliciano
pediu ajuda e convocou a igreja a se posicionar antes que seja tarde.
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