Segundo o
pastor, “além de as leis brasileiras não permitirem o casamento com mais de um
cônjuge simultaneamente, Deus também condena a poligamia”.
Malafaia diz
que no Velho Testamento, a poligamia era adotada por uma questão cultural: “Na
civilização antiga, as famílias eram organizadas em tribos e viviam sob o
regime do patriarcado, que dava ao homem poderes sobre a família e domínio
sobre a mulher. A poligamia era livremente praticada naquela época porque ainda
não haviam sido reveladas as leis divinas que regem os relacionamentos e outros
aspectos da vida. O padrão de comportamento ético e moral da população era
baseado em questões culturais, no senso comum”, contextualiza o pastor.
Comentando os
argumentos que citam o Velho Testamento como referência de permissão para que
um homem tenha mais do que uma mulher, Malafaia afirmou que no próprio texto
bíblico, há vários casos de problemas recorrentes da poligamia.
“A lição
bíblica é clara: a poligamia causou graves problemas ao relacionamento
familiar. Vemos isso no Antigo Testamento, na história dos patriarcas e dos
reis de Israel. Por exemplo, o nascimento de Ismael, o filho que Abraão teve
com Agar, uma escrava egípcia, provocou tanto ciúme e tanta rivalidade entre
ela e Sara, a esposa legítima do patriarca, que Agar foi expulsa de casa com o
filho, e Abraão teve de separar-se de Ismael de vez (Gênesis 16.1-9; 21.8-14)”.
Em sua defesa
da monogamia, Silas Malafaia afirma que o Novo Testamento estabelece esse
conceito: “Esse foi o padrão estabelecido por Deus para o relacionamento entre
o homem e a mulher; padrão reafirmado por Jesus em Marcos 10.7,8 [...] Vários
textos sagrados condenam as relações extraconjugais (adultério), a poligamia, o
incesto e demais práticas sexuais contrárias aos princípios estabelecidos por
Deus”.
Confira
abaixo, a íntegra do artigo “Por que a poligamia é pecado e crime se na
civilização antiga era permitido?”, do pastor Silas Malafaia:
Entenda uma coisa: além de as leis
brasileiras não permitirem o casamento com mais de um cônjuge simultaneamente,
Deus também condena a poligamia.
Na civilização antiga, as famílias
eram organizadas em tribos e viviam sob o regime do patriarcado, que dava ao
homem poderes sobre a família e domínio sobre a mulher. A poligamia era
livremente praticada naquela época porque ainda não haviam sido reveladas as
leis divinas que regem os relacionamentos e outros aspectos da vida. O padrão
de comportamento ético e moral da população era baseado em questões culturais,
no senso comum.
Ainda assim, a lição bíblica é clara:
a poligamia causou graves problemas ao relacionamento familiar. Vemos isso no
Antigo Testamento, na história dos patriarcas e dos reis de Israel.
Por exemplo, o nascimento de Ismael, o
filho que Abraão teve com Agar, uma escrava egípcia, provocou tanto ciúme e
tanta rivalidade entre ela e Sara, a esposa legítima do patriarca, que Agar foi
expulsa de casa com o filho, e Abraão teve de separar-se de Ismael de vez
(Gênesis 16.1-9; 21.8-14).
O ciúme que as irmãs Raquel e Leia
tinham do marido, Jacó, causou inúmeros problemas familiares a elas, aos filhos
e ao patriarca (Gênesis 30.1-24; 37.1-4,17-36).
O menosprezo que Ana sofreu por parte
de Penina, a outra esposa de Elcana, causou-lhe muito sofrimento (1 Samuel 1).
Salomão, por motivos políticos,
casou-se com 700 princesas e teve 300 concubinas. Por fim, acabou adorando
outros deuses, desobedecendo ao Senhor, e sofrendo funestas consequências (1
Reis 11.1-11).
Os países muçulmanos ainda hoje adotam
a poligamia, por uma questão cultural. Porém, só a família monogâmica tem a
chance de manter um relacionamento estável, tanto na área espiritual como na
emocional, porque esse foi o padrão estabelecido por Deus para o relacionamento
entre o homem e a mulher; padrão reafirmado por Jesus em Marcos 10.7,8.
Nesse texto bíblico não é dito que o
homem se unirá a suas mulheres. Está no singular: um homem se unirá a uma
mulher, especificamente à sua mulher, e não à de outrem. Jesus enfatizou o
casamento de um homem com uma só mulher, e não o de um homem com várias
mulheres, ou vice-versa. Ele condenou o adultério.
Em suma, vários textos sagrados
condenam as relações extraconjugais (adultério), a poligamia, o incesto e demais
práticas sexuais contrárias aos princípios estabelecidos por Deus. Leia
Êxodo 20.14,17; Levítico 18;
Deuteronômio 22.2; 1 Timóteo 3.2,12; Tito 1.6.
Sugestões de leitura: Mateus
5.27,28,32; 19.18; João 8.11; 1 Coríntios 6.15,16,18
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