Segundo o porta-voz da Santa Sé, Frederico
Lombardi: “o encontro foi extremamente frutuoso e significativo do objetivo
ecumênico que também neste pontificado se leva por diante sem incertezas”.
Schneider cumprimentou o Papa pela sua
eleição e afirmou ser “entusiasmante” a escolha do nome Francisco, pois lembra
“um santo que fala verdadeiramente a todos os cristãos”. Schneider e o Papa
falaram sobre o “valor do ecumenismo dos mártires”, recordando o sofrimento dos
fiéis de várias confissões cristãs que morreram durante o regime nazista. “O
sangue derramado dos mártires é algo que une profundamente as diferentes
confissões cristãs no testemunho comum por Cristo”.
Em 2017, a Igreja Luterana irá comemorar os
500 anos da Reforma Protestante, que gerou a separação dos evangélicos de Roma.
Schneider ressaltou que será um momento extremamente importante para a Igreja
evangélica. Ambos falaram sobre os avanços no ecumenismo e nas relações entre a
Igreja Católica e a tradição da Reforma.
Foi lembrada também a visita de Bento 16 a
Erfurt, Alemanha, em 2011, quando o agora papa emérito se reuniu com
representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã no antigo convento dos
Agostinhos, onde viveu Martinho Lutero (1483-1546) antes de iniciar a Reforma.
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