Entre eles, não fazer comentários ou
“análises” sobre a cantora Daniela Mercury que “saiu do armário” recentemente,
nem darem espaço para as polêmicas envolvendo o deputado pastor Marco Feliciano
e/ou suas declarações.
Os vetos podem ser facilmente
entendidos, comandada pelos religiosos da IURD, a Record não quer ficar
promovendo a causa gay na emissora. Afinal, Daniela trocou o esposo por uma
jornalista, diz estar casada e feliz e agora faz parte do grupo de artistas que
se tornaram ativistas LGBT. A emissora falou brevemente sobre o assunto no seu site
(R7) e no “Programa da Tarde”, logo que a cantora fez a revelação. Porém, com
as ordens “de cima” nem mesmo programas como o “Hoje em Dia”, “Programa da
Tarde” e o “Domingo Espetacular” que falam sobre a vida de celebridades,
puderam explorar o tema.
Quanto a Feliciano, além de ser ligado
a outra igreja evangélica, a Assembleia de Deus, o PRB, braço político da IURD
apoia Dilma enquanto o PSC do pastor Marco está em rota de colisão e deve
abandonar a base do governo em breve.
Além disso, Feliciano e Edir Macedo
tiveram uma discussão pública em 2011, quando o bispo publicou em seu blog um vídeo comparando os cultos
afro-brasileiros aos cultos pentecostais e declarou ser “um exemplo típico de
desgraça causada aos incautos, por desconhecerem o verdadeiro batismo do
Espírito Santo.”
Na época, Feliciano publicou um vídeo
seu pregando em uma igreja em Brasília, quando se referiu a postagem do blog de Edir Macedo. “Esse senhor que eu citei
[Macedo] falou que há um antiespírito que se manifesta no culto pentecostal. Eu
não sou juiz, mas uma pessoa que fala uma coisa dessas perdeu o juízo”.
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