A decisão do CRP-PR ignora a decisão da Justiça Federalem
novembro do ano passado, quando a sentença de cassação de seu registro
profissional foi anulada através de um mandado de segurança expedido pelo juiz
Cláudio Roberto da Silva.
Para a psicóloga, a postura do CRP-PR configura
perseguição religiosa: “Mesmo a Justiça tendo anulado o julgamento que cassou o
meu registro profissional, o Conselho de Psicologia deu continuidade e marcou
um novo julgamento agora no Conselho Federal [de Psicologia – CFP] eapelou no Supremo [Tribunal Federal] para
anular a decisão do juiz do Paraná. É uma perseguição absurda (Golias x Davi).
Me sinto sem direito algum, sendo humilhada, massacrada por um conselho
arbitrário de classe”, escreveu Marisa Lobo em sua página no Facebook.
O caso vem se arrastando há anos, e em 2012, a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) expediu um parecer sobre o caso, considerando “descabida” a postura do CRP contra
a profissional de psicologia.
Marisa, no entanto, reforça que não vai aceitar a mordaça: “Mesmo tendo
provado que não ‘curo gays’ – aliás fato inventado por eles mesmos -, querem me
cassar porque me recuso a parar de dizer que sou cristã e que ex gays existem.
Ditadura e perseguição. Que Deus me ajude!”, acrescentou.
A psicóloga acredita que o agendamento do novo julgamento é uma
movimentação em retaliação à participação dela em uma audiência pública
promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) para ouvir o
depoimento de ex homossexuais.
“Coincidentemente, quando a CDHM aprovou a
audiência pública para defender a existência de ex gays?”, questionou Marisa
Lobo, em declaração dada ao Gospel+. Ela
será representada pelo advogado Rafael Novais no julgamento do próximo dia 22
de maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário