Verônica
Bolina, 25 anos, foi espancado por policiais do 2º DP em São Paulo, logo após arrancar a
mordidas a orelha de um carcereiro. Porém, antes do travesti ser agredido, ele
já havia agredido uma senhora de 73 anos, chamada Laura, e só não a matou
porque outro travesti, de nome Beatriz, interviu e chamou a Polícia.
No entanto, a
imprensa deu grande destaque à notícia do espancamento de Verônica na
delegacia, sem enfatizar o motivo de ele ter sido preso e que um carcereiro
tinha perdido uma orelha.
A
partir desse ponto, muitos ativistas gays, incluindo Jean Wyllys, criaram a hashtag#SomosTodosVerônica, numa espécie de
campanha de apoio ao travesti, que teria tido seu cabelo cortado na delegacia.
Para Marisa
Lobo, houve desonestidade intelectual: “Em primeiro lugar, a travesti não teve
cortado o cabelo, porque aquilo é peruca. Então é uma desonestidade intelectual
por parte da mídia e de certos deputados em mentir sobre o caso”, frisou.
A psicóloga
destaca que apurar fatos e formar uma opinião equilibrada do caso não é
preconceito sexual: “Aí vem a imprensa, vem a mídia, vem esse ‘deputadozinho’
defensor dos direitos humanos, Jean Wyllys, e vitimiza a situação porque era
uma transexual. Nada justifica a violência sofrida pela Veronica, mas a
realidade do que a mídia tem mostrado não é essa. Não foi um espancamento por
parte dos policiais, e sim um espancamento dentro da cela. Mas os direitos
humanos não querem nem saber”, pontua Marisa Lobo.
Veja o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=-OuwALrjUSA
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