O vídeo, de 29 minutos, postado em sites jihadistas,
mostra um grupo de pelo menos 16 homens decapitados em uma praia e um outro
grupo de 12 pessoas baleadas à morte em uma área de deserto. Eles são
identificados como membros da "Igreja etíope inimiga".
Em meados de fevereiro, o EI divulgou um vídeo que
mostra a decapitação em uma praia de 21 homens, a maioria confissão copta
egípcia, com uma produção semelhante ao vídeo divulgado neste domingo.
Os 12 homens, com roupas laranja, são levados para a
praia antes de serem colocado no chão e decapitados com uma faca. Enquanto
isso, em uma área de deserto, 16 homens vestidos de preto são mortos à
queima-roupa.
Um homem vestido de preto falou em inglês, enquanto os
outros algozes, um atrás de cada prisioneiro, aparecem completamente vestidos
em trajes militares, e permanecem em silêncio. Todos estão mascarados. Ele,
segurando uma arma, ameaça matar os cristãos que não se converterem ao Islã.
As imagens das execuções concluem o vídeo de 29 minutos.
Antes, homens apresentados como cristãos sírios aparecem explicando que os
jihadistas lhes deram a opção de se converterem ao Islã ou pagar uma multa, e
que eles decidiram dar dinheiro.
O vídeo, que ostenta o logotipo da EI, não especifica como ou onde as vítimas foram capturadas. Lembra a gravação que o grupo jihadista transmitiu em meados de fevereiro, em que mostrava a decapitação de 21 homens em uma praia, a maioria egípcios de confissão copta cristã.
O vídeo, que ostenta o logotipo da EI, não especifica como ou onde as vítimas foram capturadas. Lembra a gravação que o grupo jihadista transmitiu em meados de fevereiro, em que mostrava a decapitação de 21 homens em uma praia, a maioria egípcios de confissão copta cristã.
O EI controla áreas inteiras da Síria e do Iraque, onde
proclamou um califado, em que multiplica assassinatos e execuções. Alguns
desses atos são filmados em vídeo e transmitidos - como o deste domingo - como
forma de propaganda para os jihadistas.
O grupo ultrarradical fincou raízes na Líbia se aproveitando da desordem em um país onde milícias armadas vagueiam e dois governos rivais tentam se impor. Os jihadistas controlam, entre outras áreas, a região de Sirte, uma cidade costeira a cerca de 450 quilômetros a leste da capital Trípoli.
Etíopes na Líbia
É a primeira vez que o EI filma a execução de etíopes. Quase dois terços da população da Etiópia, um país da África Oriental, é cristã, principalmente ortodoxos coptas, uma comunidade que diz viver no chifre da África desde o século I.
O grupo ultrarradical fincou raízes na Líbia se aproveitando da desordem em um país onde milícias armadas vagueiam e dois governos rivais tentam se impor. Os jihadistas controlam, entre outras áreas, a região de Sirte, uma cidade costeira a cerca de 450 quilômetros a leste da capital Trípoli.
Etíopes na Líbia
É a primeira vez que o EI filma a execução de etíopes. Quase dois terços da população da Etiópia, um país da África Oriental, é cristã, principalmente ortodoxos coptas, uma comunidade que diz viver no chifre da África desde o século I.
Muitos etíopes fugiram de sua terra natal em busca de
trabalho, principalmente com destino à Líbia, onde havia muita mão-de-obra
estrangeira antes que o país mergulhasse no caos após a queda do regime de
Muammar Khadafi no final de 2011.
Os etíopes também se dirigem à Líbia para, a partir de
suas costas marítimas, partirem numa perigosa viagem para a Europa, através do
Mediterrâneo.
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