A apresentadora do telejornal SBT Brasil e do
programa Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan AM, afirmou que gosta de ouvir heavy metal, além de “rock, pop, blues, jazz, gospel, reggae”
e outras coisas.
De seu gosto por heavy metal, em particular pela banda Iron Maiden, Sheherazade
disse que aprendeu muito sobre história com as músicas da banda durante sua
adolescência, e o interesse pela mensagem das músicas a ajudou a aperfeiçoar
seu inglês.
“Prefiro o Iron Maiden a qualquer outra banda, que, na minha opinião, é
quem melhor representa o ‘metal pesado’. Conheci o Maiden ainda criança, aos 12
anos, através do meu irmão mais velho, que me apresentou o álbum ‘Live After
Death’. O encarte do LP já me encantou de cara. Aquele monstro meio morto, meio
vivo, saindo de uma sepultura, num antigo cemitério inglês em meio a uma
tempestade de raios… fiquei petrificada. Nessa época, eu tinha uma fascinação e
grande curiosidade por cemitérios. Amava filmes de terror e do Hitchcock.
Quando ouvi aquela música furiosa, e ao mesmo tempo melodiosa e elaborada, na
voz do Bruce Dickinson, me apaixonei pela banda. Tempos depois passei a
traduzir, por conta própria, as letras das músicas (nesse tempo não havia
Google). Minha admiração só aumentou, porque muitas canções eram verdadeiras
aulas de história. Foi através de uma música do Iron que ouvi falar de um ‘tal’
Winston Churchill. Na introdução de ‘Aces High’, que fala dos ataques aéreos da
Inglaterra durante a Segunda Guerra, há um trecho de um famoso discurso do
premiê. Aprendi muito com a banda e aproveitei para aperfeiçoar o meu inglês
também”, contou a jornalista, em entrevista ao Uol.
Evangélica, Rachel Sheherazade é considerada
controversa por seus colegas de imprensa, devido às suas opiniões fortes e
contundentes sobre questões como redução da maioridade penal, corrupção e
cultura popular. Nessa entrevista, Sheherazade destacou a depreciação que as
mulheres sofrem no funk e frisou que nunca passou por nada parecido por gostar
de heavy metal.
“Não encaro o heavy metal como um estilo musical machista. Não vejo essa
exploração excessiva da sensualidade feminina. Talvez eu esteja desinformada,
mas como sempre concentrei minhas atenções e minha “devoção” no Iron Maiden,
nunca percebi machismo em suas músicas. Vejo machismo e depreciação das
mulheres no funk. É deplorável”, opinou.
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