A denominação, que tem aproximadamente dois milhões
de fiéis apenas nos Estados Unidos, anunciou a mudança no texto de sua
constituição após a maioria dos 171 órgãos regionais terem se manifestado a
favor do casamento gay.
Agora, o capítulo que fala sobre o tema na
constituição da Igreja Presbiteriana diz que a denominação reconhece como
casamento um “compromisso único entre duas pessoas, tradicionalmente um homem e
uma mulher”. Anteriormente, o texto restringia esse reconhecimento ao
“compromisso único entre um homem e uma mulher”.
De acordo com informações do site português Notícias Ao
Minuto, o texto será ratificado formalmente e entrará em vigor a partir do
próximo dia 21 de junho.
O reconhecimento do casamento gay na Igreja
Presbiteriana norte-americana comprova uma tendência verificada em 2011, quando
a denominação aprovou a ordenação de clérigos homossexuais.
Divisão
A aceitação do casamento gay nas igrejas
norte-americanas tem gerado um debate, protagonizado por aqueles que que
defendem a ideia como forma de legalizar o que já acontece na realidade, contra
os que apontam a Bíblia como razão para continuar reprovando a
homossexualidade.
O pastor Rob Bell, apoiador do casamento gay, disse
recentemente que é inevitável que as uniões homossexuais sejam permitidas e
reconhecidas entre os evangélicos. “Muitas pessoas [homossexuais] já estão lá
[na igreja]. Achamos que é inevitável e estamos a momentos de distância da
aceitação da Igreja”.
Já o pastor Woody Butler entende que a aceitação do
casamento gay marcará a queda da igreja: “Muito poucas igrejas pentecostais
cheias do Espírito Santo abriram as portas para o casamento gay, mas
infelizmente algumas já abriram. Para mim, as denominações que fazem isso estão
dando um passo para a queda da igreja nos Estados Unidos”.
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