O atual presidente da CDHM, deputado
Assis do Couto (PT-PR), rejeitou a candidatura avulsa de Sóstenes Cavalcante,
alegando que havia um acordo entre os partidos de que a presidência da comissão
ficaria com Paulo Pimenta (PT-RS).
“Eu indefiro a candidatura avulsa,
respeitando a indicação oficial que é tirada com base na proporcionalidade”,
disse Couto. A decisão terminou adiando a eleição da nova diretoria da CDHM,
segundo informações do G1.
Sóstenes Cavalvante é pastor da
Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) e contou com o apoio do pastor
Silas Malafaia para se eleger pela primeira vez a um mandato. Sua candidatura
avulsa contava com apoio de diversos parlamentares, como por exemplo, Jair
Bolsonaro (PP-RJ) e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ex-presidente da CDHM.
No Twitter, Feliciano disparou
críticas contra o PT e acusou o partido de se mobilizar contra os evangélicos
em geral: “Porque o deputado Sóstenes não pode presidir a CDHM? Desde ontem
articulamos, para mostrar para todos que [a implicância] não é [com o]
Feliciano, é qualquer evangélico! O regimento foi alterado na surdina proibindo
candidatura avulsa, mas encontramos no próprio regimento apoio para candidatos
do Bloco do PT. Temos votos. Temos o regimento. Mas agora é esperar a coragem dos
líderes de partidos em manter nossos nomes da comissão. Usam o argumento
“acordo político” não se quebra. Mas quando fui o candidato acordado, o PT,
PSOL, PCdoB e outros se levantaram contra”, criticou Feliciano.
O pastor ainda enviou uma mensagem de
apoio ao colega de parlamento e ministério: “Preconceito! Perseguição
religiosa! Tudo isso e mais um pouco! Amigo deputado Sóstenes, não recue! Estou
do seu lado amigo”, escreveu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário