A ofensiva área
visou os combatentes jihadistas que estavam próximos da cidade de Tell Tamer,
segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSH), mesma ONG que
alertou para o número de reféns levados pelos terroristas.
A equipe de
coalizão fez 14 ataques, cinco deles foram lançados em postos táticos do EI
perto de AL Hasakah e em posições perto de Kobane. Outros noves ataques foram
lançados no Iraque perto de Al Asad, Fallujah, Mosul e outras localidades.
Com a divulgação
da quantidade de pessoas sequestradas, o Estados Unidos condenou a ação e
exigiu a liberação dos reféns. Os ataques serviram de repressão contra os
terroristas que avançam seu califado fazendo com que milhares de pessoas fujam
de suas casas.
Em Tell Tamer o
EI já controla 10 vilarejos cristãos, os moradores tentam fugir para outras
localidades em busca de segurança. Mais de 1.000 famílias, aproximadamente
5.000 pessoas, deixaram a área se dirigindo para Qamishli. “Estão desesperados,
na miséria total, porque deixaram tudo para trás”, disse Jean Tolo, líder da
organização assíria de ajuda e desenvolvimento nesta cidade.
Para o diretor
da rede assíria de direitos humanos, com sede na Suécia, o Estado Islâmico irá
usar os reféns como escudos humanos. Os jihadistas também podem negociar a
soltura desses cristãos em troca dos prisioneiros do EI levados pelos soldados
curdos.
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