Vendadas, as vítimas eram apresentadas numa espécie
de “tribunal” ao ar livre, e o povo assistia às cenas surreais a metros do
local onde os corpos caíam.
Segundo informações do jornal inglês Daily Mirror,
a execução aconteceu na Síria, e a multidão disputava os melhores lugares em
frente aos prédios e aos gritos, demonstrava ansiedade pelas execuções.
Os atos de terror foram publicados pelo grupo
Raqqa, um aliado do Estado Islâmico, com fotos em seu perfil no Twitter..
Na Síria, a homossexualidade é crime com pena de
prisão prevista na lei. Porém, nos territórios dominados pelo Estado Islâmico,
a prática homossexual é punida com a morte.
Esse caso não foi o único. Há meses o Estado Islâmico
divulga fotos e vídeos da execução de homossexuais nos mesmos moldes. Em
dezembro de 2014, um homem atirado de um prédio sobreviveu à queda, mas
terminou assassinado pela multidão, que o apedrejou.
Perdão
Uma menina cristã iraquiana que perdeu sua casa e
teve todo o vilarejo onde vivia destruído pelo Estado Islâmico afirmou que
perdoa os terroristas.
Identificada apenas como Myriam, se disse grata a
Deus por ter sobrevivido ao ataque, enquanto muitos de seus amigos perderam a
vida, e que perdoa os extremistas pois Deus proveu todas as necessidades de sua
família.
“Não faria nada contra eles. Eu somente peço a Deus
para perdoá-los […] Tínhamos uma casa e estávamos entretidos, o que não
acontece aqui, mas graças a Deus, porque provêm para nós“, disse Myriam quando
questionado pelo repórter da emissora SAT-7 sobre o que faria se pudesse deter
o Estado Islâmico.
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