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Dois pastores evangélicos e um
padre do Amazonas e se manifestaram contra o que chamam de “partidarização das
igrejas” nas eleições do Estado. A denuncia é de que líderes religiosos
estariam recebendo dinheiro para apoiar candidatos. Os líderes também
criticaram o uso dos templos como currais eleitorais e defenderam o voto livre,
responsável e consciente por parte dos fieis. A entrevista foi publicada
pelo jornal “A Crítica”.
José João Mesquita, pastor presbiteriano e membro do Conselho
de Referência da Aliança Cristã Evangélica do Brasil, afirma que no período
eleitoral o papel dos líderes religiosos é “orientar para que os membros
exerçam a cidadania votando de forma consciente, livre e responsável, mas sem a
imposição de uma ideologia político-partidária”.
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Pastor João José |
O pastor critica as igrejas
evangélicas que, há alguns anos, vêm abusando no apoio dado a alguns
candidatos, chegando a fazer campanhas internas e que estão transgredindo a lei
sorrateiramente.
Mesmo sem citar nomes, asseverou
que as “igrejas e denominações religiosas, estão se comportando
hipocritamente fazendo campanha política.”
Ele fez ainda uma denúncia: “Na
política do Brasil, está aí o escândalo do mensalão. Fala-se na cidade que
estão correndo valores que são milhões que algumas igrejas estão recebendo para
apoiar a pessoa que representa o grupo que tem mais poder e dinheiro.Um pastor
me confidenciou que foi procurado por uma pessoa ligada a esse grupo com um pacote
de dinheiro, R$ 3 mil e que ele estaria numa relação de 120 pessoas que eu
chamo do ‘mensalinho’ evangélico de Manaus. Vieram procurá-lo porque ele tem
uma igreja com 800 pessoas. Ele recusou. Estão corrompendo pastores e o pior é
que o nome dele foi indicado por um pastor dessa cidade”.
Fonte:|Pátio Gospel Noticias
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