Ligadas à
Assembleia de Deus, as alunas não usam calças, decotes e
transparências. "Eu cheguei para o diretor e disse 'nós podemos usar
saia, somo evangélicas?'. Ele disse que não ia interferir na religião de
ninguém, que podíamos usar saia, mas que queria ver o tamanho da saia da gente.
Nossas saias estão bem decentes, estão em um tamanho ótimo", contou a
estudante Taylene Batista.
A mãe de uma
das alunas, Maria José Ferreira, ficou surpresa com a decisão da direção.
"Desde quando ela estuda aqui, que virou evangélica, usou saia, nunca
tinha sido proibida de entrar", reclamou.
No final da
tarde, as alunas barradas foram chamadas para uma reunião com o diretor da
escola. "Ele disse que foi um mal entendido, que ele tinha passado para o
porteiro que não podia entrar no colégio com saia acima do joelho. Foi criado
um Comitê de Fardamento, formado por nós mesmos, e, a partir de amanhã [quinta,
27], nós vamos poder entrar de saia. Acreditamos que foi um mal entendido, por
isso não estamos com raiva do diretor", disse a estudante Raiane Trindade.
A Secretaria
Estadual de Educação informou que vai encaminhar, ainda esta semana, a Comissão
de Direito do Aluno para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis. A
secretaria disse também que todas as provas das alunas que não entraram hoje na
unidade de ensino foram remarcadas e que o diretor da escola será notificado
com uma medida administrativa.
O fardamento
entregue pela Secretaria de Educação consiste em camisa e mochila. A
recomendação é que a camisa seja usada com calça jeans e tênis, mas essa
sugestão não é obrigatória.
G1|Pátio Gospel Noticias
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