A Agência Internacional de
Notícias Assírias noticiou
o protesto do clérigo muçulmano Abu Islam, que rasgou e queimou uma Bíblia em
frente a milhares de islâmicos, no Egito. Sua ação foi recebida com aplausos de
rebeldes contrários ao cristianismo. Antes de entrar em seu carro, Abu Islam
voltou-se à multidão e avisou: "Da próxima vez, vou urinar sobre
ela".
Em sua manifestação, o líder muçulmano declara, com o Alcorão (livro sagrado do Islã) em suas mãos: "Esse é o livro de verdade e de paz. O lugar certo para as palavras deste livro é sobre nossas cabeças, porque é a verdadeira inspiração". Segurando a Bíblia Sagrada, ele continua: "Este é o livro que aquele ‘cão’ Terry Jones acredita, assim como aqueles cristãos egípcios que vivem na América com ele. Hoje eu só posso destruí-lo."
Ele então, começa a rasgar a Bíblia e jogar pedaços das folhas sobre a multidão, em meio a gritos de "Ala é grande" e "Judeus, o exército de Maomé está vindo." Um homem de azul, ao lado de Abu Islam queima a Bíblia, elevando-a para todos verem.
Em sua manifestação, o líder muçulmano declara, com o Alcorão (livro sagrado do Islã) em suas mãos: "Esse é o livro de verdade e de paz. O lugar certo para as palavras deste livro é sobre nossas cabeças, porque é a verdadeira inspiração". Segurando a Bíblia Sagrada, ele continua: "Este é o livro que aquele ‘cão’ Terry Jones acredita, assim como aqueles cristãos egípcios que vivem na América com ele. Hoje eu só posso destruí-lo."
Ele então, começa a rasgar a Bíblia e jogar pedaços das folhas sobre a multidão, em meio a gritos de "Ala é grande" e "Judeus, o exército de Maomé está vindo." Um homem de azul, ao lado de Abu Islam queima a Bíblia, elevando-a para todos verem.
O Dr. Mustafa Maraghy, professor de direito
Islâmico na Universidade do Cairo, apresentou uma queixa contra o clérigo à
Procuradoria Geral. A denúncia citou o verdadeiro nome do clérigo, que é Ahmed
Abdullah e afirma que ele é o dono do canal de TV Nação Islâmica. O pedido do
acadêmico é punição por desacato da religião, perturbação da segurança e a paz
pública.
Maraghy, que é o presidente da Coalizão dos
Cristãos Coptas, disse que rasgar e queimar um exemplar da Bíblia, sagrada para
os cristãos do mundo todo, é um "ato vil e bárbaro". Ele acrescentou
que não é permitido difamar religiões no Egito. "Os mesmos sentimentos que
temos por causa do filme que insultou o profeta Maomé, sentimos por este ato
criminoso", afirmou.
Prometeu ainda que a Coalizão Copta não irá ignorar
tais atitudes, mas vai processar as pessoas responsáveis pelos atos ofensivos.
A União da Juventude Copta apelou ao presidente do Egito, Moahamed Morsi, por
uma intervenção imediata, a fim de conter quaisquer esforços para aumentar
ainda mais a divisão e a violência entre muçulmanos e cristãos.
A Coalizão, que tem entre seus membros muçulmanos e
coptas, emitiu um comunicado oficial condenando o filme "A Inocência dos
Muçulmanos" (tradução livre), considerado ofensivo ao Islã. Magdy Saber,
porta-voz da União da Juventude condenou o ato de Abu Islam. Ele exigiu que as
autoridades tomem as medidas necessárias para evitar uma guerra santa entre os
egípcios. "Se nós condenamos os cineastas que fizeram esse filme sobre
Maomé e que não moram no Egito", disse ele, " também devemos condenar
este ato vergonhoso aqui no Egito, ressaltando a necessidade de punir Abu Islam
por suas ações irresponsáveis."
Em entrevista ao jornal local Mohit, Abu Islam negou ter queimado a Bíblia,
dizendo: "Eu rasguei-a e atirei-a para os manifestantes pisarem nela com
seus sapatos." Ele acrescentou: "Da próxima vez eu vou fazer o meu
neto urinar sobre ela. Como diz o ditado, olho por olho e dente por dente. A
culpa é de quem começou tudo".
Ao ser lembrado de que os produtores do filme não
representam todos os coptas e nem o povo americano e, portanto, seu livro
sagrado não deveria ser insultado como resposta, Abu Islam foi enfático:
"Se alguém fez algo ruim, todo mundo leva a culpa. Será que todos os
muçulmanos são responsáveis pela dor que Osama bin Laden causou? Deixe-os
provar o mesmo que mundo islâmico teve de engolir".
"Até agora não ouvimos nenhuma condenação de qualquer organização
muçulmana sobre o caso, como a nossa igreja fez sobre o filme
anti-Islã,"disse o ativista copta Mark Ebeid. Ore pela paz no Egito ; para
que os cristãos saibam lidar com esses conflitos com a mesma sabedoria e amor
que Jesus nos ensinou e assim, a situação não piore ainda mais.
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