A Justiça
de Minas Gerais determinou que a Câmara Municipal de Belo Horizonte suspenda a
tramitação do Projeto de Lei 1802/2011 que prevê a venda de três ruas do bairro
São Cristóvão para a ampliação do tempo da Igreja Batista da Lagoinha.
A reportagem do jornal Estado de Minas afirma que além da venda de
espaço público também está em jogo a venda de imóveis que ficaram ilhados com a
construção do templo com capacidade para 30 mil pessoas.
A decisão foi publicada no dia 20 tendo como base um pedido do vereador
Iran Barbosa (PMDB), ele diz que no projeto há vícios que não deixam claro a
presença de duas casas a serem vendidas. A construção da IBL iria pegar um
trecho da Rua Ipê e duas ruas não implantadas: Serra Negra e Samuel Salles
Barbosa.
“Não acredito que a matéria tenha vícios”, disse o vereador Léo Burguês
(PSDB) para o jornal EM. Nesta semana a proposta foi enviada para o Executivo,
mas terá que voltar para a Câmara. “É um projeto ‘autorizativo’ na permuta ou
compra do terreno. Fica a cargo do Executivo se manifestar”, disse o vereador João
Oscar (PRP) que é autor da proposta e membro da igreja.
Na explicação de Iran, o vereador que votou a favor e agora é contra o
PL, não foi dito que a haviam pessoas morando na Rua Ipê. “Você não pode vender
rua onde moram pessoas. Não era isso que falava no projeto. Muitas pessoas
votavam achando que era um pedaço de terreno baldio”.
O projeto oferecia a compra da parte citada e a Igreja Batista da
Lagoinha faria o pagamento desses terrenos públicos de forma parcelada, pagando
parcelas com correção medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
e juros de 1% ao mês.
Fonte: Gospel Prime
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