Terroristas elogiaram mortes de diplomatas na Líbia
na semana passada.
Motivo da revolta é filme americano que ridiculariza o profeta Maomé.
Motivo da revolta é filme americano que ridiculariza o profeta Maomé.
O braço da rede terrorista da Al-Qaeda no
norte da África pediu que muçulmanos matem representantes do governo dosEstados
Unidos na região em retaliação por um filme considerado
insultuoso ao profeta Maomé, e elogiou o assassinato na semana passada do
embaixador dos EUA na Líbia e outros três funcionários norte-americanos.
"Congratulamos nossos irmãos rebeldes muçulmanos que defenderam a
honra do nosso profeta... e dizemos a eles: 'a morte do embaixador dos EUA é o
melhor presente que vocês deram a esse governo arrogante e injusto'",
disse a Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês), em comunicado
publicado nesta terça-feira (18) em um site usado pelos militantes.
A AQIM, braço da Al Qaeda no norte da África, pediu aos muçulmanos, em
particular na Argélia, Tunísia, Marrocos e Mauritânia, que "matem
embaixadores e representantes dos EUA ou os expulsem e purifiquem a nossa terra
em vingança" pela honra do profeta.
O filme "A Inocência dos Muçulmanos", que teve trechos
publicados na Internet, retrata o profeta Maomé como mulherengo e provocou ira
entre os muçulmanos, despertando protestos violentos contra embaixadas dos EUA
e de outros países ocidentais no norte da África e no Oriente Médio.
Quatro norte-americanos, incluindo o embaixador na Líbia,
Christopher Stevens, foram mortos na cidade líbia de Benghazi, na terça-feira
passada, após um protesto contra o filme.
Ao menos 17 pessoas morreram desde terça-feira em consequência dos
protestos, que levaram os EUA a enviar tropas para reforçar a segurança de suas
missões diplomáticas.
A AQIM surgiu em consequência do conflito civil na Argélia,
mas gradualmente avançou para o Saara e aumentou sua participação em ataques
recentemente, principalmente sequestrando ocidentais na região.
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