O
Convento de São Francisco, localizado no Monte Sião em Jerusalém, amanheceu com
a porta pichada contendo inscrições contra Jesus. Um grupo desconhecido seria o
autor do ato de vandalismo feito na manhã desta terça-feira (2), levantando
suspeitas de que por trás do ato estaria um grupo de colonos judeus radicais.
De acordo com a Agência EFE, o porta-voz da polícia
israelense, Miki Rosenfeld, teria afirmado que as investigações seguirão a
linha de casos similares que aconteceram na Terra Santa nos últimos meses.
“Ainda é cedo para saber quem são os autores, mas a
investigação vai na mesma linha da que abrimos há meses após casos similares”.
Há um mês outra igreja cristã foi pichada por
vândalos, as suspeitas seriam de que o tal grupo estaria protestando contra as
ações do governo naquela região. Além de igrejas cristãs, alguns centros de
culto islâmicos também foram atacados.
Há menos de um mês o alvo dos vândalos foi o
Mosteiro de Latrun, que fica cerca de 20 quilômetros de Jerusalém. As portas
foram incendiadas e nas paredes alguns inscrições contra Jesus foram escritas.
O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou que
os atos “vão contra os princípios do judaísmo” ao se pronunciar sobre os casos.
Já o negociador palestino, Saeb Erekat, acusou a ocupação israelense pelos
ataques. “Após 45 anos de ocupação israelense, a cultura do ódio e do racismo
se transformou na corrente central entre os israelenses”.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário