O pastor
Ciro Zibordi escreveu em seu blog no domingo (30) uma reflexão sobre o atual
momento da Igreja Assembleia de Deus no Brasil, questionando se as igrejas que
levam este nome estão sendo influenciados pelas igrejas neopentecostais, se
afastando assim dos princípios desta denominação centenária.
Em alguns tópicos o pastor falou como a pregação do evangelho tem sido
trocada por outras atrações a fim de atrair os fiéis citando os shows, festas e
etc. Ele critica também a inclusão da Teologia da Prosperidade nos
cultos das Assembleias de Deus e outras práticas consideradas por ele como
“bizarras”.
“Pregações sobre a obra expiatória do Senhor Jesus e as ministrações do
Espírito Santo cederam espaço para a falaciosa Teologia da Prosperidade e o
famigerado ‘reteté’”, escreveu ele.
“A exposição das Escrituras sob a unção do Espírito não é mais suficiente.
É preciso animar auditório e recorrer a práticas bizarras, como derramar jarras
de azeite sobre a cabeça”.
Mas ao notar essa diferença crescente entre as igrejas, ele percebe que
há pastores que não se deixaram influenciar pelas tendências criadas pelas
igrejas neopentecostais e continuam seguindo o que ele chama de “caminho
estreito”.
Leia:
“Em muitas Assembleias de Deus:
- O tempo da exposição da Palavra de Deus foi suprimido ou
reduzido por causa de shows de coreografia ou peças teatrais.
- Pregações sobre a obra expiatória do Senhor Jesus e as
ministrações do Espírito Santo cederam espaço para a falaciosa Teologia da
Prosperidade e o famigerado “reteté”.
- A exposição das Escrituras sob a unção do Espirito não é mais
suficiente. É preciso animar auditório e recorrer a práticas bizarras, como
derramar jarras de azeite sobre a cabeça.
- O culto não é mais para Deus e faz-se de tudo um pouco para
agradar as pessoas e massagear seus egos. Capoeira, gospel funk, street dance,
festa jesuína e outras formas de entreter o povo têm sido adotadas como
estratégias de “evangelização”.
Está a Assembleia de Deus se neopentecostalizando? A bem da
verdade, o Deus da Assembleia tem as suas reservas na terra. Há pastores e
expoentes das Escrituras que têm cuidado de si mesmo e da doutrina (1 Tm 4.16)
e não se deixaram influenciar pelo místico neopentecostalismo. Mas muitos
líderes que se dizem assembleianos já se neopentecostalizaram, a fim de
agradarem a uma multidão de interesseiros.
Quanto a mim, continuo, por graça do Senhor, andando pelo caminho
estreito (Mt 7.13,14).
Ciro Sanches Zibordi”
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