Milhares de manifestantes viajaram de países
vizinhos para participar da manifestação e já anunciam um grande marcha no Hyde
Park, no centro de Londres, nas próximas semanas.
Masoud Alam, um dos organizadores que pertence ao
Fórum Muçulmano de Ação, disse: “Nossos próximos protestos serão nos
escritórios da Google e do YouTube em todo o mundo. Nós queremos proibir este
filme. Isso não é liberdade de expressão, há um limite para isso. Este insulto
ao profeta não será permitido. Vamos continuar protestando até que esse
material seja proibido”.
Um dos palestrantes, o xeque Faiz Al-Aqtab
Siddiqui, disse ao jornal Telegraph que “o terrorismo não é apenas quando
pessoas matam os corpos humanos, mas também quando se matam sentimentos
humanos. Os criadores desse filme têm aterrorizado 1,6 bilhão de pessoas.
Organizações como o Google são importantes e precisam assumir a
responsabilidade de civilidade. Você não pode simplesmente dizer que não
importa, que é apenas a liberdade de expressão. Isso é uma anarquia”.
A manifestação deste final de semana foi a terceira
em um mês no Reino Unido. Barricadas foram erguidas em frente à sede do Google
e foi erguida uma multidão de cartazes, com frases como: “Amamos o nosso
profeta mais que nossas vidas” e “Profeta Maomé é o fundador da liberdade de
expressão”.
Foi divulgado que cerca de 800 imãs divulgaram o
evento nas mesquitas de toda a Grã-Bretanha e ajudaram a organizar o protesto,
que durou quatro horas e bloqueou as ruas até quase a entrada do Palácio de
Buckingham.
Quando perguntado onde estavam as mulheres
presentes no protesto, um manifestante respondeu: “Bem ao fundo”.
Um porta-voz do YouTube afirmou: “Nós trabalhamos
duro para criar uma comunidade onde todos podem aproveitar, a qual permite que
as pessoas expressem suas diferentes opiniões. Este vídeo que está disponível
em vários lugares na web, mas está claramente dentro de nossas diretrizes e,
portanto, vai permanecer no YouTube”.
Fonte: Verdade Gospel.
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