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domingo, 12 de abril de 2015

Essa geração; e a Igreja de hoje.

Queridos leitores!

Trago até vocês, mais um comentário a respeito da Igreja evangélica hoje no Brasil. Sei que alguns não vão concordar comigo, mesmo assim, não deixarei de expor os meus pensamentos a respeito do assunto.

Pois bem! A cada dia que passa, mais me surpreendo com a superficialidade dessa geração. Para melhor entender essa geração, procurei adentrar ao mundo televisivo. E com o controle remoto da televisão, comecei a viajar via cabo em busca de várias opções que a mídia televisiva nos oferece. E não demorou muito tempo, para logo me senti vencido.

Tudo aquilo que eu assistir na TV não tinha nada de lazer e muito menos cultura. Na realidade, era pura perca de tempo.

Amados, na televisão os noticiários estão cada vez mais rasos, evitam temas relevantes, fogem da discussão do imparcial. A ratilização dos programas de auditórios, chega a agredir o bom senso.

A dramaturgia das novelas, por exemplo, é um desacato a arte teatral. Os diálogos são patéticos. Os programas infantis em nada educam. Simplesmente estão enchendo os cofres de suas apresentadoras, que nada têm em mente, e que ensinam comportamento éticos no mínimo questionáveis.

E na MPB (música popular brasileira), as letras medíocres para fazer sucesso, necessitam de apelar para sentidos ambíguos. Lembrando que a pouco tempo, a música que fazia sucesso em nosso País, não tinha nem letra, era penas um... tcha tcha tchá... tcha, tcha! Hoje nessa geração, pra fazer sucesso na música, é só cantar um tal de lek, lek, lek. 

Será que dá pra você entender o nível dessa geração e assimilar isso como música ou poesia? Parece que os poetas e músicos dessa geração se esforçam, mas parece que eles precisam de inspiração de tempos não tão antigos, quando dos poetas e músicos escreviam seus poemas e cações com tanta maestria.

Vendo os filmes de hoje, observamos que só exploram a violência fazendo apologia ao macabro e ao terror. Eles não conseguem criar tramas inteligentes e mostram em nossas televisões, enredos claramente repetitivos, só visando lucros. Os filmes de hoje são destituídos do ideal de fazer arte.

E as revistas, uma infinidade delas que entulham as bancas. E os livros que aparecem na lista dos best seller, são visíveis do ponto de vista literário sem nenhum proveito cultural para o leitor.

Queridos, a produção cultural do Brasil empobreceu, porque não dizer do ocidente. Faço minha as palavras do artista inglês Richester Hamilton, que disse: "Essa cultura que está aí, está sendo dirigida às massas, ela é compreensiva mas sem exigir reflexão, ela é facilmente substituível por outra emoção, ela foi produzida as pressas, ela é glamorosa, ela é sensual".

Por isso eu pergunto... "onde está a vida que nós perdemos vivendo? Onde está a sabedoria que nós perdemos com conhecimentos? E onde está o conhecimento que nós perdemos com o acúmulo de informação? O ciclo do Céu, nos levou para mais longe de Deus e mais próximo do pó.

O mais triste de tudo isso, é ver que a Igreja está sendo afetada por tudo isso, por essa cultura de massas. E essas culturas, são oriundas dos Estados Unidos, da Europa. Pois bem sabemos, que grandes babozeras de cultura teológica vem dos Estados Unidos. Eu sei que há grandes teólogos por lá e escritores que Deus tem levantado. Mas a maioria das heresias vem de lá para América Latina principalmente no Brasil e nós temos que beber todo esse caldo.

Amados! Quem não se lembra das ondas de heresias que adentraram as nossas igrejas. Por exemplo o movimento do cai, cai. As pessoas iam à igreja somente para cair. Quem não lembra da febre do dente de ouro. As pessoas iam ao culto para receber um dente de ouro. Terminava o culto era todo mundo abrindo a boca pra ver se tinham recebido um dente de ouro. Quem não lembra também do movimento do paletó ungido. Pregadores não mais pregavam ,só tiravam o paletó e jogavam e as pessoas caiam. 

Amados! Deus não divide a Glória dEle com ninguém. Se você canta é pra Glória dEle, se você prega é pra Glória dEle, tudo que você faz na Igreja, é para que o nome dEle seja glorificado, exaltado, magnificado para sempre.

Quero dizer uma coisa... o púlpito não é palco, a igreja não é plateia, a casa do Senhor ainda é chamada casa de oração, é lugar santo onde as pessoas vem sentir a presença de Deus.

Infelizmente, a tendência é transformar a igreja em um grande negócio. Há alguns pastores que estão abandonando a sua vocação de portadores de Boas Novas e estão assumindo novos papeis. Estão virando animadores de auditório e arrecadadores de fundo. Outros se vestem como empresários, fazem da igreja do Senhor uma empresa e estão contratando até segurança particular.

Alguns cultos, tenho presenciado isso, pois viajo por esse Brasil todo ministrando a inerrante e sublime Palavra de Deus, não estão mais centrado no que disse João Batista... convém que Ele (Jesus) cresça e eu diminua. Mas tem gente querendo aparecer mais que Jesus dentro da Igreja. 

Os sermões hoje, pode ser facilmente confundido com palestras de neurolinguística. Estamos conseguindo atrair grandes multidões, mas não pela força do Evangelho mas pelo que chamamos de marketing. Estamos conseguindo aproximar a plateia pela linguagem pop inserida agora no "novo evangelho", mas não estamos levando ao público nenhuma qualidade de vida.

Pudemos observar que as igrejas nunca estiveram tão cheia de pessoas, de gente, mas vazias de Deus, entupida de sincretismo religioso. A maioria dos seminário, ensinos religiosos, está sendo levedado pelo fermento chamado "liberalismo".

Algumas igrejas hoje, estão encharcadas pela miséria chamada "teologia da prosperidade". Evangelho da Graça, as pessoas não querem ouvir mais. Estão a procura do evangelho da casa nova, do carro novo, da conta gorda. Ninguém fala mais do sangue de Jesus que perdoa pecados, que é capaz de transformar vidas.

É uma teologia fajuta e mentirosa. Não sou contra a teologia, pois também sou teólogo. Mas a teologia que só fala de platão, sócrates, aristótales e bênçãos materiais, essa teologia não me serve.

Teologia que nos faz ser autossuficiente, é destrutiva. O ensino teológico legítimo, é aquele que nos torna mais e mais dependente de Deus. É aquele que nos traz prosperidade sim, mas prosperidade espiritual. 

É isso que essa geração precisa aprender. E para que ela aprenda se faz necessário que a Igreja entre cada dia pelo caminho da Graça, irrepreensível, imaculada, sem mancha, para que o mundo veja Cristo na Igreja, abraçando a doutrina e abandonando o sincretismo religioso. Deus abençoe a todos. Amém! 



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