CONVITES

Congressos, Cruzadas, Culto de Senhoras, Cultos de Mocidade, Virgília, etc...
CONTATO
Tel: (084) 8822 8763
E-mail: misterdudman@gmail.com


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Papa afirma que morte de Jesus na cruz foi “fracasso”

Papa afirma que morte de Jesus na cruz foi “fracasso”A viagem do papa Francisco a Cuba e Estados Unidos teve um peso histórico, pois foi a primeira vez que um pontífice falou diante da Assembleia das Nações Unidas e do Congresso Americano.
A programação foi intensa e a maior parte de seus discursos foi feito em espanhol, língua nativa do argentino Jorge Mario Bergoglio, seu nome de batismo.
Como já tem se tornado tradição, Francisco fez declarações que geraram polêmicas e muitas críticas. Ao passar por Cuba, não condenou o regime ditatorial dos irmãos Castro nem a conhecida perseguição religiosa na ilha.
Limitou-se apenas a dizer que “Pessoas são mais importantes que ideologias”. Uma crítica considerada inócua diante do regime comunista e ateu sob o qual vivem os cubanos há décadas.
De acordo com o Christian Post, ao chegar ao solo americano, passou por Nova York, onde liderou uma cerimônia ecumênica, com representante de diferentes religiões. O tom de suas palavras foi de união de todos os credos no memorial erguido em memória dos mortos no atentado de 11 de setembro de 2001.
Em sua oração, invocou o “deus de amor”, e não mencionou o nome de Jesus, segundo informações do Washington Post.
Papa Francisco e as religioes
Também fez um discurso polêmico, onde afirmou que os muçulmanos são “irmãos” dos cristãos e definiu a morte de Jesus na cruz como “fracasso”.  O texto completo da homilia pode ser lido aqui.
Diante do congresso americano, não tocou no assunto do momento nos EUA, que é a legalização do casamento gay. Em um país que debate intensamente se o governo deve continuar pagando por abortos, disse apenas que a humidade deve “proteger e defender a vida humana em todos os estágios de seu desenvolvimento”.
Os conservadores esperavam que o papa falasse sobre essas questões claramente, mas isso não aconteceu. Seu assunto principal tem sido o clima no mundo, tópico abordado em sua encíclica mais recente, Ladato Si.
Os contrastes entre Francisco e seu antecessor, Bento 16, tem ficado cada vez mais evidente. Na sua encíclica “Caritas in veritate”, Bento 16 defendeu a formação de uma Autoridade mundial para lidar com as crises financeiras Já Francisco, falou sobre a necessidade dessa autoridade global única, mas para cuidar das questões ambientais.
Enquanto Bento 16 disse em 2006, que o profeta Maomé só trouxe o mal, “como sua ordem para disseminar pela espada a fé que ele pregava”, Francisco disse repetidas vezes que “muçulmanos e cristãos são irmãos”.
Sobre o casamento gay, os dois papas também discordam amplamente. Francisco tem dito que não pode “julgar” e os chamou de “irmãos”. No jantar oficial do papa com Obama na Casa Branca estavam presentes vários ativistas gays católicos, além de transgêneros.
Já Bento 16, em 2013, afirmou que a união de homossexuais ameaçava “o futuro e a dignidade da humanidade”.


O que significa adorar a Deus em espirito e em verdade?

O que o Senhor diz à mulher samaritana tem a ver com três grupos de pessoas: os judeus, os samaritanos e aqueles que viriam a adorar a Deus na nova ordem de coisas que estava para ser estabelecida.

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade". João 4:23-24

A palavra de Deus é a verdade, portanto os judeus que adoravam de acordo com a Palavra de Deus adoravam em verdade. Eles adoravam no lugar correto, que era o templo de Jerusalém, e da maneira correta, que era segundo os preceitos da Lei dada a Moisés. Quando o Senhor curava alguém, mandava que a pessoa se apresentasse aos sacerdotes e fizesse as ofertas conforme mandava a Lei, o que dá a entender que ele reconhecia, não apenas o lugar, que chamava de "casa de meu Pai", mas também a forma como a adoração era conduzida ali e até mesmo a pessoa do sacerdote como autoridade instituída por Deus.

Em Levítico 12:6 dizia que "quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto, e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado, diante da porta da tenda da congregação, ao sacerdote". Quando ele nasceu, seus pais o levaram ao templo "para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos".

Lucas 2:24 não faz menção do cordeiro, provavelmente por José e Maria não terem condições para tanto (Levítico 12:8 "Mas, se em sua mão não houver recursos para um cordeiro, então tomará duas rolas, ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para a propiciação do pecado; assim o sacerdote por ela fará expiação, e será limpa". Além disso José e Maria seguiram os outros rituais da Lei, como a circuncisão do menino Jesus e os dias de purificação de Maria por 40 dias após o parto. Resumindo, Jesus era um judeu, de família de judeus, seguindo e reconhecendo a Lei judaica e sua forma de adoração.

Até então estava valendo isso, e a própria samaritana testifica que, segundo os judeus, o lugar de adoração era Jerusalém. Que Deus havia estabelecido um único lugar para adoração, isto pode ser visto em Deuteronômio 12 antes mesmo de indicar o lugar físico, que viria a ser Jerusalém, o mesmo onde Abraão levou o seu filho para ser sacrificado, onde Salomão construiu o templo e onde Jesus foi crucificado (ainda que fora dos portões).

Os judeus adoravam, portanto, em verdade, isto é, segundo a Palavra de Deus. Porém não se pode dizer que adorassem em espírito, já que, primeiro, não tinham o Espírito Santo habitando em si e, segundo, o próprio Senhor testemunhou, citando Isaías 29:13, que aquele povo adorava a Deus com a boca, mas seu coração estava longe de Deus (Mt 15:8 e Mc 7:6).

Os samaritanos, por sua vez, não adoravam nem em espírito, nem em verdade, já que tinham inventado para si mesmos o seu jeito de adorar, o qual não era segundo a verdade encontrada na Palavra de Deus. Até o lugar era diferente, e até hoje eles adoram em Gerizim.

Mas o Senhor anunciou um tempo em que não seria mais Jerusalém (e muito menos Samaria) o lugar onde se devia adorar, mas em espírito e em verdade. Hoje um salvo por Cristo pode adorar em espírito, porém se a sua adoração não estiver de acordo com a Palavra de Deus ele não estará adorando em verdade. O único documento que temos mostrando a vontade de Deus quanto à adoração cristã são as epístolas dos apóstolos. Se voltarmos a adotar o local e as práticas judaicas do Antigo Testamento, já não estaremos adorando em verdade, pois não vemos tal coisa na adoração cristã nas epístolas.

Hoje o que se vê na cristandade é uma mescla de preceitos no Novo Testamento com práticas do Antigo Testamento, além do acréscimo de idéias estranhas a uma e outra dispensação. Não se pode dizer que um cristão que acredite que Jerusalém seja o lugar onde deve adorar esteja adorando em verdade segundo a nova ordem de coisas que o Senhor anunciou.

O mesmo se pode dizer de adorar em um local chamado de "templo". Até mesmo pelos preceitos do Antigo Testamento seria uma abominação construir um templo em qualquer lugar que não fosse Jerusalém, e pelas epístolas aprendemos que o templo agora não é um lugar de pedras, mas o conjunto dos cristãos, ou a Igreja, e o próprio crente, individualmente.

Somando tudo o que víamos na adoração judaica, como templo, clero, cantores e músicos profissionais, incenso, vestes e instrumentos cerimoniais, dízimos, altar etc., qualquer agrupamento de cristãos que inclua em sua adoração esses elementos não está adorando segundo a verdade da Palavra de Deus encontrada na doutrina dos apóstolos.

Você perguntou ainda sobre "o ministério da dança", e eu pergunto: pode encontrar isso na adoração da Igreja conforme é revelada na doutrina dos apóstolos? Quando não adoramos em espírito e em verdade em conformidade com a Palavra de Deus dada à Igreja, corremos o risco de recriar uma adoração judaica ou agirmos como os samaritanos. Deus não reconhece nem uma coisa, nem outra, como uma adoração em espírito e em verdade, caso contrário Jesus não teria dito, quando ainda existia uma adoração judaica: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" João 4:23


Espero que tenha satisfeito a sua pergunta. Deus seja louvado!

Jonathan Nemer se posiciona contra ideologia de gênero: “Sociedade está se curvando a uma minoria”

Jonathan Nemer se posiciona contra ideologia de gênero: “Sociedade está se curvando a uma minoria”A ideologia de gênero, em suas diversas formas, vem influenciando a sociedade de maneira sutil e abrangente, e uma situação cotidiana impulsionou o humorista Jonathan Nemer a publicar um vídeo se posicionando de forma veemente contra essa linha de pensamento.
Ao preencher uma ficha de renovação de passaporte na página da Polícia Federal na internet, Nemer notou que as expressões “Pai” e “Mãe”, no campo de filiação, foram substituídas por “Genitor 1” e “Genitor 2”, o que o incomodou bastante.
“Eu estava preenchendo a ficha de inscrição da Polícia Federal e, logo na primeira página, eu me surpreendi com o campo ‘pai’ e campo ‘mãe’. Desta vez havia o campo ‘genitor 1’ e ao final do campo, as opções ‘masculino’ e ‘feminino’, e no ‘genitor 2’, a mesma coisa. Eu preenchi lá, mas comecei a pensar que já que existe este leque de possibilidades, dá para colocar dois ‘genitores’ masculinos. Mas se são dois homens, obviamente não serão dois genitores, porque homem com homem não procria, não reproduz, não gera vida”, pontuou.
A partir desse ponto de obviedade, Nemer destacou que não se trata de não reconhecer que existem casos de pessoas criadas por casais homossexuais, mas sim, de super dimensionar uma questão de forma que reduza os direitos da maioria.

“Eu não estou aqui falando contra os homossexuais. Eu estou querendo dizer que, aos poucos, a sociedade está se curvando a uma minoria, talvez inferior a 1%. Eu tenho amigos homossexuais, já questionei com eles sobre isso e eles acharam um absurdo ter que tirar da Certidão de Nascimento os termos ‘pai’ e ‘mãe’, porque eles sabem que têm um pai e uma mãe. Eu acredito que a sociedade não pode ficar refém disso”, frisou.

França realiza ataque aéreo contra “santuários” do Estado Islâmico na Síria

França realiza ataque aéreo contra “santuários” do Estado Islâmico na SíriaA Força Aérea da França iniciou uma série de ataques contra as tropas do Estado Islâmico na Síria no último domingo, 27 de setembro.
A iniciativa tem como objetivo reduzir os riscos de novos ataques terroristas por parte dos extremistas muçulmanos, e conter seu avanço no território sírio.
O ataque, realizado com seis aviões, foi realizado na região de Deir Ezzor, no leste da Síria. Um comunicado da presidência da França disse que a ação foi planejada a partir de “informações colhidas em operações aéreas há mais de duas semanas”, feitas “em coordenação com os parceiros da coalizão internacional”.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que a operação era um ato de “legítima defesa”, e teve como alvo apenas “santuários do Estado Islâmico onde os extremistas se formam para atacar a França”.
“Nosso país confirma assim o seu compromisso firme para lutar contra a ameaça terrorista representada por Daesh [um dos termos pelos quais os sírios se referem aos extremistas muçulmanos] Vamos atacar cada vez que a nossa segurança nacional estiver em jogo”, acrescentou a nota do governo.
O documento ainda chamou atenção para o fato de que os militares sírios que lutam pelo atual presidente do país costumam bombardear indiscriminadamente áreas ocupadas pelo Estado Islâmico, o que resulta na morte de inocentes: “A população civil deve ser protegida contra toda forma de violência, a do Estado Islâmico e dos outros grupos terroristas, mas também contra os bombardeios assassinos de Bashar al-Assad”, apontou.
O presidente da França, François Hollande, está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, e afirmou o ataque do último domingo ocorreu sem baixas civis, e que os militares já preparam novos bombardeios para as próximas semanas, de acordo com informações das agências internacionais.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

EBD - Lição 1 - de 4 de Outubro de 2015 - Gênesis, o Livro da Criação Divina

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 1 desse quarto trimestre, que tem como título:  Genesis, o Livro da Criação Divina. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO
Sem o Gênesis, não teríamos condições de responder às grandes perguntas da vida: "Quem fez os céus e a terra?" e "De onde viemos?" Tendo em vista a sua importância à nossa fé, começaremos a estudar, a partir de agora, essa porção tão querida das Sagradas Escrituras. 
Que o Senhor nos ajude a entender a sua obra criadora e os propósitos da sua criação. E que o Espírito Santo nos ilumine com as histórias e doutrinas do livro que, escrito há três mil e quinhentos anos, jamais perdeu a influência e a atualidade.
Estude metodicamente o Gênesis. Destaque as partes que mais lhe tocarem o coração, aplicando-as à sua vida. Você comprovará a eficácia desse livro da Bíblia  em seu cotidiano. 

Comentário
Gênesis (do grego Γένεσις, "origem", "nascimento", "criação") é o primeiro livro tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia cristã. Gênesis é o nome dado pela Septuaginta (versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego koiné, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria) ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit (בְּרֵאשִׁית, B'reishit, "No princípio" - Os livros da Bíblia Hebraica não tinham qualquer título. Eram chamados, simplesmente, pela primeira ou primeiras palavras.) é tirado da primeira palavra de sua sentença inicial. O livro de Gênesis tem sido por vezes chamado de “semente-enredo” de toda a Bíblia. A maioria das principais doutrinas da Bíblia é introduzida de forma “semente” no livro de Gênesis. Junto com a Queda do homem, a promessa de Deus de salvação ou redenção é registrada (Gn 3.15). As doutrinas da criação, imputação do pecado, justificação, expiação, depravação, ira, graça, soberania, responsabilidade e muitas outras são abordadas neste livro de origens chamado Gênesis. Muitas das grandes questões da vida são respondidas em Gênesis. (1) De onde é que eu vim? (Deus nos criou - Gn 1.1) (2) Por que estou aqui? (Nós estamos aqui para ter um relacionamento com Deus - Gn 15.6) (3) Para onde vou? (Temos um destino após a morte - Gênesis 25.8). Gênesis é o primeiro dos cinco “livros de Moisés,” os quais compõem o Pentateuco ou primeira divisão da Bíblia. O Pentateuco relata a história das origens da nação israelita e de suas instituições, especialmente a Torá ou Lei que Javé, o Deus de Israel, revelou ao seu povo escolhido. Dentro do Pentateuco, o livro de Gênesis funciona como a introdução ao êxodo do Egito, o grande evento salvífico do Antigo Testamento que deu início à nação israelita.


I - TEMA, DATA, AUTORIA E LOCAL

Neste tópico, buscaremos algumas informações bibliológicas (é a ciência da história e composição dos livros.) sobre o primeiro livro da Bíblia Sagrada.
1. Tema. O tema de Gênesis pode ser resumido em seu primeiro versículo: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). O assunto central do livro, portanto, é a origem divina dos céus, da terra, da humanidade e do povo de Israel.

Comentário
O Comentarista aponta como ponto central a origem divina do que foi criado; particularmente, entendo que o assunto central do livro é o pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.  Deus criou um universo que era bom e livre do pecado. Deus criou o homem para ter um relacionamento pessoal com Ele. Adão e Eva pecaram e, assim, trouxeram o mal e a morte ao mundo. O mal aumentou de forma constante em todo o mundo até que houve apenas uma família em que Deus encontrou algo de bom. Deus enviou o Dilúvio para acabar com o mal, mas salvou Noé, sua família e os animais da Arca. Após o Dilúvio, a humanidade começou novamente a se multiplicar e a se espalhar por todo o mundo.

2. Data. A cronologia de que dispomos indica que o Gênesis foi escrito no século 15 antes do nascimento do Salvador. É a obra mais antiga a chegar-nos integralmente às mãos. Dos textos mesopotâmios e egípcios, por exemplo, só nos restam fragmentos confusos e bastante duvidosos. Quanto ao Gênesis, nós o temos em sua integridade. 

Comentário
A Bíblia de Estudo Plenitude (SBB) traz na introdução do livro de Gênesis o seguinte: “A data tradicional do êxodo do Egito se encontra no meio de décimo quinto século a.C. 1Rs 6.1 afirma que Salomão começou a construir o Templo “no ano 480 depois de saírem os filhos de Israel do Egito”. Entende-se que Salomão tenha iniciado a construção em cerca de 960 a.C., datando assim o êxodo em 1440 a.C. Desta forma, Moisés redigiu o Êxodo depois de 1440 a.C., durante os quarenta anos no deserto”.

3. Autoria. As evidências da própria Bíblia indicam que o livro de Gênesis foi escrito por Moisés (Lc 24.44). Inspirado pelo Espírito Santo, ele selecionou as narrativas orais e os registros genealógicos conservados pelos hebreus, redigindo-os como um todo homogêneo, coerente e lógico. Trata-se de um texto confiável e sem contaminação mitológica. Jesus mesmo atestou-lhe a historicidade (Mt 19.4-6; Lc 11.51). Sua inspiração divina é incontestável.  

Comentário
Enquanto nenhuma declaração é dada sobre quem teria escrito esse livro, a tradição sempre tem dito que o autor desse livro é Moisés. Evidências para isso tem-se encontrado: (1) No Novo Testamento normalmente atribui Gênesis a Moisés: indicação desse fato é que em Jo.7.23 Jesus afirma que a circuncisão, que é apresentada em Gn.17.12, faz parte da Lei de Moisés. Mais comum ainda no NT é a declaração do Pentateuco como livro de Moisés. Evangelhos: Mt.8.5; 19.19.4-8; Mc.1.44; 7.10; 12.19, 26; Lc.2.22; 5,14; 20.37; Jo.1.17, 45; 7.19, 22-24; 8.5; Atos: At.3.22; 7.44; 13.39; 15.5; 28.23; Paulo: Rm.10.5; 10.19; 1Co.9.9; Autor de Hebreus: Hb.9.19; 10.28. (2) No Antigo Testamento também parece atribuir a autoria do Pentateuco (Tora) a Moisés: Livros Históricos: Js.1.7-8; 8.31-32; 1Re.2.3; 2Re.14.6; 21.8; Ed.6.18; Ne.13.1; Profetas: Dn.9.11-13; Ml.4.4. O próprio Pentateuco aponta para esse fato: Ex.17.14; 24.4-8; 34.27; Nm.33.1-2; Dt.31.9, 22. (3) Além disso, o autor do Pentateuco demonstra conhecer detalhes tão particulares da história que só uma testemunha ocular poderia saber: Quantidades específicas de fontes e árvores (Ex.15.27) Detalhes específicos do povo em ocasiões específicas (Nm.2.1-31) Detalhes da alimentação (Nm.11.7-8). Se alguém duvidar da autoria Mosaica do Pentateuco ou de Gênesis, deve atribuir também ou falsidade ou erro, tanto dos textos do Velho, como do Novo Testamento. Em outras palavras, os profetas, escritores, apóstolos e o próprio Jesus Cristo deveriam ser considerados ou falsos ou equivocados. Portanto, “a autoria de Gênesis é atribuída a Moisés, mais provavelmente durante a jornada do Egito para Canaã, com o uso de fontes que tivesse à disposição, quer orais quer escritas, debaixo do ministério orientador do Espírito de Deus. PINTO, Carlos Osvaldo, Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento. pp.23. Disponível em https://marceloberti.wordpress.com/2009/08/07/o-livro-de-genesis/ Em Atos 7.37,38 se dissipa toda a dúvida quanto a origem do livro; foi recebido das mãos de Deus por Moisés - nasceu no Monte Sinai.

4. Local. O livro de Gênesis foi escrito durante a peregrinação dos filhos de Israel rumo à Terra Prometida, isto é, entre o Egito e o deserto do Sinai (Êx 24.4).

Comentário
O livro de Gênesis não afirma quando foi escrito. A data de sua autoria, como vimos, é provavelmente entre 1440 e 1400 a.C., entre o tempo quando Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito e a sua morte, durante a peregrinação no deserto.

II - OBJETIVOS DO GÊNESIS
Todos os livros da Bíblia Sagrada foram escritos com objetivos bem definidos, pois o propósito de Deus sempre foi a redenção plena de Israel e dos gentios (2 Tm 3.16). Na leitura de Gênesis, ressaltamos dois intuitos divinos.

Comentário
O propósito do primeiro livro do Pentateuco é fornecer um breve sumário da história da revelação, desde o princípio até que os israelitas foram levados para o Egito e estavam a ponto de se tornarem em nação teocrática. De forma prática, Gênesis parece demonstrar, do início ao fim, quem é o Deus que chamou a Moisés para liderar o Povo. É nesse texto que Moisés registra YAHWEH como o Deus que é poderoso para Criar, Julgar e Punir, Retribuir, Chamar, Restaurar e Salvar Seu povo. Gênesis é um relato da Personalidade e Caráter de YAHWEH como Deus Poderoso, Cuidadoso, Amoroso e Soberano.

1. Fortalecer a fé da geração do êxodo. Os leitores ou ouvintes imediatos do Gênesis foram a geração dos filhos de Israel que, resgatada do Egito, peregrinava em direção a Canaã. Na redenção dos hebreus, o Espírito Santo usou não somente a doutrina do Único e Verdadeiro Deus, mas também a narrativa da salvação (Êx 3.14-16). 
Os israelitas, pois, careciam inteirar-se de uma grande verdade: o mesmo Senhor, que criou todas as coisas e se revelou a Abraão, era poderoso o bastante para introduzi-los na Terra Prometida (Êx 3.17). Eles precisavam saber, igualmente, que a região de Canaã pertencia-lhes por direito, como atestam as várias escrituras de posse registradas em Gênesis (Gn 12.1; 15.18; 17.8; 26.3; 28.13; 50.24). 
 Comentário
Em êxodo 17.14 e 34.27, Deus ordenou que Moisés escrevesse um livro, e de fato ele escreveu (Êx 24.5-7; Nm 33.2; Dt 31.9) e chamou seu livro de o livro da aliança (Êx 24.7), o livro desta lei (Dt 28.58,61); e este livro da lei (Dt 29.20-27; 30.10; 31.24-26). Isso inclui todo o Pentateuco, que foi considerado pelos judeus um livro, com cinco partes. Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do povo hebreu, bem como o concerto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais patriarcas. Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do Pentateuco e para toda a revelação bíblica subseqüente. Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção. Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do AT quanto do NT, uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto e da promessa da redenção através do descendente de Abraão.

2. Responder às grandes perguntas da vida. Paulo sabia como empregar as verdades do Gênesis. No Areópago de Atenas, ele deixou bem patente aos filósofos que o Deus Desconhecido, tão venerado pelos gregos, era de fato o Criador de todas as coisas (At 17.19-31). Além de evangelizá-los, o apóstolo respondeu-lhes as grandes perguntas da vida: "Quem fez o Universo?" "E de onde viemos?" Até então, eles haviam buscado respostas em seus poetas e filósofos, mas a mitologia é incapaz de satisfazer-nos à sede espiritual.
Na proclamação do Evangelho, faz-se necessária a evocação de três verdades que se acham em Gênesis: 1) Deus criou os céus, a terra e o homem; 2) Em Adão, todos pecamos, tornando-nos réus da morte eterna;  3) Entretanto, Deus providenciou-nos eficaz salvação através da semente da mulher: Jesus Cristo, nosso Salvador.
A leitura do Gênesis nunca se fez tão necessária como nos dias de hoje. Nossas crianças precisam saber quem fez todas as coisas. O que eles veem não é obra do acaso; é criação divina. Se não formos precavidos, doutrinas fúteis, como o evolucionismo, lhes roubarão  a fé salvadora.  

Comentário
Apesar de Gênesis mostrar o fracasso humano, sua queda e perda de sua posição para com Deus, o livro também é o registro da graça de Deus. Desde o começo o Senhor proveu a redenção do homem através da semente da mulher – a promessa do nascimento de Cristo. O objetivo de Deus ao nos dar o livro de Gênesis não era fornecer dados científicos, mas afirmar a existência de Deus, sua criação e soberania sobre todas as coisas, a origem do pecado e a redenção em Cristo Jesus. Gênesis registra o começo da história da humanidade, do pecado, do povo hebreu e da redenção. (2) A história contida em Gênesis abrange um período de tempo maior do que todo o restante da Bíblia, e começa com o primeiro casal humano; dilata-se, abrangendo o mundo antediluviano, e a seguir limita-se à história do povo hebreu, o qual semelhante a uma torrente, conduz à redenção até o final do AT. (3) Gênesis revela que o universo material e a vida na terra são categoricamente obra de Deus, e não um processo independente da natureza. Cinqüenta vezes nos caps. 1—2, Deus é o sujeito de verbos que demonstram o que Ele fez como Criador. (4) Gênesis é o livro das primeiras coisas — o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, o primeiro pecado, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, a primeira promessa de redenção, e assim por diante. (5) O concerto de Deus com Abraão, que começou com a chamada deste (12.1-3), foi formalizado no cap. 15, e ratificado no cap. 17, e é da máxima importância em toda a Bíblia. (6) Somente Gênesis explica a origem das doze tribos de Israel. (7) Revela como os descendentes de Abraão, por fim, se fixam no Egito (durante 430 anos) e assim preparam o caminho para o êxodo, o evento redentor central do AT. O que precisamos mais para fundamentar a importância do livro para a apresentação do plano redentor?

III - O CONTEÚDO DO GÊNESIS
O livro de Gênesis pode ser dividido em duas grandes seções. Do capítulo um ao 11, temos a História Primitiva, que vai da criação ao recomeço da civilização através de Noé. E, do capítulo 12 ao 50, entramos  em contato com o início da História de Israel. Todavia, para efeitos didáticos, adotaremos uma divisão mais analítica

Comentário
O livro de Gênesis pode ser dividido em duas seções: História Primitiva e História Patriarcal. A História Primitiva registra (1) Criação (Gênesis 1-2), (2) a Queda do homem (Gênesis 3-5), (3) o Dilúvio (Gênesis 6-9) e (4) a Dispersão (Gênesis capítulos 10-11). A História Patriarcal registra as vidas de quatro grandes homens: (1) Abraão (Gênesis 12-25:8), (2) Isaque (Gênesis 21:1-35-29); (3) Jacó (Gênesis 25:21-50: 14) e (4) José (Gênesis 30:22-50:26). Deus criou um universo que era bom e livre do pecado. Deus criou o homem para ter um relacionamento pessoal com Ele. Adão e Eva pecaram e, assim, trouxeram o mal e a morte ao mundo. O mal aumentou de forma constante em todo o mundo até que houve apenas uma família em que Deus encontrou algo de bom. Deus enviou o Dilúvio para acabar com o mal, mas salvou Noé, sua família e os animais da Arca. Após o Dilúvio, a humanidade começou novamente a se multiplicar e a se espalhar por todo o mundo. Deus escolheu Abraão, através de quem Ele criaria um povo escolhido e eventualmente o Messias prometido. A linhagem escolhida foi passada para o filho de Abraão, Isaque, e então ao filho de Isaque, Jacó. Deus mudou o nome de Jacó para Israel, e os seus doze filhos tornaram-se os antepassados das doze tribos de Israel. Em Sua soberania, Deus fez com que o filho de Jacó, José, fosse enviado para o Egito como resultado das ações desprezíveis dos seus irmãos. Este ato, projetado para o mal pela perversidade dos irmãos, foi por Deus destinado para o bem e eventualmente resultou em Jacó e sua família sendo salva por José de uma fome devastadora, pois este havia adquirido grande poder no Egito.

1. Criação. Em seus dois capítulos iniciais, o autor sagrado mostra como vieram a existir os céus, a terra e a humanidade. Tudo quanto vemos, e também o que não podemos ver, foi criado por Deus (Gn 1-2).
O capítulo dois é dedicado à criação do homem e da mulher e à instituição do casamento. Temos aqui uma história real, e não uma parábola como alegam os incrédulos. 

Comentário
Capítulos 1 e 2 falam sobre a criação do Universo pela palavra de Deus. O autor não apresenta argumentos filosóficos nem explicações científicas deste processo. Ele afirma que Deus falou e, pela força da sua palavra, criou todas as coisas. O primeiro capítulo descreve a criação geral e o segundo volta a destacar mais detalhadamente o que Deus fez para criar o homem e a mulher, o casal que passa a ser conhecido como Adão e Eva. Deus criou este casal com a capacidade de compreender palavras faladas e de escolher entre o amor e o ódio. O amor seria manifestado em atos de obediência para agradar o Criador, enquanto a rebeldia seria prova do desrespeito para com ele. Descobrimos no capítulo 2, também, a vontade de Deus sobre o casamento. Antes de existir qualquer tipo de igreja ou religião organizada, Deus explicou sua intenção de um homem e uma mulher se unirem no casamento (Gn 2.24; compare Mc 10.5-8).

2. A Queda e a degradação humana. Nos capítulos três, quatro e cinco, vemos como o pecado foi introduzido no mundo e as suas terríveis consequências. Em meio a essa tragédia, porém, o Senhor anuncia a redenção da humanidade através da semente da mulher (Gn 3.15). 

Comentário
Os Capítulos 3, 4 e 5 destacam a separação do homem de Deus em consequência do pecado. Adão e Eva desobedeceram a palavra de Deus e sofreram várias consequências deste erro. O mais grave dos resultados foi a separação de Deus na expulsão do casal do paraíso terrestre do Éden. Depois, outros também pecaram e sofreram consequências.

3. O dilúvio. Devido à degradação da raça humana, o Senhor decreta o fim da primeira civilização. A descendência de Adão, porém, seria preservada por intermédio de Noé (Gn 6-8). 

Comentário
Os Capítulos 6 a 9 relatam um dilúvio mundial que Deus usou para limpar o mundo do pecado e começar novamente com a família de Noé. Oito pessoas foram salvas pela água (1 Pedro 3:20).

4. O recomeço da civilização. Passado o grande dilúvio, Noé dá início a um novo ciclo civilizatório. A história do recomeço é contada dos capítulos nove a 11 de Gênesis. Dessa forma, o clã noético acaba por gerar nações, línguas e culturas diferentes. 

Comentário
Os Capítulos 10 e 11 descrevem a dispersão dos descendentes de Noé depois do dilúvio. Foram espalhados pela confusão dos idiomas que Deus fez quando alguns tentaram se exaltar contra o Senhor. No final do capítulo 11, a lista dos descendentes de Noé chega a Abraão, o personagem principal do resto do livro de Gênesis.

5. A origem da nação de Israel. A partir do capítulo 12 até ao fim do livro, o autor sagrado dedica-se à formação da nação de Israel. A história do povo eleito, no Gênesis, tem início com Abraão e encerra-se com José. 

Comentário
Os Capítulos 12 a 50 contam a história de quatro gerações da família pela qual Deus prometeu cumprir seus propósitos para com os homens. Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação que receberia uma terra especial. Mais importante, ele disse que um dos descendentes deste patriarca abençoaria todas as famílias da terra. Esta profecia de Gênesis 12:1-3 predisse a vinda de Jesus Cristo uns 2.000 anos antes do seu nascimento. Nestes capítulos, aprendemos sobre a fé obediente de Abraão, Isaque, Jacó e José. Também descobrimos como esta família chegou ao Egito, onde passou gerações na escravidão. Desta maneira Moisés apresentou o pano de fundo para o povo israelita de sua geração compreender seu lugar no plano de Deus.


CONCLUSÃO
Veja como são contrastantes o primeiro e o último versículo de Gênesis. Na abertura do livro, um toque de indescritível alegria: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). No último, uma nota de condolências: "E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito" (Gn 50.26). 
Apesar do luto que encerra o Gênesis, todos, judeus e gentios, somos chamados a herdar a vida eterna. Foi o que o Senhor prometeu a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3). Essa promessa é disponibilizada aos que creem em Jesus e receberam o perdão de seus pecados. 

Comentário
Uma das principais mensagens do livro de Gênesis foi bem resumida em um comentário no Novo Testamento sobre os patriarcas: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria” (Hb 11.13-14). O primeiro livro da Bíblia está cheio de esperança!“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.

Missionário Vicente Dudman
Natal/RN
Setembro de 2015


domingo, 27 de setembro de 2015

Aceitação do casamento gay na Igreja Presbiteriana dos EUA causa rompimento de vínculos das denominações brasileira e peruana

Aceitação do casamento gay na Igreja Presbiteriana dos EUA causa rompimento de vínculos das denominações brasileira e peruanaO escândalo daadmissão do casamento gay em uma denominação presbiteriana dos Estados Unidos levou as igrejas da mesma ordem no Brasil e Peru a colocarem um ponto final no relacionamento institucional que ambas mantinham com os norte-americanos.
A decisão da Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), uma das várias correntes da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos, já havia levado ao rompimento dos presbiterianos do México. Agora, os brasileiros e peruanos se posicionaram de forma contundente sobre o assunto.
O reverendo Gradye Parsons, alto funcionário da Assembleia Geral Presbiteriana, as igrejas latinas discordam da inclusão de homossexuais no ministério e da aceitação de casais gays entre os membros: “Há um conflito contínuo sobre como as pessoas pensam que Deus está encarando as questões LGBT […] Alguns pensam que os gays devem ser amados e transformados, outros pensam que devem ser amados e aceitos”, pontuou.
Em um comunicado oficial, a denominação brasileira comentou o rompimento tecendo elogios à “notável contribuição” da PCUSA “para a expansão do Reino de Deus” ao redor do mundo, enviando missionários e plantando igrejas, mas destacou que a posição da denominação sobre questões ligadas à homossexualidade vai “contra o princípio da autoridade das Escrituras sobre a vida e a fé da Igreja”.
De acordo com informações do Washington Post, as igrejas fundadas pela PCUSA formam um contingente de aproximadamente 94 milhões de fiéis em todo o mundo. O rompimento da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil com a denominação norte-americana põe fim a um relacionamento que existia desde 1970. Já no caso do Peru, a parceria vinha desde 2007.
Igrejas presbiterianas na Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Haiti, Honduras e Nicarágua também estão sob liderança da PCUSA, mas ainda não se posicionaram a respeito do tema.
O rompimento eclesiástico não deverá pôr fim à parceria em projetos sociais tocados por ambas as igrejas, como a fundação e manutenção de escolas em periferias e construção de cisternas de água em regiões de seca.
No Brasil, a Igreja Presbiteriana Unida ainda não se posicionou sobre a questão, e por hora, se manter ligada à PCUSA, que manterá seus missionários no Brasil e Peru.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

717 muçulmanos morrem tentando “apedrejar satanás”

717 muçulmanos morrem tentando “apedrejar satanás”Segundo o Alcorão, todo muçulmano deveria visitar Meca pelo menos uma vez na vida. Sendo assim, há centenas de anos os fiéis do Islã vão para a Arábia Saudita e circulam a pedra da Kaaba, além de outros rituais. Essa peregrinação chama-se hajj, sendo um dos “pilares” da fé em Alá.
Pelo calendário muçulmano, hoje (24) é o primeiro dia da festa do Eid al-Adha.  No mundo todo, milhões de carneiros são sacrificados para lembrar o livramento que Deus deu a Ismael, não permitindo que Abraão o matasse. Contrariando o relato bíblico, os muçulmanos afirmam que o filho da promessa não é Isaque, mas sim Ismael.
O ritual exigido dos fiéis é que lancem sete pedras contra uma grande pilastra que representa Satanás. Amanhã, são 21 pedras jogadas contra três grandes pilastras (grande, média e pequena). Isso simboliza a recusa do muçulmano em ouvir as tentações. Neste caso, sua tradição diz que Satanás tentou impedir Abraão de obedecer a Deus.
Contudo, pelo menos 717 pessoas morreram e mais 805 ficaram feridas durante um tumulto no local do apedrejamento. Os números foram divulgados pela Defesa Civil de Meca. As vítimas são de várias nacionalidades, afirmam as autoridades.
O ministério da Saúde da Arábia Saudita confirmou que a tragédia ocorreu perto de uma das pilastras quando diferentes grupos que tentavam iniciar o ritual de apedrejamento com um grupo que tentava sair. No local existem diferentes túneis e vias elevadas.  Este mês mais de 3 milhões de muçulmanos participaram do hajj.
Nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes tentando facilitar o deslocamento das pessoas, mas não foi o suficiente para evitar a morte de centenas nesta quinta-feira. A maioria dos peregrinos padeceu após ser pisoteada pela multidão.
Esta foi a segunda tragédia a ceifar a vida de mulçumanos em menos de duas semanas. Dia 11 de setembro, antes do início da peregrinação, uma grua desabou na Grande Mesquita de Meca e matou 109 pessoas.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O que é tocar no ungido de Deus? É falar mal do pastor?

Olha amados, isso é uma grande bobagem, inventada por esses pastores mercenários para não perderem seus seguidores e a renda que lhes garantem poderem andarem de jatinho, carro importado e por aí vai.
O versículo que geralmente eles usam para fazer essa ameaça, é o Salmo 105:15, que diz: não toqueis nos meus ungidos e nem maltrateis os meus profetas...
De posse desse versículo isolado, homens corruptos, pode gozar de um tipo de imunidade parlamentar, no meio da comunidade cristã, deixando de ser julgado pelos seus atos e suas doutrinas e as bobagens que eles falam.
Isso eu poderia até dizer que seria bullying espiritual. O assédio e a exploração feita por lideres religiosos, tem destruído famílias. Tem levado pessoas ao desespero e alguns até a miséria. Há pessoas que tem procurado psiquiatras por influência desses mal pregadores (pastores).
A manipulação religiosa, é uma forma de lavagem cerebral, que deixa sequelas terríveis, e muitos incrédulos acabam confundindo isso com a pura Palavra de Deus.
É triste que temos vistos tantos serem vítimas desses lobos vestidos de cordeirinhos. É comum vc encontrar na mídia, TV, homens luciferando suas ameaças aos berros contra aqueles que os desafiam, como se fossem guardas de campo de concentração. Obviamente, que os seus seguidores mais tímidos, sem conhecimento, acabam dando seu pescoço a coleira. É importante lembrar que o poder se não bem exercido pode corromper. Faz nojo se ver campanhas de homens querendo se eleger presidente de sua congregação.
É interessante lembrar também, que o poder e ameaça, também tem um efeito muito poderoso, basta ver o que Hitler conseguiu gritando no microfone. Uma nação inteira sucumbiu aos seus apelos e ameaças. 
Se nós cristãos, entendêssemos que não existe um clero, mas dons dados à Igreja, e que não existe na doutrina dos apóstolo um homem dirigindo uma congregação... o dom de pastor é universal e não local. Se os cristãos entendessem isso, se libertariam desse julgo, das algemas de medo que alguns lideres colocam nas pessoas. Eles passariam a crer na Palavra de Deus e não nas promessas de alguns desses lideres corruptos e avarentos amantes do dinheiro.
Não falta aviso na Palavra de Deus contra esses. O versículo na salmo 105 que é largamente usado por esses tipos de lideres, foi escrito para AS NAÇÕES QUE AMEAÇAVAM ISRAEL nos seus primeiros dias. Era um aviso às pessoas do tipo faraó e outros que queriam escravizar os hebreus, quando eram poucos homens em número, conforme Salmo 105:12-15 ...Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela;
13  Quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo;
14  Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo:
15  Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.
Percebeu como tudo fica mais claro, quando você examina o contexto e não um versículo isolado?
O alerta alí, não era dirigido aos do povo de Deus, mas aos tiranos que queriam explorar o povo de Deus, como faraó fazia.
Se nós quisermos aplicar essa passagem do Antigo Testamento como princípio para os nossos dias, eu diria que o alerta cabe aos que se colocam hoje como faraós do atual povo de Deus, tentando explora-los a todo custo, ou seja, o aviso é diretamente dirigido a esses pregadores corruptos que exploram as ovelhas do rebanho do Senhor.
As ovelhas são os ungidos do Senhor, que eles estão explorando.
O verbo ungir, significa aplicar azeite em alguém. E era assim que as pessoas do Antigo Testeamento eram escolhidas para exercerem uma função especial, como reis, sacerdotes, etc.
As coisas que foram escritas no Antigo Testamento, são tipos e sombras das coias atuais e também das que estão no Céu.
Hoje, todo verdadeiro crente tem a unção, ou seja, recebe seu azeite do Espírito Santo. Na Palavra de Deus, o azeite simboliza o Espírito Santo.
Todo cristão recebe o Espírito Santo, quando é selado após crer em Jesus. Efésios 1:13, 14 ...Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.
O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.
Os ungidos hoje, são todos os salvos por Cristo. O apóstolo João deixa isso muito claro, justamente na passagem que ele alerta para os cristão tomarem cuidado com os falsos mestres. São eles os predecessores do anti-cristo que será então o homem do engano. Em sua carta, João diz o seguinte: I João 2:18-27.
Deus ungiu cada crente com essa unção, para que ele saiba discernir o que vem de Deus e o que vem do Diabo, pai da mentira. Quando alguns desses pregadores que promete algo que ele não é capaz de entregar, ele está mentindo. Ele está fazendo a obra de satanás.
Portanto não caia nessa conversa de não toqueis nos meus ungidos como ameaça contra aqueles que criticam os lideres corruptos, porque a advertência é exatamente contra os lideres corruptos que querem extrair o máximo do povo de Deus, como fazia faraó.
Não é de admirar que isso aconteça hoje no meio da cristandade, não por pessoas declaradamente inimiga como era faraó, mas por aqueles que se dizem pastores do povo.
Aconteceu exatamente o mesmo com Israel durante a sua decadência. veja a passagem a seguir, que é dirigida exatamente a Israel e não à Igreja, mas também tem um caráter profético, mostrando como Deus irá libertar o seu remanescente de judeus fieis durante a grande tribulação. Ezequiel 34:1-31.
Espero que a resposta tenha respondido a sua pergunta. Deus seja louvado!

Antigo extremista muçulmano se converte ao Evangelho e compartilha testemunho de livramento

Antigo extremista muçulmano se converte ao Evangelho e compartilha testemunho de livramentoUm ex-integrante de um grupo extremista muçulmano que atua na Síria se converteu ao cristianismo e quase pagou com a vida após ser brutalmente torturado pelos antigos parceiros de terror.
O homem identificado apenas como Osama era membro da Frente Al-Nusra, conhecida como a versão síria da Al-Qaeda. Durante os anos em que esteve com os extremistas, praticou diversas crueldades contra quem se opunha às ideias de seu grupo.
No entanto, a audácia de um cristão, que compartilhou com ele a mensagem do Evangelho, mudou sua vida. Convertido, ele terminou preso pelos próprios colegas, que o espancaram de maneira intensa, e num rito sumário, agendaram sua execução.
No dia em que ele seria executado, foi ofertado a ele que negasse sua nova fé para continuar vivo. Porém, convicto do amor de Cristo, ele se recusou a apostatar da fé cristã, o que impressionou seu carrasco.
O homem, ainda sem acreditar na postura do antigo colega, disse a seu ouvido que daria uma oportunidade a ele: “Quando vendarmos você, e quando você ouvir o primeiro tiro, caia no chão e não se mova. Finja que você é um homem morto”, disse o carrasco.
Aliviado pelo livramento, Osama seguiu as instruções do terrorista e, assim que ouviu o primeiro disparo, tombou, estático, enquanto inúmeros disparos eram feitos. Minutos depois, ele abriu os olhos e viu que os demais integrantes do pelotão de fuzilamento estavam mortos, e o carrasco, desaparecido.
Atualmente, Osama vive em um local seguro e isolado, mantido em segredo para garantir que continue longe do alcance dos terroristas, e compartilha a mensagem do Evangelho com quem tem oportunidade.