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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

EBD: Lição 9 - A vinda de Jesus em Glória

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 9 desse 1º trimestre, que tem como título: A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO
Após o período tenebroso da Grande Tribulação, Jesus voltará e implantará o seu Reino Milenial na Terra. Ele virá juntamente com sua Igreja, cercado de anjos e será visto por todos os que habitam na Terra (Cl 3.4). Na sua vinda em Glória, Jesus será visto por todos, inclusive pelos que os traspassaram: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). 

Comentário
Em Apocalipse capítulo 20, encontramos na Bíblia a única menção de um reino milenial de Cristo com os que viveram e os que não receberam a marca da besta em suas testas, nem em suas mãos. Infelizmente, os cristãos de hoje, em nossas Igrejas, sabem pouco sobre o Reino Milenar de Cristo nesta terra. Uma era futura, onde se cumprirá as promessas de Deus referente as alianças firmadas por Ele no decorrer da história bíblica. Já falamos em lições anteriores que há três interpretações referente a esta porção bíblica, mas relembrando, estas são as escolas principais de interpretação: a) Pré-Milenistas: entendem a base da interpretação literal das profecias, a Vinda de Jesus Cristo precederá o Seu reinado de mil anos em companhia de Seus remidos; b) Pós-Milenistas: acreditam que a Segunda Vinda de Jesus Cristo será precedida da vitória final do Evangelho no período do milênio, e c) Amilenistas: entendem que a descrição de Apocalipse 20 é puramente simbólica. Nesta lição, esquadrinharemos a Escritura em referência ao ensino do milênio, com o fim de chegar a uma conclusão bíblica a respeito. Antes que a batalha de Armagedon seja travada, aparece nos céus um sinal, o sinal do Filho do Homem (Mt 24.30). Seu sinal não é revelado, mas seu efeito é. Ele faz com que os exércitos abandonem a hostilidade mútua e unam-se contra o próprio Senhor. João diz: “E vi a besta e os reis da terra, com seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército” (Ap 19.19). Nesta ocasião, os exércitos hostis serão destruídos pelo Senhor.

I. JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO
1. Jesus voltará com poder e glória. Após as Bodas do Cordeiro, Jesus voltará com os santos, como prometeu aos seus discípulos (Jo 14.2,3). E sua vinda será visível aos olhos de todo o mundo (Ap 1.7; 1Ts 3.13; Mt 24.42-44). Ele voltará para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino Milenial. Com a sua vinda em Glória, Ele preparará o mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo. 

Comentário
Quando Cristo retornar à terra, ao fim do período da Grande Tribulação, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lc 1.32,33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gn 12.1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Dt 30.1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jr 31.31-34). A segunda vinda de Cristo, ainda que pessoal e visível, será muito diferente de Sua primeira vinda. Ele não voltará no corpo de Sua humilhação, mas num corpo glorificado e com vestes reais, Hb. 9.28. As nuvens do céu serão a Sua carruagem, Mt. 24.30, os anjos o seu corpo da guarda, 2 Ts. 1.7, os arcanjos os seus arautos, 1 Ts 4:16, e os anjos de Deus serão o seu glorioso séquito, 1 Ts 3:13; 2 Ts 1:10. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, triunfante sobre todas as forças do mal, havendo posto todos os Seus inimigos debaixo dos Seus pés, 1 Co 15:25; Ap 19:11-16. (Teologia Sistemática: Louis Berkhof). Jesus virá para destruir o Anticristo “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.8). Depois que Satanás e "o homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade (vv. 9,10), serão aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (ver Ap 19.20). “Vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça”. (Ap 19.11). Este versículo narra o começo da segunda vinda de Cristo à terra, como Rei dos reis e Senhor dos senhores (v. 16). Ele vem do céu como o Messias-Vencedor (cf. 2 Ts 1.7,8) para estabelecer a verdade e a justiça (Sl 96.13), julgar as nações e aniquilar o mal (cf. Jo 5.30), trazendo conSigo os exércitos celestiais - incluem todos os santos que já estão no céu (cf. 17.14). Suas vestes brancas confirmam esse fato. É esse o evento que os fiéis de todas as gerações aguardam.

2. O cortejo que acompanhará o Rei. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11). João registrou no Apocalipse uma visão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o governo total do Universo. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores e regerá as nações “com vara de ferro”, símbolo de autoridade absoluta (Ap 19.12-16).

Comentário
O glorioso retorno de Cristo que, juntamente com a sua Igreja, virá instaurar, neste mundo, o Reino de Deus, de conformidade com o que predisseram os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo (Is 9.6; Dn 7.13; Mt 6.10). Os exércitos que há nos céus são santos glorificados descritos em termos semelhantes de pureza no v 8. Os santos arrebatados devem voltar à terra com Cristo.

II. JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA RECOMPENSA AOS ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
1. A recompensa dos ímpios. Nunca, a depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra Deus foram tão acentuadas como no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a ganância, vem sendo praticada com respaldo legal e institucional, ignorando as leis de Deus. O casamento é desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo substituída por configurações que não obedecem ao padrão bíblico. Além disso, “a corrupção que destrói grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a violência. Jesus castigará severamente os que “não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.8; Jd vv.15,16). 

Comentário
Os dias são maus... Devemos orar pela volta de Cristo e pelo estabelecimento do Seu reino eterno no novo céu e na nova terra (Ap 21.1; cf. 2 Pe 3.10-12; Ap 20.11; 22.20). Devemos orar pela presença e manifestação espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre seu povo. De acordo com o que podemos depreender dos vários textos proféticos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, esta é a ocasião na qual o Senhor punirá os ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Jd vv.14,15). Daniel 7.10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Zacarias 14.5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor. Mateus 25.31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; 2 Tessalonicenses 1.7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, Apocalipse 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

2. A batalha do Armagedom. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37). 

Comentário
Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Ap 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa. Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento: “Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.Chambers, Joseph. A Palace for the Antichrist: Saddam Hussein’s Drive to Rebuild Babylon and Its Place in Bible Prophecy. Green Forest, AR: New Leaf Press, 1996 . A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus. O conflito de Armagedom será uma batalha real? A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. 

3. O Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o falso profeta e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12). Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da sua boca” (2Ts 2.8) destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso prenderá o Diabo e o lançará no abismo, onde permanecerá durante mil anos (Ap 20.3). 

Comentário
O Governo da Terra estará de acordo com a vontade de Deus, ou seja, será Teocracia, governo de Deus. Nenhum outro sistema de governo é representante de Deus na terra, Deus nunca intentou que houvesse monarquia (Os Hebreus é que pediram, com inveja dos governos ímpios à sua volta). Democracia nunca foi e nunca será o sistema de governo idealizado por Deus, pois está mais do que provado que os homens não sabem se governar; somente Jesus é senhor dos senhores e rei dos reis e pode governar sobre todos. 1 Sm 12.17 Pedirei ao Senhor que envie trovões e chuva para que vocês reconheçam que fizeram o que o Senhor reprova totalmente, quando pediram um rei". 18 Então Samuel clamou ao Senhor, e naquele mesmo dia o Senhor enviou trovões e chuva. E assim todo o povo temeu grandemente o Senhor e Samuel. 19 E todo o povo disse a Samuel: "Ora ao Senhor, o teu Deus, em favor dos teus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei". “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles  a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.1-4).

4. O fim da batalha do Armagedom. Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio. O texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos por Jesus. 

Comentário
Ap 20.2 PRENDEU O DRAGÃO... E AMARROU-O POR MIL ANOS. Depois da volta de Cristo e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de Deus (vv. 3,7-9). A obra mais comum de Satanás é enganar (ver Gn 3.13; Mt 24.24; 2 Ts 2.9,10). 20.3 PARA QUE MAIS NÃO ENGANE AS NAÇÕES. As nações que existirão durante o reino de Cristo na terra são formadas pelos crentes que estavam vivos no fim da tribulação (ver 19.21; 20.4). Embora a palavra "nações" seja, às vezes, especificamente usada para os ímpios, João também a usa para representar os salvos (21.24; 22.2). 20.4 TRONOS; E ASSENTARAM-SE SOBRE ELES. Aqueles que se assentam nos tronos são provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos (cf. 2.7) e possivelmente incluem os santos do Antigo Testamento (ver Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; 3.6; Hb 11.39,40). Aqueles que "viveram" (i.e., voltaram à vida) depois da volta de Cristo são, conforme é declarado, os que foram fiéis a Ele e que morreram durante a tribulação (6.9; 12.17). João não menciona a ressurreição dos santos da igreja que morreram, porque ela já ocorreu quando Cristo retirou sua igreja da terra e a levou ao céu (ver Jo 14.3; 1 Co 15.51) 20.4 REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS. Este reino de Cristo por mil anos é, às vezes, chamado "o milênio", termo de origem latina que significa "mil anos".

5. O julgamento divino. Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, serão julgadas (Zc 12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido. Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (Jl 3.12,14), onde serão julgadas as nações coletivamente (Mt 24.32). De acordo com Eurico Bergstén “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação”. As nações serão julgadas pelo modo como trataram Israel (Mt 25.40,45). 

Comentário
Em Apocalipse encontramos a declaração do apostolo João afirmando que o Armagedom será : “a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16.14), e o dia do “Deus todo poderoso” nada mais é do que o dia do juízo final. O vale tem esse nome em homenagem ao rei Josafá. As Escrituras prevêem um julgamento vindouro de Deus sobre todos os homens. Tal era a expectativa do salmista quando escreveu: “porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade (Sl 96.13). Paulo corrobora a mesma verdade ao dizer: “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.31). O julgamento das nações (Mt 25.31-46; Is 34.1,2; Jl 3.11-16). Na cronologia de Mateus 24 e 25, o julgamento das nações aparece em seguida ao julgamento de Israel. Esse julgamento acontece após a segunda vinda de Cristo à terra (leia Joel 3.1,2). Não é fácil identificar a localização do vale de Josafá. Alguns acreditam que seja sinônimo de ‘vale da bênção’ (2Cr 20.26), em que Josafá derrotou os moabitas e os amonitas, cuja vitória deu ao lugar um novo nome. Outros acreditam que esse é o vale de Cedrom que fica nos arredores de Jerusalém.

6. A separação dos “bodes” das “ovelhas” (Mt 25.31-33). Jesus utilizou como exemplo ovelhas e bodes para demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os crentes. Era comum as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da tosquia, eles eram separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé aceitaram a Jesus como único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de Deus. Os “bodes” são aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz do Calvário (Mt 25.41-46). 

Comentário
Mateus 25.31-46: Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. De acordo com o que disse Jesus, o primeiro evento que há de ocorrer quando Cristo vier, o começo do reino eterno, será que se assentará a julgar, a Bíblia diz que haverá separação de ovelhas e de cabritos. Quem são as ovelhas? Jesus claramente falou em João 10, e disse que as ovelhas são os que pertencem ao Pai, desde antes da fundação do mundo, e que foram dados a Jesus, e ouviram a Sua voz, e Lhe seguiram. Em outras palavras, os crentes nascidos de novo, a Igreja, Seu povo! Quem são os cabritos? Os cabritos são os que não pertencem a Jesus, os ‘pecadores’ que negaram o evangelho. Uns irão para o castigo eterno, e outros para a vida eterna. Aqui se estabelece o destino final de cada grupo, uns (os cabritos) irão para o castigo eterno, e os outros (as ovelhas) irão para a vida eterna (o reino). 

III. PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO
1. Satanás é preso por mil anos. Para onde irão os que foram derrotados na Batalha do Armagedom? Segundo a Palavra de Deus, eles terão três destinos diferentes: O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Lago de Fogo; seus seguidores irão para o Hades, onde aguardarão o Juízo Final e Satanás será preso no Abismo por mil anos (Ap 20.1-3). 


Comentário
Depois da volta de Cristo e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de Deus (vv. 3,7-9). João escreve que ele viu descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo”.

2. Quem estará no Milênio com Cristo? Todas as ovelhas de Jesus Cristo entrarão no Milênio para reinar com Ele (Mt 25.34). Os “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). As ovelhas reinarão com Cristo por mil anos, literalmente, bem como os homens que não adoraram a Besta (Ap 20.4). Também entrará o restante das nações que escaparem da Grande Tribulação. Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5,6). 

Comentário
Haverá dois grupos distintos que ocuparão a terra durante o Reino Milenar – aqueles com corpos glorificados e os com corpos terrestres que viverem durante a Tribulação e entrarem no Reino Milenar. Aqueles com corpos glorificados consistem da Igreja, a qual receberá corpos glorificados no Arrebatamento (1 Tessalonicenses 4.13-18, 1 Coríntios 15.21-23, 51-53), e os que são ressuscitados depois da volta de Cristo à terra (Apocalipse 20.4-6). Os que têm corpos terrestres podem ser subdivididos em dois grupos: os crentes gentios e os crentes judeus (Israel). Para um estudo mais aprofundado sobre este assunto (de quem vai viver no Reino Milenar), dê uma olhada também nas seguintes passagens: Isaías 2.2-4; Zacarias 14.8-21, Ezequiel 34.17-24, Daniel 7.13-14; Miqueias 4.1-5

CONCLUSÃO
A batalha do Armagedom e a vinda do Senhor devem ser encaradas como literais e não como hipóteses futuras. Estes eventos escatológicos têm o respaldo das Escrituras Sagradas. Eles serão o cumprimento do plano de Deus na Terra. Vale à pena refletir a respeito do que Deus tem preparado para os fins dos tempos, tanto para a Igreja, como para o mundo. 

Comentário
Olhando para as coisas futuras que hão de acontecer, cabe a cada um de nós, estarmos prontos para o arrebatamento e escaparmos das coisas que acontecerão após o mesmo. O poder de Satanás não é, nem jamais será, capaz de resistir ao poder de Deus. Já vimos que Satanás é um derrotado (capítulo 12). Ele só pode fazer o que Deus permite, e Deus não lhe permite derrotar seus discípulos fiéis (1 Coríntios 10.13). É admirável que tantas igrejas e pregadores de hoje apliquem tanta da sua atenção ao trabalho do diabo derrotado. A mensagem de Apocalipse é clara, deveremos ver além do seu poder limitado e confiar no poder superior do Vencedor.]“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Missionário Vicente Dudman
Natal/RN

Fevereiro de 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

As 70 semanas de Daniel

Para você melhor entender a GRANDE TRIBULAÇÃO do Apocalipse, entenda logo o assunto abaixo:

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL.

Enquanto a Igreja de Cristo estiver nos céus, participando do Tribunal de Cristo, de Suas mãos, recebendo os galardões a que fizeram jus aos trabalhos que realizaram em prol do Reino de Deus, estará a terra vivendo a Septuagésima Semana de Daniel que, profeticamente, terá a duração de sete anos.

Para se fazer um estudo completo da Escatologia, ou qualquer outro assunto que fale sobre o fim (Dn 8.17) é necessário estudar as setenta semanas de Daniel, pois esta é uma profecia indispensável à Escatologia.

I. O QUE QUER DIZER AS SETENTA SEMANAS

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo...” (Dn 9.24).

Esta profecia de Daniel a respeito de Israel e da cidade santa (Jerusalém) é fundamental para os últimos tempos. Nesta profecia, cada dia da semana significa um ano, e assim, a palavra traduzida por “semanas” significa, aqui, uma unidade numérica de sete anos, conforme Levítico 25.8 uma semana tem sete anos. A contagem das “setenta semanas” compreendem, portanto, a um período de 490 anos: 70 x 7 = 490.

O termo original traduzido por “semana” em Daniel 9.27 é literalmente “setenário”, isto é, sete anos.

II. QUANDO COMEÇARÁ AS SETENTA SEMANAS?

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9.25).

Deus revelou a Daniel que sessenta e duas e mais sete, que seriam sessenta e nove períodos de sete anos, somando portanto 483 anos, transcorreram entre a data da ordem para reconstruir Jerusalém e a vinda do Messias, o Ungido.

As três divisões das setenta semanas.

07 Semanas Daniel 9.25 49 anos
62 Semanas Daniel 9.25 434 anos
01 Semana Daniel 9.26 7 anos.

1. A Primeira Divisão – Sete Semanas

De acordo com Dn 9.25, Jerusalém seria edificada e restaurada da destruição que o império Babilônico causou a santa cidade (Dn 1.1; 2ª Rs 24.1), esta ordem foi dada pelo Rei Ataxerxes (Ne 2.1-8) a Neemias aproximadamente no ano 445 a.C. Um minucioso exame no registro da história mostra que 445 a.C. foi a data deste decreto e nesta mesma data o início da contagem da primeira divisão, e terminou aproximadamente no ano 397 a.C., o que é relativo a 49 anos (7 semanas), onde a santa cidade estava totalmente reconstruída em tempos angustiosos sob a liderança de Neemias. Esta palavra cumpriu literalmente no período previsto (ref. Ed 1.1; Ed 4.11-24).
2. A Segunda Divisão – Sessenta e Duas Semanas.

Têm-se calculado 483 anos após o decreto da reedificação do templo à vinda do “Ungido” (v. 25). A segunda divisão tem início aproximadamente no ano 397 a.C. e vai até os dias dos apóstolos de Cristo (Messias), neste período o Cristo iria nascer, morrer, e logo após Jerusalém seria invadida e destruída pelo Império Romano, neste caso, os 483 anos referentes as sessenta e nove semanas terminaram em 27 d.C. que foi aproximadamente o ano em que Jesus começou seu ministério na terra:

“E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dn 9.26).

Depois das “sete semanas” (v. 25) e mais “sessenta e duas semanas”, um total de sessenta e nove semanas (483), duas coisas aconteceram.

A. O Messias seria “tirado” (crucificado) (ref. Is 53.8). Jesus foi rejeitado pelos judeus, condenado e morte na cruz. O povo presente à condenação de Cristo clamou: “O sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos (Mt 27.25).

Israel era o povo especial de Deus, representante do Senhor no mundo, e fazia parte, como os ramos naturais, da boa Oliveira (Rm 11.24). Porém, os judeus rejeitaram Jesus (Jo 1.11). Por isso, foram quebrados da Oliveira, isto é, foram rejeitados pelo Criador (Jr 11.16; Rm 11.19-20), e no seu lugar, foi enxertado a Igreja (Rm 11.17-19). Iniciou-se então, a dispensação da graça, formada por aqueles que o Todo poderoso purificou para si, a fim de serem Seu povo especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14). Nós (Igreja) somos agora: “...raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1ª Pe 2.9-10).

B. O povo do príncipe, que há de vir, destruiria Jerusalém e o templo. O “povo” refere-se ao exército romano, que destruiu Jerusalém em 70 d.C. O “príncipe” refere-se ao General Tito que comandou a dispersão dos judeus (Dn 9.25-26).

Note-se que a destruição de Jerusalém não ocorreu imediatamente após a crucificação de Cristo. Portanto, há um hiato de tempo entre o final das sessenta e nove semanas e o início da septuagésima semana. Os exegetas concluem que este período de tempo corresponde ao período da Igreja. Portanto, podemos notar que para septuagésima semana, falta uma, e sobre esta há grande expectativa. E esta última semana terá início logo após o arrebatamento da Igreja, que serão os sete terríveis anos da Grande Tribulação.
3. A Terceira Divisão – Uma Semana Sete Anos.

A terceira divisão, a última das setenta semanas de Daniel é ainda futura, ainda não se cumpriu, devido o povo Judeu não estar na cidade santa (Dn 9.24). Como já foi visto na segunda divisão, os Romanos invadiram Jerusalém no ano 70 d.C e expulsaram os Judeus da cidade e os mesmos foram dispersos para muitas nações (Ez 36.19-20; Lc 21.24) e nesta data a profecia teve de ser interrompida na sua sexagésima nona semana, pois o povo judeu não se encontrava na cidade de Jerusalém, e para que esta profecia se cumpra é necessário que o povo do profeta Daniel esteja em Jerusalém. Mas, no dia 14/05/1948, os Judeus começaram a voltar para a santa cidade, neste mesmo dia cumpriu-se a profecia do profeta Isaías 66.8. Na verdade os Judeus já residem na cidade santa, porém ainda não tem o domínio total de Jerusalém, eles a dividem com os palestinos que querem ter domínio de toda Jerusalém e em troca darão a paz que os Judeus procuram. Todos os dias ouvimos falar de ataques e terrorismo no Oriente Médio, pois Satanás procura impedir que esta profecia se cumpra.

Para ter início a última semana é necessário Israel voltar e ser restabelecida como Nação. E foi nesta pergunta que os apóstolos fizeram a Cristo, “restauraras tu o reino a Israel neste tempo?” (At 1.16). Pois sabiam os apóstolos que logo após Cristo restaurar o reino de Israel o mesmo Cristo iria reinar no trono de Jerusalém e a paz estaria de vez com o povo israelita (Is 66.8-10).

Esta última semana não pode ter se cumprido em hipótese alguma, pois nesta última semana (sete anos) os Judeus irão fazer um acordo com o assolador (Anticristo), e este assolador irá ser destruído, porém isto ainda não aconteceu, Israel ainda não fez este acordo com ele (Is 28.15-18), muito menos o Anticristo manifestou-se, sendo assim podemos afirmar que esta última semana de Daniel ainda não cumpriu-se, pois a profecia permanece interrompida.

III. PARA QUEM ESTÃO DETERMINADAS AS SETENTA SEMANAS

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo (Israel), e sobre a tua santa cidade...” (Dn 9.24).

Esta parte das Escrituras Sagradas afirma que este período de tempo irá cumprir-se sobre o povo Judeu (o teu povo) e sobre a cidade de Jerusalém (a tua cidade). Portanto esta profecia é destinada para Israel, sendo assim, lembramos ao leitor: “Não deve-se confundir Igreja com Israel”.

Na segunda Guerra Mundial, o alemão Hitler tentou exterminar o povo Judeu fazendo um holocausto de seres humanos, matando cerca de 6 milhões de judeus. Os demônios sabendo desta profecia procuraram acabar com os judeus, para que não se cumprisse a profecia do profeta Daniel, sobre a ultima semana, e o retorno de Israel. Mas, um milagre aconteceu e Deus deu vida ao povo Judeu que havia sido comparado com um vale de ossos secos (Ezequiel 37), e a nação judaica pode ter nova vida.

O assolador de Daniel 9.27 é o Anticristo, que fará um concerto com Israel por sete anos (uma semana), (Jo 5.43 e Is 28.15-18), e na metade da semana (três anos e meio) irá quebrar o concerto com os judeus.

IV. CONDIÇÕES PARA A PROFECIA SE CUMPRIREM

Esta profecia de Daniel 9.24-27, está determinada as seguintes condições para seu fiel cumprimento:

Quando Deus rejeitou Israel, por ter desprezado o Messias, parou a contagem do tempo, uma vez que as 70 semanas estavam determinadas para os judeus. Resta, ainda, uma semana, a última. Os judeus necessitam estarem em Jerusalém (cidade Santa), e a Igreja já arrebatada.

V. O QUE ACONTECERÁ QUANDO COMPLETAR AS SETENTA SEMANAS

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o santo dos santos” (Dn 9.24).

Neste versículo seis coisas específicas seriam realizadas em favor de Israel durante os 490 anos ou as setenta semanas.

1. A expiação da iniquidade efetuada pela morte de Jesus.

2. O fim dos pecados. Quando Israel voltar para Deus e viver em retidão (Rm 11.26).

3. A extinção da transgressão (quando Jesus vir em glória para reinar) (Ez 37.21-23).

4. Um governo de justiça eterna terá início (milênio – Ap 20.6).

5. As profecias terão seu pleno cumprimento e também seu término.

6. Jesus Cristo ungido Rei.

A última semana de Daniel terá a duração de sete anos, que será dividida em duas partes de três anos e meio (Dn 9.27; Ap 11.1-3; Ap 12.6-14; Ap 13.5).

A primeira metade da semana, cuja duração será de três anos e meio, será ocupada pelo governo do Anticristo. A segunda metade da semana, que terá a mesma duração da primeira, caracterizar-se-á pela Grande Tribulação. Por conseguinte, a Septuagésima Semana de Daniel terá, ao todo, a duração de sete anos (Dn 9.27). Logo: a volta triunfal de Cristo em glória, que fará acompanhar por Sua Igreja, ocorrerá sete anos após o arrebatamento.

Finda-se aqui as setenta semanas de Daniel. Israel reconciliar-se-á com Deus. Ter-se-á cumprido o tempo determinado por Deus, para a execução da transgressão, o fim do pecado, a expiação da iniquidade, para que venha a justiça eterna.


Com o fim das setenta semanas, a visão e a profecia estarão seladas (Dn 9.24). 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

EBD: Lição 8 - A Grande Tribulação

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 8 desse 1º trimestre, que tem como título:  A Grande Tribulação. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

Introdução

Comentário

Não há nenhuma dúvida, que esse será o período mais terrível na História, em que Deus trará seus juízos sobre a humanidade por causa da incredulidade, desprezo à sua Palavra e prática da impiedade. Deus criou o homem para sua glória e louvor. Mas, usando mal o livre-arbítrio, o ser humano preferiu não ouvir a voz de Deus, e deu lugar ao pecado. Ao longo dos séculos, Deus tem dado oportunidade ao homem para restaurar a comunhão perdida com seu Criador. Porém, a exemplo de Adão, a humanidade prefere andar em sentido contrário à vontade de Deus. Mais que isso: tem afrontado a Deus, de forma deliberada.
Em seu sermão profético, Jesus adiantou para seus discípulos: “porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá” (Mc 13.19
- grifo nosso). Serão eventos escatológicos jamais vistos ou imaginados pelos homens, em toda a História. Os futurologistas tentam traçar cenários para os fins dos tempos, mas jamais conseguirão descrever em suas pranchetas de trabalho o que acontecerá em termos de catástrofes ecológicas, ambientais, espaciais e cósmicas. Na visão de Patmos, João recebeu revelação sobre aqueles dias tenebrosos que se abaterão sobre toda a terra: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.13,14).
Os que conseguirem manter sua fé em Cristo, tendo ficado para trás, no arrebatamento, terão plena convicção de que não puderam subir, por causa de sua desobediência, descuido e negligência quanto às coisas de Deus. E não quererão aceitar as ordens do governo mundial, formado pelo Diabo, pelo Falso Profeta e pelo Anticristo. Não aceitarão o sinal da Besta, ou a aposição de seu número em seu corpo. Ainda poderão ser salvos, mas pagando com a própria vida. Serão torturados, degolados, terão seus olhos arrancados ou serão queimados vivos, por não negarem a Cristo no confronto com os agentes do Diabo e do Anticristo. As atrocidades praticadas pelo famigerado e terrorista Estado Islâmico (EI), que degolam crianças por não negarem a Jesus, escravizam mulheres cristãs para explorá-las sexualmente e matam todos os homens que não aceitam sua fé sanguinária, são uma amostra do que acontecerá com os que ficarem para trás na vinda de Jesus.

I – A GRANDE TRIBULAÇÃO

1.     O que é a Grande Tribulação

Comentário

A palavra tribulação significa: Aflição, amargura, adversidade, trabalho, ou seja, são aqueles problemas que todo mundo tem, é muito comum se ouvir em nossos dias as frases: " Eu estou atribulado " , " Estou passando por uma tribulação " , porém isto não passa de momentos maus, que acontece na vida de todo mundo, quem não passa por problemas na família, na escola, financeiros, no trabalho, no ministério da igreja , problemas de viagem a negócios ou a passeio, problemas com o carro, etc., isto tudo são tribulações, porém nada comparado com a GRANDE TRIBULAÇÃO, que será um período muito ruim , a qual nunca houve sobre a terra, e nem mais haverá em outro tempo (Mateus 24:21), esta grande tribulação virá sobre todos os moradores da terra neste período de tempo, nenhum dos moradores da terra escapará de passar por grandes problemas nesta ocasião, não será um simples problema financeiro, familiar ou desemprego, será algo muito pior, nunca ninguém passou por isso, por esta razão o apostolo Paulo fala da tribulação do tempo presente (Romanos 8:18), isto porque se refere aos momentos difíceis do dia a dia, o apostolo não quis deixar nenhuma brecha para alguém confundir tribulação com grande tribulação. Como foi escrito no início deste estudo de Escatologia, é necessário saber interpretar as escrituras, deixar Deus falar através da bíblia, e não dar a nossa própria interpretação, este é o grande motivo de haver tantas religiões no mundo, onde grande parte é baseada na mesma fonte de fé, a bíblia, as pessoas dão sua interpretação pessoal às escrituras sagradas, isolam um versículo do contexto bíblico e dão seu parecer não considerando assim as regras de interpretação, que é deixar Deus falar, e não a mente humana, é exatamente isso que muitas pessoas fazem ao confundir por exemplo Israel com Igreja, o evangelho da graça com o evangelho do reino, a Lei com a Graça, a tribulação do TEMPO PRESENTE, com a GRANDE TRIBULAÇÃO, e para tirar qualquer dúvida, explicaremos abaixo algumas situações.
· Em I Tessalonicenses 3:3 diz o apostolo Paulo sobre as tribulações que a igreja passava na ocasião, e até mesmo os apóstolos, mas estava consciente da situação, o próprio Cristo deixou bem claro que Paulo passaria por problemas em Atos 9:16 " E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome " , e com relação aos Tessalonicenses e a toda a igreja de Cristo, o nosso Senhor não nos prometeu isenção de problemas (João 16:33), mas prometeu vitórias sobre eles, isto é chamado de tribulação, aflições, e nunca de grande tribulação, porém existem aqueles que dão suas próprias interpretações a este texto dizendo que a igreja foi destinada para passar pela grande tribulação, porém o texto é claro ao afirmar que a igreja tal como o apostolo foram destinados a passar por tribulações que é muito diferente de grande tribulação.
· Com relação a passar por tribulações, isto era uma constante na vida dos apóstolos, e principalmente na vida de Paulo, o mesmo em varias ocasiões escreveu a cerca de suas tribulações, o mesmo chega a dizer que as ovelhas são privilegiadas, perto do que os apóstolos e missionários passam, ele diz de si mesmo em I Corintios 4:9 " Deus colocou a nós apóstolos por último, como condenados a morte, somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens " , continua a dizer " Nós ( apóstolos ) somos loucos por amor de Cristo, e vós ( igreja, ovelhas ) sábios em Cristo, nós fracos, vós sois fortes, vós sois ilustres, nós desprezíveis " , isto mostra o quanto os apóstolos sofreram, porém também deixa claro, o objetivo de Deus em poupar a igreja no geral, acontece sim de muitas pessoas passarem por tribulações, perseguição, assim como passou a igreja primitiva, onde os imperadores romanos mataram aqueles que confessavam a fé em Cristo expondo-os a bestas feras, mas esta tribulação aconteceu em períodos isolados, não sendo uma constância, o que deixa bem claro não ser a grande tribulação e sim uma tribulação, o mesmo aconteceu na idade média onde varias pessoas morreram perseguidos pela igreja católica, existiram também a poucos anos atras o caso dos evangélicos perseguidos nos países comunistas, mas isto não aconteceu em todos os países daquela época ao mesmo tempo, não dá para generalizar nenhuma destas situações, o que deixa claro ser uma perseguição ou tribulação de um tempo, ou povo isolado, não aconteceu com todos os cristãos ao mesmo tempo, ao contrario da grande tribulação, que será uma perseguição generalizada e implacável contra todos os que aceitarem o reinado de Cristo, todos os que estiverem vivos na ocasião sofrerão perseguições do anticristo , não havendo diferença se esta na Europa, na Ásia ou na América, não será um tempo ruim para algumas pessoas, enquanto outros se dão bem, pelo contrario, todos sofrerão influencias do anticristo, muitos irão aceitar a marca da besta, o domínio satânico, farão parte do reinado do anticristo na grande tribulação, porém aqueles que não aceitarem seu domínio irão sofrer ao extremo, e aqueles que aceitarem a marca e domínio do Anticristo serão duramente castigados por Deus, nos sete selos e sete trombetas do Apocalipse mostra os males que toda a humanidade passará na grande tribulação, que ainda receberão os sete cálices da ira de Deus, isto sim é grande tribulação, isto sim acontecerá com todos os que estiverem no planeta terra, tudo de uma só vez, sobre todos, não importa se esta na Europa, na Ásia, na América, se é rico ou pobre, não importa, será um grande mal generalizado, contra todos os que passarem pela grande tribulação.
· Em varias passagens a bíblia relata a palavra tribulação, é o caso da tribulação de dez dias de Apocalipse 2:10, que a igreja de Esmirna iria passar, isto não tem nada a ver com a grande tribulação, e sim chamada tribulação de TEMPO PRESENTE, pois a grande tribulação não será de dez dias, e nem tão pouco acontecerá só com a igreja de Esmirna, visto que nas sete cartas das igrejas da Ásia, havia uma mensagem específica para cada igreja, a mesma coisa aconteceu com o Apóstolo Pedro, quando o Senhor lhe perguntou trez vezes se Pedro o amava mais do que a seus amigos (João 21:15 a 18), onde o no vers. 18, Jesus fala da vida de Pedro quando ainda era mais jovem, o como se vestia, e o caminho por onde andava, mas em tempos futuros iria glorificar a Cristo com uma morte semelhante a de Cristo, e Pedro foi crucificado numa cruz de cabeça para baixo, mas só porque Jesus falou isto para Pedro significava que todos os apóstolos morreriam de igual modo, poderíamos generalizar o assunto, de modo algum, pois os apóstolos não morreram todos de igual modo, existiu até o caso de João que mesmo nas perseguições da época morreu de morte natural. Portanto todos tem tribulações, uns foram perseguidos, outros morreram decapitados, mas não dá para generalizar o assunto e dizer que é uma grande tribulação.

2.     A Igreja passará pela Grande Tribulação?

Comentário

A grande tribulação é para Israel e para os Gentios. (Daniel 9:24-27), conforme estudo das Setentas Semanas de Daniel. A Igreja é o corpo cuja a cabeça é Cristo (I Corintios 6:15, Efésios 5:23), Cristo e sua igreja formam um corpo, e Cristo já teve a sua tribulação ao morrer na Cruz, sendo assim a igreja de forma alguma poderá passar pela grande tribulação , pois desta maneira Cristo também teria que passar novamente por este holocausto, e em Apocalipse 13:7 diz que na grande tribulação todos estarão sujeitos a besta , e se a igreja participar da tribulação, ela também estaria sujeita a satanás, e Cristo também, pois ele é a cabeça da qual a igreja é o corpo. isso e impossível. - O Apostolo Paulo afirma que Cristo descerá do céu e os mortos que morreram em Cristo ressuscitarão com um corpo incorruptível, e depois nós os que estivermos vivos seremos arrebatados para junto do Senhor nos céus (I Corintios 15:51 a 56 , I Tessalonicenses 4:13 a 17), pois deveremos estar num lugar seguro e longe de qualquer mal (João 17:24), agora se alguém pensa que a igreja passará pela tribulação, ou até mesmo por parte dela, então porque o arrebatamento depois da tribulação, este suposto arrebatamento após ou durante a tribulação iria livrar a igreja do que, imagine um menino atravessando a rua e correndo o perigo de um acidente, o pai iria ajuda-lo antes ou depois de atravessar a rua, se ele o ajuda antes, estará livrando-o de um perigo ( arrebatamento ), porem se ele o ajuda depois, não estará fazendo nada demais, e consequentemente não valerá de nada esta ajuda, portanto de acordo com o apostolo Paulo haverá um arrebatamento, e este arrebatamento é para nos livrar da ira futura, e se é para nos livrar, terá que ser antes da tribulação, do contrario não é livrar. Considerando que a palavra arrebatamento significa arrancar, tirar por força ou violência, porque então Cristo teria tanta pressa em tirar a igreja deste mundo a não ser por um motivo muito grande, se a igreja passar pela tribulação porque então haverá o arrebatamento, arrebatar do que e porque, por isso não acredito que a igreja passará pela tribulação, pois o arrebatamento irá livra-la da irá vindoura. (I Tessalonicenses 1:10 - Apocalipse 6:16 e 17), visto que Deus não destinou a igreja para a ira (I Tessalonicenses 5: 9). Na tribulação o anticristo será soberano e fará sinais de prodígios (Apoc. 13:3 e 4) isto será permitido por Deus, pois assim diz o Apostolo Paulo, que Deus lhes enviará a operação do erro para que creiam na mentira (II Tess. 2:9 a 12) , e mais, o apostolo ainda diz que o anticristo irá enganar aqueles que estão perecendo, e perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem, mas isto só faz sentido se a igreja for arrebatada antes da tribulação, pois assim aqueles que negaram o amor de Cristo irão perecer na tribulação, não receberam a verdade do evangelho de Jesus, e por isso Deus permitirá que o anticristo venha com toda a sua mentira depois do arrebatamento da igreja, ou seja, na tribulação reinará a mentira do anticristo, para aqueles que não aceitaram a verdade do amor de Cristo, porque a verdade do evangelho de Cristo não poderá estar junto com a mentira do anticristo, a verdade será arrebatada, e a mentira passara pela tribulação. A tribulação é a ultima das setentas semanas de Daniel 9:24 a 27, este período de tempo esta determinado sobre o povo judeu e não sobre a igreja, a palavra é muito clara: Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a sua santa cidade , o versículo 27 mostra a atuação do anticristo neste período de tribulação. " Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana, mas na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais " A igreja não faz sacrifícios, pois Cristo é o nosso sacrifício, quem faz sacrifícios até o dia de hoje são os Judeus e não a igreja, e se a igreja fará um concerto com o anticristo então ela não é de Cristo, muito menos santa, a igreja não poderá fazer acordos com o anticristo porque não mais estará aqui na terra, mas os Judeus que não serão arrebatados farão um acordo com o inferno (Isaías 28:15) porem esta aliança com a morte será anulada (Isaías 28:18, Daniel 9:27) porque a tribulação que o profeta Isaías chama de " diluvio de açoites " irá castigar os judeus por rejeitarem o messias. Este período de castigo de Deus para Israel chamado de grande tribulação é porque os judeus não aceitaram o testemunho e palavra de Cristo, para aceitarem o testemunho do anticristo, pois assim diz o Senhor Jesus "Eu vim em nome do meu pai, e não me aceitais, mas se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis (João 5: 43), mas a igreja de Cristo aceita a palavra de Cristo e seus ensinamento, e por isto será arrebatada para não passar pelo diluvio de açoites, ela não precisa ser açoitada, pois não fez acordo com o inferno, e ao contrario dos judeus, aceitou a palavra e testemunho de Jesus Cristo. Ao subir uma montanha, e olhar sobre a parte mais alta, poderemos avistar outras grandes montanhas, porem não veremos o vale que se esconde entre uma e outra montanha, os rios, arvores, cavernas, animas, etc., que estão entre uma e outra montanha, e foi exatamente isso que o apostolo João viu em apocalipse 12:1 a 6, é visto uma mulher vestida do sol , tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça, esta mulher é a nação de Israel e as doze estrelas são as doze tribos de Israel, a mulher deu a luz a um filho Vers. 5, e este filho que há de reger todas as nações com vara de ferro é Jesus Cristo nosso Senhor, o dragão do vers. 3 e 4 é satanás que ao cair do céu levou após si a terça parte dos anjos do céu, o dragão ao ver que a mulher (Israel) deu a luz a seu filho (Jesus) Satanás queria devorar a seu filho - isto aconteceu quando Herodes mandou matar os meninos nascidas em Belém (Mateus 2:16 a 18), acontece que nesta visão de João, Jesus Cristo nasce, volta ao céu e logo em seguida a mulher (Israel) foge para o deserto onde começa o período de mil duzentos e sessenta dias, ou seja, metade da grande tribulação, como vemos o apostolo viu a tribulação começar logo após Cristo voltar ao céu, ele não viu este período de quase dois mil anos em que a igreja de Cristo esta sendo formada aqui na terra, na visão a tribulação começa sem a participação da igreja, pois ela nem mesmo existe nesta visão, a visão ignorou o tempo em que a igreja esta sendo formada, e assim como na visão das montanhas, o apostolo João viu as setentas semanas de Daniel se cumprirem uma após a outra, sem interrupção, ele não viu o que havia entre a penúltima e ultima semana de Daniel 9:24- 27, a visão não lhe mostrou o tempo que Deus reservou entre a volta de Cristo ao céu e o inicio da tribulação, pois entre o momento em que Cristo volta ao céu após sua ressurreição e o início da tribulação, existe um tempo, o tempo em que Jesus chamou de " tempos dos gentios (Lucas 21:24), e o apostolo Paulo chama de " Plenitude dos gentios” (Romanos 11:25), e " dispensação da graça " (Efésios 3:2 e 9) o chamado parênteses entre a 69ª; e 70ª; semana de Daniel , isto porque o objetivo de Deus nesta revelação é de mostrar que a tribulação ira acontecer com os Judeus, e não com a igreja, Satanás irá perseguir aos Judeus, assim como muitos outros já fizeram, O imperador Romano Tito na invasão de Jerusalém aproximadamente no ano 70 d.C, Hitler perseguiu os Judeus na segunda guerra mundial matando milhares deles, mas não fez a mesma coisa com a igreja, sua perseguição tinha um objetivo, aniquilar o povo judeu, este objetivo também terá o anticristo, na tribulação a igreja não participa da visão, porem todos sabemos que a igreja esta sendo formada num intervalo de tempo, antes que comesse a ultima das setentas semanas de Daniel 9:24, se esta semana já tivesse se cumprido a tribulação também já teria terminado, e também o milênio, e com isto a igreja não existiria, mas Deus num gesto de misericórdia parou o relógio das setentas semanas, e esta oferecendo salvação também aos gentios, por isso diz a palavra " Jesus veio para os seus, mas estes não o receberam, mas todos os que o receberam ele deulhes o poder de serem feitos filhos de Deus (João 1: 10-12), a salvação era para os Judeus mas como eles negaram a Cristo Deus estendeu esta salvação aos gentios, para assim formar a igreja, em Mateus 24:15 a 28 Jesus profetizou sobre a tribulação antes mesmo de começar a formar a igreja aqui na terra, pois até mesmo os apóstolos pediram explicação a Pedro por ter batizado a Cornélio, um gentio (Atos cap. 10, 10:47 e 48), e então entenderam que Deus também queria salvar os gentios (Atos 11:18). O dragão perseguirá a Israel e não a igreja porque a igreja estará no céu. (Apocalipse 12:10 a 12), no vers. 10 e 11 uma voz muito forte se ouve no céu que diz sobre estes que venceram pelo sangue do cordeiro e pelo seu testemunho, ou seja: é a igreja que estará nos céus, não pode ser um judeu a dizer isto pois os judeus não aceitam a sacrifício de Cristo e muito menos seu testemunho, não venceram pelo sangue do cordeiro, e não pode ser os anjos, pois anjos não são nossos irmãos e muito menos dos judeus ( vers 10 ), portanto a voz que o apostolo João ouve nos céus (Versículo 10) , é da igreja, que fora arrebatada antes da tribulação. Na grande tribulação as duas testemunhas irão profetizar na cidade santa (Apoc. 11: 2), uma destas duas testemunhas é o profeta Elias (Mateus 17: 11, Malaquias 4:5), que vira para anunciar o evangelho do reino (Mateus 24:14), esta é a grande diferença, as duas testemunhas irão anunciar o reino de Cristo no milênio e não a graça de Cristo que hoje é oferecida aos gentios que se convertem e se tornam igreja do Senhor (Efésios 2:5 a 9), a salvação hoje oferecida é pela graça, porém na tribulação as duas testemunhas anunciarão o reino, assim como João Batista anunciou " Arrependei-vos, pois esta próximo o reino dos céus (Mateus 3:2), mas porque não irão pregar o evangelho da graça ? , é porque a igreja na tribulação já estará nos céus , restando então o reinado de Cristo a se cumprir, e estas duas testemunhas irão converter o coração daqueles a quem anunciarem suas palavras, que ao receberem serão perseguidos pelo anticristo, e até mesmo mortos por ele, o que também acontecerá com as duas testemunhas. (Apocalipse 11:7-8), e então a perseguição que o anticristo fará na tribulação não será contra a igreja, mas sim contra aqueles que aceitarem o reinado de Cristo oferecido pelas duas testemunhas. Existem pessoas que pregam que a igreja irá pregar o evangelho do REINO, mas se a igreja deve fazer isso, então até mesmo os apóstolos falharam , pois eles não pregaram outro evangelho a não ser o evangelho da graça, tal como Paulo o fez em Atos 16:31 Em Lucas 21:24 Jesus fala que Jerusalém será pisada pêlos gentios até que o tempo deles se completem, e o apostolo Paulo diz em Romanos 11:25 que o endurecimento veio a Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado, isto mostra exatamente que Deus separou um tempo para dar salvação aos gentios, oferecendo-lhes a graça de Cristo, e até que este tempo se complete, o que já dura quase dois mil anos, Jerusalém será pisada pêlos gentios, e por isso a 69ª; semana de Daniel não poderá se completar, mas assim que os Judeus voltarem a ter pleno domínio da cidade santa, o tempo para a salvação dos gentios irá se completar, e com isso a igreja será arrebatada, pois como o texto diz o seu tempo acabou, então Deus voltará a trabalhar com os Judeus, enviando as duas testemunhas de Apoc. 11, para converter o coração dos pais aos filhos, (Mal. 4:5). Muitas pessoas acreditam que as sete cartas enviadas as sete igrejas da Ásia no livro do apocalipse, são cartas enviadas a igreja e não aos judeus, e assim o conteúdo das cartas são palavras a igreja e não aos judeus, eu também creio desta forma, e por isso vamos analisar uma destas mensagem deixada em apocalipse 3:10, o Senhor Jesus Cristo na carta a igreja de Filadélfia promete guarda-la da tribulação que há de vir sobre todo o mundo para provar os moradores da terra, é assim que esta escrito na bíblia, e foi isso mesmo que o mestre falou, que pelo motivo de a igreja da Filadélfia guardar a palavra de Deus, Cristo assim a guardaria da tribulação, mas não é só a igreja da Filadélfia que guarda a palavra de Deus, mas toda a igreja de Cristo, e mais se alguém acredita que a tribulação descrita neste texto não se refere a grande tribulação de Mateus 24:15, então que tribulação é esta que atingirá todo o mundo. A palavra guardar da tribulação, não é o mesmo que ajudar na tribulação, guardar é o mesmo que livrar, não deixar fora, não expor. É melhor receber a palavra de Deus e crer que a igreja não passara pela grande tribulação. A repentina destruição que o apostolo Paulo fala em I Tessalonicenses 5:3, não é para aqueles que andam na luz, mas para aqueles que andam sem vigilância, isto diz ele porque Cristo virá como o ladrão, no momento em que não estão esperando, e por isso quando disserem que há paz, então a grande tribulação irá começar, que será o momento em que Israel fará acordo com o anticristo (Daniel 9:27, Isaías 28:15, João 5:43), e estes que o apostolo diz que irão dizer que há paz e segurança, são os judeus que não foram arrebatados junto com a igreja, e fizeram um acordo com o anticristo esperando enfim receber a paz, por isso o apostolo aconselha no vers. 10, a vigiarmos em qualquer situação para que o arrebatamento da igreja não nos surpreenda. Existem também aqueles que afirmam que a igreja passara por uma parte da grande tribulação, isto também é impossível, porque este período de tempo é separado por Deus somente para os judeus, e os ímpios que rejeitaram a palavra e amor de Cristo, e se a igreja é a noiva de Cristo, porque um noivo ao invés de chamar sua noiva para as bodas (Cantares 2:13) e a recebe-la como uma virgem pura (II Corintios 11:2), a manda para um período de tribulação, mesmo sabendo que ela lhe é fiel (Apocalip. 3:10), que noivo é este que derrama a sua ira sobre a sua bela noiva (Apoc. 6:16 e 17),mas eu creio que o meu Cristo, o noivo da igreja a ama de verdade a ponto de dar sua vida numa cruz para salvar todo aquele que nele crer (Colossenses 3:19, Efésios 5:25) , a igreja sua noiva é comprada pelo seu próprio sangue (Atos 20:28) e esta palavra salvar, não é um meio termo, é salvar de verdade, de tudo, e de todos, o noivo Jesus Cristo, não irá expor sua bela noiva ao malvado anticristo traidor, um marido mundano não faria uma coisa destas, quanto mais o Cristo Senhor do amor fará tal coisa, pelo contrario, ele não deixará em hipótese alguma que sua bela noiva passe pela tribulação debaixo da autoridade do anticristo. (Apocalipse 13:7-8), antes a igreja esta sujeita ao seu noivo (Efésios 5:24 a 27), pois o noivo Jesus Cristo não irá aborrecer a sua igreja mandando para a tribulação (Efésios 5:29).

II – A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SANTÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO

1.    A manifestação do anticristo


Comentário
a) Quem é ele? Será o governante mundial, um ditador ardiloso, que usará toda a sua influência para obter o apoio dos povos. O Anticristo é a besta que João viu que subiu “do mar”; “mar”, na tipologia bíblica, significa povos (Lc 21.25): E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia” (Ap 13.1). “Sete cabeças” - um homem superinteligente; “dez chifres” - poder global; dez diademas - será muito “glorioso” perante a humanidade; “um nome de blasfêmia” - ele é anti-Deus, anticristo e anti-Espírito Santo, e blasfemará e levará os povos a blasfemarem contra Deus. O espírito dele já está no mundo (1 Jo 2.18; 4.3) há mais de dois mil anos. Esse personagem sinistro já pode estar no mundo, no presente século.
b) Suas características. Será um super-homem”, nascido de mulher (Ap 13.1, “a besta que subiu do mar”, de povos); será o líder político-espiritual. Fará grandes coisas (Dn 7.8, 20,25); enganará a terra, que clama por soluções (1 Ts 2.9,10). A maioria não quer saber de Jesus, mas aceitará o Anticristo. Ele é chamado de “a Besta” (Ap 13.1), “o homem do pecado”, “o filho da perdição” (2 Ts 2.3), o “Anticristo (1 Jo 4.3), o assolador” (Dn 9.27); é “a ponta que tinha olhos” (Dn 7.8,20,25). Será uma pessoa superinteligente, com alto poder de oratória e demagogia (Ap 13.2, 5), que impressionará o mundo, como o fez Hitler na Alemanha nazista. Com capacidade diabólica, o ditador alemão convenceu um povo culto a se tornar sanguinário e destruir milhões de pessoas, como os judeus, por causa de sua raça, e eliminar doentes, deficientes, homossexuais, ciganos, todo esse crime em nome de uma raça pura . O Diabo cega os entendimentos dos ímpios (2 Co 4.4).
c) O mundo clama por um governo único. Em 1968, foi fundado o Clube de Roma, que concluiu ser necessário que haja um governo único na terra. Isso é significativo em termos proféticos. Além disso, a situação caótica do mundo fará com que o povo busque “um salvador potente, e o Anticristo se apresentará como tal. Terá “a eficácia de Satanás (1 Ts 2.9,10). Será por excelência um líder político. Haverá uma “confederação de nações”, sob a liderança do Anticristo. Em 1957, em Roma, foram criados “Os Estados Unidos da Europa”, hoje no âmbito da Comunidade Européia, que conta, atualmente, com 28 estados-membros (2015).
Na visão de Nabucodonosor, de uma grande estátua, que representava todos os reinos do mundo, até o final dos tempos, os dez dedos da estátua representam dez reinos (Dn 2.40-43), resultantes do antigo Império Romano (o quarto animal - Dn 7.24), que estarão em evidência nos fins dos tempos; correspondem aos 10 chifres do 4o animal de Daniel 7.24 e aos 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3. Refere-se a um poder que “existiu, e que no momento não existe, mas que voltará a existir” (Ap 17.8). Trata-se de uma confederação de nações que se unirão no território do antigo Império Romano. Hoje, é identificado como a União Européia, que já tem um parlamento e uma moeda única, o Euro. O número dez, na profecia, é simbólico, e significa globalização, um todo unido em torno de ideias, objetivos e causas gerais.

2.    Um governo único

Comentário

É revelado à Igreja, através da bíblia, como o Anticristo será e como governará, durante seu império, que será manifestado durante a Grande Tribulação. Essa pessoa que representará Satanás, na terra, será ao mesmo tempo o arquiinimigo de DEUS e seu CRISTO, o representante maior do Diabo e é conhecido pela bíblia como "A Besta". A- Os principais objetivos do anticristo serão: a) Levantar-se contra o CRISTO de DEUS; e b) Postar-se em lugar de CRISTO, como se fora ele o messias que haveria de trazer a libertação a Israel e a salvação a toda a humanidade (Jo 5.43; 2 Ts 2.4). Aliás, é exatamente isto o que significa a partícula grega anti: “contra e em lugar de”. O Anticristo, pois, é aquele que se coloca no lugar de CRISTO e contra CRISTO se levanta. B- O anticristo, apesar de ter poderes sobrenaturais dados por Satanás, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12). C- Algumas referências a Satanás,na bíblia, indicam a que ele veio: a) O príncipe que há de vir (Dn 9.26); b) O que vem em seu próprio nome (Jo 5.43); c) Aquele que se assentará no templo de DEUS (2 Ts 2.4); d) O homem do pecado (2 Ts 2.3). D- O anticristo é denominado A Besta por que sua natureza, arrogância e prepotência o fará se erguer contra DEUS, intentando a perpetuação de seu império e a anulação do Reino de CRISTO. Assim como o Diabo, no início, usou a serpente para enganar Eva, usará agora o anticristo que tem como personalidade a figura de um animal de feroz aparência para ludibriar as nações logo após o arrebatamento da Igreja. Nesta ocasião, manifestar-se-á ele plenamente (2 Ts 2.6), pois o que o impedia de agir era o ESPÍRITO SANTO, que fazia morada nos crentes, ou seja, na Igreja.
A missão primordial do anticristo será assumir o controle de todo o mundo para Satanás, o que aliás já era um fato certo, porém não total, por causa da presença da Igreja. As tarefas principais do anticristo são: 1. Incentivar o ecumenismo, unindo as religiões em torno de um único senhor, o Diabo, que será reverenciado por todos através do anticristo, com suas mentiras e enganos, ajudado pelo falso profeta (Ap 13.11-18). 2. Estabelecer um único mercado econômico mundial, para que tenha o total controle sobre o consumo de todos os povos e assim os forçar a servir ao seu reino diabólico; quem for contrário a esse sistema sofrerá graves conseqüências, todos serão forçados a aceitarem o sinal da besta (Ap 13.17,18). 3. Ele desviará a todos da Palavra de DEUS, torcendo a verdade para que ele, o anticristo, seja reconhecido como o "Messias"; para isso fará com que seus admiradores o adorem, através de uma imagem que possivelmente será colocada no templo em Jerusalém. “O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama DEUS ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS” (2 Ts 2.4). 4- Ele fará de tudo para enganar a Israel, passando-se pelo messias prometido por DEUS, tudo isso para frustrar os planos de DEUS em relação aos filhos de Abraão na formosa terra (Dn 9.27; Ap 12.12-17). 5. Destruir os que se hão de converter durante a Grande Tribulação, objetivando desarraigar da terra quaisquer testemunhos concernentes ao DEUS Único e Verdadeiro e ao seu Unigênito (Ap 7.9-17). 6. Multiplicar a iniqüidade no mundo. Afinal, o Anticristo é conhecido como o homem do pecado e o iníquo (2 Ts 2.3). Ele, portanto, é o grande promotor da iniqüidade.

3.    O falso profeta

Comentário

O falso profeta será o admirador número um do anticristo. Ele será o "marqueteiro" do anticristo, promovendo ao mundo que o anticristo seria o verdadeiro Messias, engrandecendo seus falsos milagres e prodígios. Apenas como exemplo, Hitler também teve seu adimirador número 1, que era Joseph Goebbels, que publicava os atos de Hitler como se fossem grandiosos, promovendo-os.
Um dado muito importante que João escreve em Apocalipse é que o falso profeta imitará Nabucodonosor (ver Daniel 2), construindo uma estátua do anticristo e obrigando a todos a adorar esta estátua, conforme Apocalipse 13:14-15:
"E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta."
O falso profeta também será o idealizador e ministrador da marca da besta, conforme Apocalipse 13:16-18:
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis."
Com isto, Satanás tenta imitar ao Deus Triuno ao máximo, produzindo uma espécie de "trindade satânica", composta por:
  • Satanás, no papel de "pai"
  • o anticristo, no papel de "filho"
  • o falso profeta, no papel de "ajudador"
Porém, o destino final destes três será o lago de fogo e enxofre, conforme Apocalipse 20:10:

III – O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap 6.-17;8.1-14)
1.    O livro selado e sua abertura (Ap 5.1).

Comentário
João viu um livro selado com sete selos. Na visão do Apocalipse, João viu a Deus, assentado em seu trono e, em sua mão direita, “um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Ap 5.1); e viu “um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele (Ap 5.2,3). Com tais características, aquele livro guardava segredos jamais conhecidos, até a abertura dos seus selos. Sem dúvida, é o livro dos juízos de Deus, reservados para serem derramados sobre o mundo no fim dos tempos. João chorava muito, por perceber que ninguém tinha condições de abrir o livro e até de olhar para ele (Ap 5.4). O apóstolo viu que Jesus é o único digno de abrir o livro. “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. [...] E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.5,7).
1. Os Sete Selos
João viu um livro selado com sete selos. Na visão do Apocalipse, João viu a Deus, assentado em seu trono e, em sua mão direita, “um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Ap 5.1); e viu “um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele (Ap 5.2,3). Com tais características, aquele livro guardava segredos jamais conhecidos, até a abertura dos seus selos. Sem dúvida, é o livro dos juízos de Deus, reservados para serem derramados sobre o mundo no fim dos tempos. João chorava muito, por perceber que ninguém tinha condições de abrir o livro e até de olhar para ele (Ap 5.4). O apóstolo viu que Jesus é o único digno de abrir o livro. “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. [...] E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.5,7).
a) O primeiro selo. Quando Jesus abre o primeiro selo, tem lugar um evento de grande significado. Surge um cavalo branco, e, nele está montado um personagem que “tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer” (Ap 6.1,2). Trata-se de uma falsa paz, tipificada pelo cavalo branco. O personagem é o Anticristo, que enganará as nações, sedentas de paz. Ele se assentará no templo em Jerusalém, dizendo-se Deus (2 Ts 2.4); receberá adoração (Ap 13.12); fará aliança com Israel por sete anos (Dn 9.27); implantará uma falsa paz, que será rompida na metade da Grande Tribulação: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts 5.3).
b) O segundo selo. Depois de três anos e meio, o Anticristo romperá a aliança e fará guerra a Deus e a seus santos (Ap 3.6; Dn 7.25; 9.27). E terá lugar uma terrível guerra mundial: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (Ap 6.4). O Anticristo atacará Jerusalém e profanará o templo (2 Ts 3.3,4; Dn 8.13); os judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
c) O terceiro selo. Como resultado da guerra mundial, a maior delas, haverá uma terrível fome global, figurada pelo cavalo preto (Ap
6.5); quem não tiver o sinal da Besta, não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma escassez nunca vista.
d) O quarto selo. Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte em grande escala, em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8); morrem 25% dos habitantes do planeta.
e) O quinto selo - uma passagem parentética. João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); eles são salvos em meio à Grande Tribulação.
Não são a Igreja militante. Eles clamam por vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.11);
f) O sexto selo. Vê-se um grande tremor de terra (global); eclipse total do sol; a lua fica vermelha; estrelas caem (meteoros); o espaço sideral se muda; os montes e ilhas são arrasados; os governantes da terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17); não se sabe quantos morrem nesse evento.
g) Outra passagem parentética. Salvos na Grande Tribulação. Entre o sexto e o sétimo selo, Jesus abre um parêntese na revelação e mostra a salvação numerosa de israelitas, em meio à Grande Tribulação. Isso dá em todo o capítulo 7 do Apocalipse. João tem a visão de dois planos. Na Terra, vê os 144.000 israelitas, 12.000 de cada tribo, que são assinalados (Ap 7.3); eles formam o Israel que será salvo, o “remanescente” de que fala Paulo (Rm 9.26,27); no céu, João vê um quadro deslumbrante dos mártires na glória: “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.9,10).
Além dos 144.000 israelitas, haverá uma multidão incalculável de pessoas que reconhecerão Jesus Cristo como Salvador, não aceitarão o sinal da Besta, não lhe renderão adoração, serão mortas, mas serão salvos. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra” (Ap 7.13-15 - grifo nosso). Quem ensina que não haverá salvação na Grande Tribulação foge à regra número um da hermenêutica, que diz que “a Bíblia explica a ela mesma”.
h) O sétimo selo. A essa altura, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação. Quando o sétimo selo é aberto, sete anjos tocam sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis, de caráter ecológico e espiritual, cairão sobre a terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8 a 11) e mais eventos catastróficos. 
Em resumo:
Nos Capítulos 8 a 11 

As Sete Trombetas

1- ) A primeira trombeta (8.7). A terça parte da Terra e da vegetação é queimada; a oferta de alimentos diminuirá.
2e ) A segunda trombeta (8. 8,9). A terça parte das criaturas do mar é queimada, quando um grande meteoro é lançado sobre
0 mar; tsunamis ocorrerão pelo impacto do bólido sobre as águas.
3e) A terceira trombeta (8.10,11). Um grande meteoro cai sobre a Terra, destruindo as fontes de água dos rios e dos lagos; muita gente morre; não se sabe quantas pessoas morrerão.
4S) A quarta trombeta (8.12,13). A terça parte dos astros é atingida, e o sol escurece a Terra; uma catástrofe cósmica abalará o espaço sideral.
5-) A quinta trombeta (9.1-11). Demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os que não têm o sinal de Deus, liderados pelo anjo do abismo” (9.12). Os adoradores da Besta são torturados. Buscam a morte e ela não vem (9.6); a situação é tão caótica, que o anjo diz que passou “um ai”, expressão de grande dor e sofrimento; e diz que ainda faltam dois “ais” (na sexta e na sétima trombetas).
6-) A sexta trombeta (9.13-21). São soltos quatro anjos que estavam presos junto ao Eufrates (v. 15). Eles são tão perigosos, piores que Satanás, que estão presos “em prisões eternas” (Jd
6). Matam a terça parte dos homens; os ocultistas, esoteristas, invocadores de mortos e adoradores de demônios são mortos,além dos que vivem da prostituição (w. 20,21); ocorre o segundo « ai ».
7e) A sétima trombeta (Ap 11.15-19). Ao toque da sétima trombeta, há um evento celestial. Seres celestiais proclamam o domínio universal do Senhor Deus e do seu Cristo. “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).
E um cântico celestial, de proclamação gloriosa, do domínio universal de Cristo sobre o universo (ver restante do trecho).
Nos CAPÍTULOS 10 e 11 - Outra passagem parentética, entre a sexta e a sétima trombeta (Ap 10, 11.1-14).
1) João come um livrinho. Antes de haver o toque da sétima trombeta, João viu um anjo forte, com aparência terrível, com o arco celeste sobre sua cabeça, o rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. Esse anjo diz que, ao toque da sétima trombeta, “se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos” (Ap 10.7). João é instado a tomar da mão do anjo o livrinho enigmático, o qual, em sua boca, era doce como o mel, mas, no seu interior, era amargo. Certamente, a mensagem do livro é muito amarga para os que a ouvirem.
2) As duas testemunhas. No capítulo 11, do versículo 1 ao 14, João tem a revelação de que deveria medir “o templo, o altar e os que nele adoram” (Ap 11.1). Essa medição significa castigo da parte de Deus sobre Jerusalém, que será pisada por quarenta e dois meses ou três anos e meio, na segunda metade da Grande Tribulação (Ap 11.2). E foi-lhe dito que haverá duas testemunhas” irão profetizar, durante 1260 dias, ou nos três anos e meio (Ap 11.3); elas são “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (v. 4); não se sabe quem serão elas. Não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). Elas terão poder sobrenatural, durante o período de sua missão, mas, depois, serão mortas pela “Besta que sobe do abismo” (v. 7); seus corpos ficarão expostos durante três dias, vistos pelo mundo todo, através da mídia, certamente (TV, Internet), e, depois, ressuscitarão e subirão aos céus, aos olhos de seus inimigos (v. 12); haverá um terremoto, e perecerão sete mil pessoas (localizado);
3. A Mulher e o Dragão
1) A mulher vestida do sol. O capítulo 12 de Apocalipse revela que haverá “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz” (Ap 12.1,2). Segundo as melhores interpretações do Apocalipse, essa mulher representa os fiéis da nação israelita, através da qual veio Jesus; o sol e a lua representam a glória de Israel, no plano de Deus, como o povo eleito. As doze estrelas representam as doze tribos de Israel.
2) O grande dragão vermelho. E foi mostrado outro grande sinal (Ap 12.3-6). E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas” (v. 3). O “grande dragão” é Satanás (v. 9). As sete cabeças representam sua grande inteligência para o mal; dez chifres representam seu grande poder maligno; e os sete diademas significam sua grande glória infernal. “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho” (v. 4).
Essa referência pode fazer alusão à queda de Satanás do céu, com os anjos que o seguiram (cf 2 Pe 2.4; Jd 6). No texto, indica o plano do Diabo para destruir o Messias, desde sua tenra infância (Mt 2.16). “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (v. 5). O Diabo fez tudo para destruir Jesus na terra, mas Ele subiu aos céus, após a ressurreição (cf. Lc 24.51; At 1.9-11). Na visão (v. 6), “a mulher”, ou os fiéis de Israel, são guardados por Deus durante 1260 dias, por terem aceito a Cristo como o Messias (Dn 4.30,31; Zc 13.8,9).
3) A grande batalha nos céus. No capítulo 12, João viu uma grande batalha no céu, quando o Arcanjo Miguel e seus anjos vencem o Diabo com seus anjos e esses são precipitados no espaço sideral, em direção à Terra (v. 7-9); o texto diz que os santos venceram o Diabo “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de seu testemunho e não amaram as suas vidas até à morte “ (w. 10,11). Haverá grande alegria nos céus, mas a terra sofrerá conseqüências pela presença do Diabo em seu meio, pois o Diabo “tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (v. 12.). Com grande ira, Satanás investirá contra os fiéis da nação israelita, mas Deus dará escape aos que aceitaram a Cristo como Salvador (w. 13-17).
Na seqüência, o capítulo 13 fala sobre o Anticristo, cujo comentário foi feito no item II deste capitulo.
4. As Sete Taças da Ira de Deus
A Grande Tribulação é dominada pela tipologia do número sete, que significa plenitude, completude. Será um período de sofrimento tão doloroso como nunca houve na história da terra. Os sete selos, com seus acontecimentos tenebrosos, abrem espaço para as sete trombetas, que, por sua vez, darão lugar a outros eventos escatológicos, representados pelas “sete taças da ira de Deus”, anunciados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. As sete taças da ira de Deus representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia. Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16, são descritos os eventos das sete taças.
Certamente, aqui, consuma-se todo o juízo de Deus sobre a humanidade incrédula e impiedosa, que se levantou contra o Deus Todo-Poderoso. “[...] e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto” (v. 18). Será o maior terremoto da história do planeta Terra. Jerusalém se fenderá em três partes (v. 19); “as cidades das nações” desaparecerão, uma referência às grandes metrópoles, principalmente as litorâneas, que serão destruídas totalmente pelos efeitos dos abalos sísmicos, e também dos grandes tsunamis, que poderão alcançar mais de 100 ou 200 metros de altura, provocados pelos deslocamentos dos mares, em sua fúria sobre os continentes. As ilhas sumirão, os montes desaparecerão, uma chuva de saraiva cairá sobre os adoradores da Besta (w. 19-21).

Missionário Vicente Dudman
Natal-RN
fevereiro de 2016