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domingo, 31 de maio de 2015

Homem se passa por pastor para aplicar golpes em mulheres

Homem se passa por pastor para aplicar golpes em mulheres
polícia de Anápolis, a 55 km de Goiânia (GO), prendeu na terça-feira (26) um homem que se passava por militar aposentado e por pastor evangélico nas redes sociais para aplicar golpes em mulheres.
Em uma das vítimas o homem conseguiu dar um prejuízo financeiro de mais de R$ 300 mil depois de iniciar um namoro que durou dois meses.
“Ele parecia ser uma pessoa muito boa, disse que era divorciado e, há muito tempo, orava ao Senhor pedindo uma esposa. Eu falei que também era evangélica e também era divorciada”, relatou a vítima que não quis ser identificada.
Na entrevista ao programa da TV Anhanguera, afiliada da Globo na região, a mulher revelou que foi convencida pelo namorado a passar sua senha e cartão da poupança na esperança de que ele desse dinheiro para ajudá-la a pagar o casamento de uma de suas filhas.
“Ele me convenceu a dar o meu cartão da poupança. Eu entreguei e ele disse que precisava da senha e CPF para depositar uma quantia para que eu pudesse pagar todas as contas [da cerimônia]”, revelou.
Mas a mulher não foi a primeira a cair no golpe, o acusado foi preso mais de 10 vezes por estelionato e é procurado pela Justiça em quatro estados: Ceará, Alagoas, Sergipe e Tocantins.
A polícia não descarta receber a denúncia de outras vítimas. “Nos últimos dias ele não estava em Anápolis, então pode haver vítimas em outras cidades, como Goiânia e outros municípios próximos”, disse a delegada Geinia Maria Eterna.


Criança de 5 anos é decapitada durante cerimônia religiosa

Criança de 5 anos é decapitada durante cerimônia religiosaA maioria da população da Índia segue o hinduísmo. Em várias partes do país existe perseguição aos cristãos. Contudo, um caso extremo veio reascender naquela nação o debate sobre “liberdade religiosa”.
Uma criança foi decapitada durante um ritual. Sanatan Bag, de apenas cinco anos de idade, foi atraído até à casa de Nanu Mirdha. O feiticeiro mantinha um templo improvisado, onde decidiu oferecer a criança como uma oferta à Kali, deusa hindu da morte. A tragédia ocorreu numa pequena aldeia no estado de Assam, nordeste da Índia.
Segundo o pai do menino, Sajan Bag, Sanatan foi atraído com chocolates por Mirdha que o decapitou em frente do altar.  Quando a família ficou sabendo do ocorrido, incitou os demais moradores do local.
Os habitantes da aldeia revoltaram-se após o corpo ser encontrado numa poça de sangue e espancaram Nanu Mirdha, que veio a morrer. O chefe de polícia local, Sajukta Parasar, afirma que após matarem Mirdha a pauladas, sua casa foi incendiada. O local foi interditado pela polícia, que recolheu dezenas de imagens de deuses e vasto material religioso do local.
Nas regiões mais remotas do país, sacerdotes hindus são consultados sobre tudo, desde conflitos conjugais a problemas de saúde, e afirmam ser capaz de canalizar as energias do universo para resolver os problemas. É normal que algum tipo de pagamento seja feito aos deuses consultados, mas em geral isso inclui dinheiro ou apenas a morte de algum animal.
Infelizmente, o caso do menino não é único. O número exato de sacrifícios humanos realizados na Índia a cada ano é desconhecido, mas as autoridades reconhecem que são centenas, quase sempre associados a obtenção e poder espiritual.
A deusa Kali muitas vezes é representada usando um colar de crânios e segurando uma cabeça cortada.  Há muito tempo o governo indiano é acusado de encobrir casos, tornando a verdadeira dimensão do problema difícil de determinar.


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Desafio do Charlie: adolescentes enfrentam pavor em “brincadeira” de invocação de espírito

Desafio do Charlie: adolescentes enfrentam pavor em “brincadeira” de invocação de espírito
A nova moda entre adolescentes do mundo todo é publicar vídeos nas redes sociais de um desafio a um espírito chamado Charlie. A mania se espalhou pelo mundo todo e vem ganhando manchetes em sites e jornais.
O desafio da brincadeira é invocar o espírito de um fantasma, chamado Charlie, que supostamente responderia usando um lápis sobre uma folha em branco com as palavras “Sim” e “Não”.
“Charlie, Charlie, você está aí?”, dizem os adolescentes em vídeos publicados nas redes sociais. Na sequência, repetindo o nome do suposto espírito novamente, os desafiantes perguntam se podem jogar, e se o lápis apontar para a palavra “Sim”, a brincadeira está liberada.
Não raro, os adolescentes se mostram apavorados com a brincadeira e, aos gritos, correm do local onde realizavam o “ritual”.
Como não poderia deixar de ser, muitos gravam vídeos fazendo piadas com a nova mania. Por exemplo, um usuário do aplicativo Vine publicou a gravação de sua “conversa” com o espírito, onde ele perguntava qual sabor de macarrão instantâneo deveria comer.
De acordo com o jornal inglês Daily Mail, as mudanças de direção dos lápis, apontando para “sim” ou “não” “provavelmente acontecem porque eles estão precariamente equilibrados e os jogadores, nervosos, exercem pressão sobre a mesa sem perceber, causando a oscilação”.

Ocultismo

Para o colunista do Gospel+ e editor do blog Holofote.Net, Paulo Teixeira, comentou a nova mania, dizendo que “apesar de se parecer uma brincadeira, não se brinca com essas coisas”.
Ele relatou que uma experiência vivida por colegas de seu filho que resolveram fazer o “desafio do Charlie” e que terminaram internados em um hospital.
“Por questão de ética (e também evitar problemas judiciais), não cito o nome, mas na escola de meu filho (também de orientação cristã) há rumores e comentários da mesma ocorrência, com 3 meninos que teriam feito a tal ‘brincadeira ocultista’ no banheiro, e fenômenos sobrenaturais como descargas e torneiras sendo ‘auto acionadas’, e portas das latrinas abrindo e fechando sozinhas teriam ocorrido, além dos 3 alunos ficarem em estado de histeria e pânico, gritando e chorando sem conseguirem sair do banheiro, e que tiveram de ser carregados pra fora, sendo 2 conduzidos de imediato ao hospital, e o terceiro também o foi posteriormente. Se forem realmente verdade tais notícias, podemos estar diante de uma nova onda de ataques satânicos, assim como uma onda forte de suicídios também tem assolado o mundo nesses últimos dias…”, escreveu Teixeira.


EBD - Lição 9 de 31 de maio de 2015 - As Limitações dos Discípulos

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, tem um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 9 desse segundo trimestre, que tem como título:  AS LIMITAÇÕES DOS DISCÍPULOS. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos e uma boa aula.

INTRODUÇÃO

Os discípulos de Cristo demonstraram, em certos momentos da vida, exclusivismo, egoísmo, imaturidade, bairrismo, etc. Eles erraram quando se esperava que acertassem (Lc 9.40,41). Jesus censurou tais comportamentos e corrigiu o grupo, mas não abandonou os discípulos. 
Nesta lição, veremos como, em diferentes circunstâncias, os discípulos agiram de forma oposta àquilo que o Senhor lhes havia ensinado e como Jesus os conduziu à maneira certa de agir. Esses fatos demonstram que os seguidores de Cristo não eram super-homens, mas, sim, seres humanos que viviam suas limitações e, como tal, dependiam de Deus para superá-las. Esses exemplos servem para nos orientar em nossa jornada de fé a fim de que possamos cultivar as verdadeiras virtudes cristãs. 

Comentário
Estamos analisando o terceiro evangelho, no entanto, em Mateus 10.1, encontramos o relato onde Jesus dá autoridade àqueles que ele havia chamado para ser seus discípulos. Com base no título desta lição, que tipo de autoridade era esta e para que servia? Neste mesmo capítulo, nos versículos 24-25, Jesus afirma que “o discípulo não está acima do seu mestre” e que “basta ao discípulo ser como o seu mestre”. Aos discípulos bastava serem iguais a Jesus! (1Co 11.1; Gl 4.19). Segundo João 8.31, um discípulo é alguém que permanece na palavra do seu Mestre Jesus, tem amor aos outros discípulos (Jo 13.35) e dá muito fruto (Jo 15.8), até chegar à maturidade, à plenitude de Cristo (Ef 4.13). Como e em que grau a jornada daqueles discípulos foi marcada por estas características? E a nossa? Por que os discípulos não puderam expulsar o espírito mudo? Qual era a sua limitação? Qual tem sido a nossa limitação?.


I - LIDANDO COM A DÚVIDA

1. A oração e a fé. Logo após acalmar a tempestade no mar da Galileia, Jesus perguntou aos seus discípulos: "Onde está a vossa fé?" (Lc 8.25). Essa não foi a única vez que o Senhor censurou os discípulos por não demonstrarem a fé necessária em Deus. Quando viu a inoperância dos discípulos frente a um menino endemoninhado, Ele disse: "Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei?" (Lc 9.41). Há algo em comum nestas passagens bíblicas - elas se relacionam com a vida devocional dos discípulos. A timidez mostrada durante a travessia do mar (Lc 8.25) e a falta de autoridade para expelir o demônio do garoto eram frutos de uma vida devocional pobre. Pouca oração, pouco poder! Nenhuma oração, nenhum poder! As passagens paralelas de Mateus e Marcos demonstram tal princípio (Mt 8.23-27; 17.14-20; Mc 4.35-41; 9.14-29).

Comentário
[Este mesmo acontecimento tem paralelo em Marco 9.14-29. Nesta perícope, Jesus afirma ao pai daquele jovem: “Se tu podes crer...” A questão pode ser compreendida como “Foi por isso que você disse?” A exclamação de Jesus capta as palavras duvidosas desse pai. A questão que decide o assunto não é poder de Jesus, mas a fé do homem! A declaração de Jesus em relação à fé não nos concede a liberdade de presumir a respeito da bondade de Deus ao pedir irresponsavelmente coisas egoístas. Nosso desejo deve estar de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5.14,15). A fé daquele pai havia estremecido e ele estava consciente dessa imperfeição. Portanto, ele pede a Jesus para afastar toda a dúvida e conceder-lhe a fé inquestionável! Oramos pedindo que a nossa fé seja aumentada? Seja inquestionável?].

2. A Palavra de Deus e a fé. Se a falta de oração traz incredulidade, por outro lado, a falta de conhecimento da Palavra de Deus produz efeito semelhante. É isso o que mostra a história dos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). No mesmo dia em que ressuscitou, o Senhor apareceu a dois deles quando se dirigiam para a aldeia de Emaús, cerca de 12 quilômetros de Jerusalém. Depois de dialogar com eles, Jesus percebeu o quanto eram  incrédulos. O Mestre reprovou a incredulidade dos discípulos e os chamou de néscios, isto é, desprovidos de conhecimento ou discernimento (Lc 24.25).  Atualmente,  também, muitos  que se dizem discípulos, estão sem conhecimento, discernimento e fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus encha os nossos corações de fé para que possamos viver e pregar a sua Palavra.

Comentário
 Os fatos narrados em Lucas 9, a partir do versículo 37, vêm logo depois de “Reunindo os doze, deu-lhes poder (dunamis) e autoridade (exousia) sobre todos os demônios e para curarem enfermidades” de Lc 9.1! Repare que os discípulos não foram bem sucedidos, nessa delegação de poder e autoridade: "E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam". "E Jesus, respondendo disse: Ó geração INCRÉDULA E PERVERSA"! (...) Jesus nos mostra no verso 41, que a nossa autoridade deve ser baseada em duas coisas de suma importância: com relação à incredulidade temos a , com relação a perversidade, devemos andar em SANTIDADE. A mensagem central desse episódio que é contado pelos 3 evangelhos sinóticos: Mateus 17,14-20; Marcos 9,14-29 e Lucas 9,37-43, é a questão da fé. Isso é evidente em Mateus, quando os discípulos perguntam por que não puderam expulsar aquele demônio. Jesus, nesse momento, responde: Por causa da fraqueza da vossa fé, pois em verdade vos digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta montanha: transporta-te daqui para lá, e ela se transportará, e nada vos será impossível" (Mateus 17,20).

II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO

1. Evitando a primazia. Lucas registra que "suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47). Os discípulos precisavam de uma lição a respeito de humildade. O exemplo de Jesus ao tomar uma criança, foi excelente e, com certeza, eles puderam ver o quanto eram egoístas e ambiciosos.  O adjetivo comparativo meizon, traduzido como "maior", nesse texto, mantém o sentido de "mais forte que". A ideia aqui é de primazia! Quem é o primeiro? Quem é o mais forte? Quem é o mais apto?  Pensamentos assim não refletem a mente de Cristo, mas uma mente mundana e secularizada. Infelizmente, muitos problemas nas igrejas são causados por leigos e clérigos que querem exercer a primazia. Em Cristo Jesus, todos são iguais. Não somos superiores ou inferiores a ninguém.

Comentário
Os discípulos de Jesus tinham dificuldades em conviver com o sucesso, imaginário no caso, do outro. A disputa deles tem a ver com a incapacidade de se respeitar o outro e em se admirar o outro e de se entender que cada um tem um lugar no Reino de Deus, em função de suas habilidades e em função da necessidade do Reino. Os samaritanos odiavam os judeus porque estes cultuavam em Jerusalém; eles detestavam o sectarismo judeu. Por esta razão, não cooperaram, como mandava a hospitalidade, com os discípulos de Jesus que recolhiam donativos para a viagem. A sua intolerância os cegou para ver o Messias. Os judeus odiavam os samaritanos porque eles, no passado, tinham se envolvido em casamentos mistos (com não judeus) e agora não podiam ser aceitos na comunidade dos filhos de Abraão. Os discípulos se tornaram escravos deste mesmo sentimento. A sua intolerância os levou a agir contra suas próprias convicções espirituais. Eles eram crentes, o que prova que mesmo os mais crentes, como Pedro, Tiago e João, os mais íntimos de Jesus, podem se tornar intolerantes, violentamente intolerantes. O caminho para o reino dos céus se dá mediante a simples confiança e dependência de uma criança, e o caminho para a grandeza acontece através da humildade de uma criança expressa pelo serviço modesto.

2. Evitando o exclusivismo.  Jesus também combateu o exclusivismo que se revela através da mentalidade de um grupo fechado (Lc 9.49,50). A razão dada pelos apóstolos para barrarem a ação daquele homem foi que ele não fazia parte do grupo. Jesus mostra que o fato de expulsar os demônios pela autoridade do seu nome e partilhar das mesmas convicções dos apóstolos credenciava aquele homem a exercer o seu ministério. Embora não fizesse parte do grupo dos Doze, partilhava da mesma fé. Não se trata, portanto, de validar crenças e práticas sectárias ou heréticas, mas sim de não permitir que o exclusivismo religioso nos cegue de tal forma que só venhamos a enxergar o nosso grupo.  

Comentário
João, discípulo de Cristo, em uma de suas andanças encontrou um homem que expelia demônios usando o nome de Jesus. Este homem não era um dos seguidores de Jesus no mesmo sentido que eram os apóstolos e outros comissionados para aquele trabalho (Lucas 9.1-2; 10.1-12). João, talvez inspirado por um espírito de partidarismo como o de Josué (Números 11.16-30), proibiu o homem de continuar sua obra. Talvez, por causa do ensino sobre receber alguém em nome de Jesus, ele lembrasse do homem que, aos seus olhos, estava usando este nome sem merecê-lo e portanto não devia ser acolhido. Ele pede o parecer de Jesus sobre sua ação (Marcos 9.33-38; Lucas 9.46-49). Ironicamente João estava agindo como os escribas que anteriormente se opuseram a Jesus apesar da evidência da ação do Espírito Santo na realização de exorcismos (Marcos 3.22). Agora ele se opunha a um homem que tinha evidência de ter fé em Jesus e que estava fazendo o que alguns apóstolos não tinham conseguido um pouco antes (Marcos 9.18,28). O Mestre ensinou que o comportamento de João, que representava o dos doze, era errado (Marcos 9.39-40). "Quem não é contra nós, é por nós" diz Jesus. Se aquele exorcista usava o nome de Jesus, deveria ter sido considerado como amigo por João e não como inimigo ou concorrente. Os discípulos de Cristo não precisam tomar "posições" com respeito aos homens; os homens é que precisam tomar uma posição com respeito a Jesus. O sentimento de rivalidade e de competição não é compatível com o caráter de servo que Jesus ensinou aos seus seguidores. Ser seguidor de Jesus é aprender a reconhecer que nem tudo tem de ser feito a nosso modo. Se o exorcista estava a favor de Jesus, deveria ser incentivado e não criticado; deveria, se necessário, ser instruído com maior exatidão sobre o caminho do Senhor (Atos 18.24-19-7). Ele não era como os sete filhos de Ceva (Atos 19.13-16), mas parecia ser alguém com uma boa atitude espiritual. Este texto tem sido usado para ensinar que não importa a doutrina que alguém prega, desde que fale de Jesus: uma espécie de relativismo espiritual, onde um espírito meio ecumênico e meio eclético é transportado ao texto bíblico. Dizem: "Não importa se ele está pregando certo ou errado, mas se está falando de Jesus, devemos considerá-lo como irmão". Este modo de pensar é incentivado pelas Bíblias onde este texto recebe o título: "Jesus ensina tolerância e caridade". O texto não ensina nada disto! Ensina que devemos saber reconhecer apoio a Cristo e fé nele, mesmo quando a pessoa não é claramente identificada com Jesus. É um texto que manda abrir os olhos para ver o apoio à causa de Cristo e não um texto que manda fechá-los ao desvio da verdade. Nada podia ser declarado sobre a salvação deste exorcista (Mateus 7.21-23), nem ainda sobre todos os seus motivos interiores (Filipenses 1.15-18). De qualquer forma, ele não era neutro em relação a Jesus, mas estava do lado dele, pois "quem não está contra, está a favor" e vai evidenciar este fato com atos de verdadeira fé (Marcos 9.41).

III - LIDANDO COM A AVAREZA

1. Valores invertidos. No relato de Lucas, Jesus acabara de incentivar seus discípulos a dependerem do Espírito Santo (Lc 12.12) quando um homem que estava no meio da multidão falou: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança" (Lc 12.13). Essa solicitação estava na contramão dos ensinos de Cristo e por isso recebeu a censura dEle: "Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14). Enquanto Jesus ensinava a se evitar uma atitude legalista e materialista, esse homem age de forma diametralmente oposta àquilo que fora ensinado. Ele estava preocupado com a herança! Como muitos fazem hoje, não estava preocupado em seguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo como trampolim para alcançar seus objetivos - a satisfação material.

Comentário
Quando o homem pediu a Jesus que arbitrasse a disputa da herança, ele se recusou, fazendo a pergunta: “Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?” (Lucas 12:14). Ele estava simplesmente dizendo que não era seu propósito acertar querelas de propriedade. É certo que o homem tinha entendido mal a meta da missão de Jesus. O Senhor poderia ter deixado isso assim, mas não o fez. Jesus acrescentou uma advertência: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Que declaração forte! “Tende cuidado” ‒ mas o Senhor não ficou numa única declaração de perigo; ele acrescentou outra ‒ “guardai-vos”. E qual era o perigo contra o qual ele estava advertindo tão duramente? Avareza. Ela é o assunto de muitas advertências bíblicas (Marcos 7:22; Romanos 1:29; I Coríntios 5:10-11; 6:9-11; Efésios 5:3, 5; Colossenses 3:5; I Timóteo 6:10; II Pedro 2:14). Um pecado sobre o qual as Escrituras advertem tão frequentemente tem que ser muito espalhado. Será que somos cegos a este erro em nossas próprias vidas? A avareza é um desejo desordenado por coisas. Vemos e queremos. Coisas materiais tornam-se mais importantes para nós do que o Senhor, motivo pelo qual a avareza é chamada idolatria (Efésios 5:5; Colossenses 3:5). Daí a cobiça leva a outros pecados. A vida consiste de bem mais do que obter e possuir simplesmente coisas. Ao invés disso, Deus quer que nós desfrutemos uma vida plena, completa e equilibrada, e Ele fez provisões através de sua Palavra para que nós nos realizássemos dessa forma. Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19) e prometeu satisfazer os desejos de nosso coração (Sl 37.4). Mas Ele também quer que tenhamos nossas prioridades claras: “Buscai primeiro o Reino de Deus”. Desse modo – com todas suas promessas e prioridades aplicadas equilibradamente em sua vida – “e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (mt 6.33).

2. Evitando a ansiedade. Logo a seguir, Jesus profere um dos mais belos ensinamentos sobre como deve ser a vida de um verdadeiro discípulo (Lc 12.22-34). Jesus ensina a respeito das preocupações da vida. Como discípulos de Cristo não podemos viver ansiosos pelas coisas desta vida. Precisamos aprender a confiar em Deus, nosso provedor.  As palavras de Jesus também revelam duas maneiras de se enxergar o mundo - mostra como "os gentios do mundo" (Lc 12.30) entendem a realidade à sua volta e como os seus discípulos deveriam agir diante das mesmas circunstâncias. São duas cosmovisões totalmente diferentes e opostas entre si. Enquanto uma interpreta a realidade da vida tomando por base os valores meramente materiais, a outra a vê a partir de valores absolutos e espirituais. 
Comentário
[Compramos coisas que não podemos pagar. Logo, devemos tanto dinheiro que não podemos pagar nossas dívidas. Provérbios 22:7 adverte que quem pede emprestado se torna um escravo do emprestador. O crédito fácil é um tirano. Como o peixe que abocanha a isca do anzol, somos atraídos por coisas materiais e pela nossa obsessão de tê-las agora mesmo. Não podemos pagá-las, mas não importa. Apenas cinco pagamentos facilitados, ou um cartão de plástico. Mas a satisfação instantânea tem seu preço, e é alto. A raiz do problema: a avareza ‒ queremos o que queremos, e faremos coisas erradas para conseguir. Permitimos que nosso emprego interfira com o serviço a Deus. Tornamo-nos tão devotados à nossa carreira e a GANHAR MAIS e mais dinheiro que não temos tempo para ensinar, estudar, orar ou adorar. Deus nos manda trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10), mas ele não quer que façamos de nosso trabalho um ídolo. Ele não quer que esposas negligenciem sua responsabilidade principal de dirigir o lar (Tito 2:5; I Timóteo 5:14) para se devotarem a uma carreira. A raiz do problema: avareza ‒ queremos o que queremos ‒ e faremos um deus de nosso trabalho para conseguir. Murmuramos e nos queixamos a respeito do que não temos. “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as cousas que tendes” (Hebreus 13:5). É fácil olhar em volta e ver nossos vizinhos e colegas com mais do que temos e então sentir-se privado. Sentimos que ficaríamos contentes se tivéssemos apenas mais uma quinquilharia, mas quando a conseguirmos, logo desejaremos mais alguma coisa. O problema é nossa atitude, não nossa posição financeira. “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Eclesiastes 5:10). Se não estamos contentes com o que temos agora, não ficaremos contentes com coisa nenhuma. A raiz do problema: avareza ‒ queremos o que queremos ‒ e nos sentimos despojados se não conseguimos. Jesus simplesmente disse: “... a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Coisas materiais não são tudo o que a vida é. Nada realmente valioso, desejável ou duradouro pode ser comprado. O Senhor poderia ter parado aqui, porém não o fez.

IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)

1. A necessidade do perdão. Jesus sabia quão maléficos são a falta de perdão e o ressentimento. De fato, a Bíblia mostra que a raiz de amargura é um mal que deve ser evitado a qualquer custo (Ef 4.31). A falta de perdão é vista como uma raiz que produz brotos extremamente maléficos (Hb 12.15). No terceiro Evangelho, Jesus nos ensina que a forma correta de se manter livre desse veneno é possuir uma atitude pronta a perdoar. "Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4).

Comentário
No sermão do (Mt 6.14, 15), Jesus durante sua ministração, deu uma grande ênfase sobre a importância da necessidade de perdoar. Entre todos os pontos destacados por Jesus na oração dominical, sem dúvida alguma, a necessidade de perdoar é o que teve mais relevância, pois este tipo de preocupação se encontrava indispensável em seu discurso. A Bíblia diz: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5. 23-24). “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só” (Mt 18. 15). “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo... não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo” (Ef 4.25-27). “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai a vós” (Cl 3. 13). Em outras palavras... Deus está dizendo: Não aceito o culto de um coração magoado; Trate logo a ferida; Não espalhe o veneno da amargura; Vá à pessoa que te magoou, Perdoe... Perdoe... Perdoe...O Rev Hernandes Dias Lopes, escreve: “O perdão é o melhor remédio para a saúde emocional. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração, a cura das emoções. Perdoar é lembrar sem sentir dor. Perdoar é zerar a conta e não cobrar mais a dívida. O perdão é ato de misericórdia e manifestação da graça. O perdão é absolutamente necessário. E isso, por várias razões: 1. O perdão é necessário porque temos queixa uns dos outros. Nós não somos perfeitos, não viemos de uma família perfeita, não temos um casamento perfeito, não temos filhos perfeitos nem frequentamos uma igreja perfeita. Consequentemente, nós temos queixas uns dos outros. Na verdade, nós decepcionamos as pessoas e as pessoas nos decepcionam. Nossas fraquezas transpiram em nossas palavras e atitudes. Sem o exercício do perdão ficamos entupidos de mágoas e a mágoa gera raiz de amargura no coração. Não somente isso, a amargura perturba a pessoa que a alimenta e contamina as pessoas ao redor.  2. O perdão é necessário porque fomos perdoados por Deus. Quem é receptáculo do perdão precisa transformar-se em canal do perdão. Aqueles que retêm o perdão ao próximo fecham-se para receber o perdão de Deus. Não existe uma pessoa salva que não tenha sido perdoada. Na verdade, no céu só entrarão os perdoados. Logo, é impossível ser um cristão sem exercitar o perdão. Devemos perdoar assim como fomos perdoados. Como Deus nos perdoou devemos nós também perdoar uns aos outros. Quando compreendemos a enormidade do perdão recebido por Deus, não temos mais motivos para sonegar perdão ao próximo. Nossa dívida com Deus era impagável e Deus no-la perdoou completamente. Não fomos perdoados por mérito, mas por graça. Perdão não é reinvindicação de direito, mas o clamor solícito da misericórdia.  3. O perdão é necessário porque por meio dele restauramos relacionamentos feridos. A Bíblia não oculta o perigo devastador da mágoa dentro da família e da igreja. Exemplos como Caim e Abel, José e seus irmãos, Absalão e Amnon retratam essa amarga realidade. Há pessoas feridas dentro do lar e também na assembleia dos santos. Há pessoas doentes e perturbadas emocionalmente porque um dia foram injustiçadas por palavras impiedosas e atitudes truculentas. Há pessoas prisioneiras de traumas e abusos sofridos na infância. Há indivíduos que não conseguem avançar vitoriosamente rumo ao futuro porque nunca se desvencilharam das amarras do passado. O perdão destampa esse poço infecto. Espreme o pus da ferida. Cirurgia os abcessos da alma. Promove uma assepsia da mente e proclama a libertação das grossas correntes do ressentimento. O perdão constrói pontes no lugar que a mágoa cavou abismos. O perdão passa o óleo terapêutico da cura, onde o ódio abriu feridas. O perdão promove reconciliação onde a indiferença quebrou relacionamentos. O perdão expressa o triunfo da graça, onde o ódio mostrou a carranca do desprezo. 4. O perdão é necessário para experimentarmos plena felicidade. Uma pessoa que nutre mágoa no coração não é feliz. O ressentimento é autofagia, é autodestruição. Guardar mágoa é a mesma coisa que o indivíduo beber um copo de veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Nenhum calmante químico pode aquietar uma alma desassossegada pela mágoa. Nenhum prazer deste mundo pode aliviar a dor de um coração ferido pelo ódio. A mágoa produz muitas doenças. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Mas, o perdão traz cura completa para o corpo e felicidade plena para a alma”. 

 2. Perdão, uma via de mão dupla. Jesus também mostrou que o perdão é uma via de mão dupla (Lc 6.37). Quando ensinou sobre o perdão na oração do Pai Nosso, Jesus foi categórico em dizer que quem não perdoa também não será perdoado: "Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mt 6.15). Não há dúvidas de que há muitos cristãos com doenças psicossomáticas simplesmente porque não conseguem perdoar. Guardam ressentimentos na alma como quem guarda dinheiro em banco! James Dobson, famoso psicólogo cristão, disse que daria alta a oitenta por cento de seus pacientes se eles conseguissem perdoar ou se sentissem perdoados! 

Comentário
Ainda o Rev Hernandes Dias Lopes: “A Bíblia diz que Deus perdoa os nossos pecados e deles não mais se lembra. Diz ainda, que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. O que significa perdoar e não mais se lembrar? Significa, porventura, amnésia? Absolutamente não! Deus não tem amnésia. Deus sabe tudo e jamais fato algum é apagado da sua memória. Mas, então, o que a Bíblia quer dizer que Deus perdoa e esquece? Significa que Deus nunca mais cobra outra vez aquilo que ele perdoou. Deus nunca mais lança em nosso rosto aquilo que confessamos e abandonamos. Assim, também, quando a Bíblia diz que devemos perdoar como Deus e esquecer, não significa que os fatos que nos machucaram serão apagados da nossa memória. Isso é impossível e nem mesmo depende de nós. As coisas vêm à nossa memória querendo nós ou não. Perdoar e esquecer significa lembrar sem sentir dor; significa nunca mais cobrar da pessoa perdoada a mesma dívida. O perdão é uma necessidade fundamental da vida. É impossível ter uma vida saudável emocional, física e espiritualmente sem o exercício do perdão. Quem não  perdoa não pode orar. Quem não perdoa não pode trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece fisicamente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos e flageladores da consciência. O perdão é até  mesmo uma questão de bom senso. Quando guardamos mágoa de alguém, acabamos  nos tornando prisioneiros dessa pessoa. Ela nos escraviza e nos mantém em cativeiro. Quando nutrimos mágoa de alguém, esse alguém nos perturba continuamente. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se vamos sair de férias, essa pessoa pega carona conosco. Perdoar é a única maneira de quebrar essas correntes e ficarmos livres. O perdão deve ser ilimitado. Jesus nos ensina a perdoar até setenta vezes sete. Essa cifra não é literal. Ela aponta setenta vezes o número sete, o número da perfeição. O perdão é ilimitado, pois é dessa forma que Deus nos perdoa. Jesus deixou esse fato claro na sua parábola do credor incompassivo. Aquele servo que recebeu um perdão de dez mil talentos não perdoou seu conservo de uma pequena dívida de cem denários. Dez mil talentos é seiscentas mil vezes mais que cem denários. Aquele que havia recebido um perdão seiscentas mil vezes maior negou-se a perdoar alguém que lhe devia uma dívida seiscentas mil vezes menor. O rei, então, lhe entregou aos verdugos até que ele “pagasse” a dívida impagável. Um homem precisaria trabalhar cento e cinqüenta mil anos para adquirir dez mil talentos recebendo o salário de um denário por dia. A nossa dívida com Deus é impagável. Por isso, o perdão de Deus é ilimitado. E Jesus foi enfático em afirmar que se não perdoarmos, não seremos perdoados: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18.35).  O perdão é o caminho da cura das feridas. É a ponte de reconciliação das relações quebradas. O perdão é o remédio divino para os relacionamentos enfermos. O perdão é o bálsamo do céu para aqueles que andam machucados e feridos pela mágoa. Hoje é tempo de perdoar. Hoje é tempo de pedir perdão. Hoje é tempo de restaurar relacionamentos dentro da nossa casa e da igreja, a fim de vivermos uma vida plena, maiúscula e abundante”.

CONCLUSÃO
 Ao estudarmos as limitações dos discípulos, alguns fatos ficam em evidência. Observamos que a incapacidade para enfrentar Satanás em Lucas 9.40 é justificada em Mateus 17.20 pela falta de fé; a incredulidade dos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35) é justificada pela falta de conhecimento das Escrituras (Lc 24.25-27); o desejo por grandeza e primazia (Lc 9.46-48) é uma consequência de terem se amoldado à cultura do mundo, e a falta de perdão existe por não se reconhecer a natureza perdoadora do Pai celestial. 

Comentário

[Nos episódios estudados, vimos uma sequência de falhas no comportamento dos discípulos. Primeiro, no monte da transfiguração, Pedro sugeriu igualar Jesus com Moisés e Elias, fazendo uma tenda para cada um. Enquanto isso, os discípulos que ficaram ao pé do monte não conseguiam libertar um menino possesso, por lhes faltar a oração e o jejum. Em seguida eles passaram a discutir qual seria o maior no reino e queriam proibir um homem de expulsar demônios em nome de Jesus, por não andar com eles. Agora Tiago e João querem matar os samaritanos que se recusam a receber Jesus. A competição para ser o maior no reino não terminou nos dias dos discípulos, continua hoje, mascarada em campanhas religiosas alardeando homens como “O maior pregador do mundo”, “O mais versado nas Escrituras” ou “O mais poderoso servo de Deus”. Lideranças que se intitulam “Apóstolos”, “Bispos”, que na verdade não passam de homens arrogantes, numa guerra de vaidades sem paralelo até mesmo entre os incrédulos. A resposta de Cristo a tudo isso é: “Vocês não sabem de que espécie de espírito são”. NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Aprovação do casamento gay na Igreja Presbiteriana leva a perda de membros e congregações

Aprovação do casamento gay na Igreja Presbiteriana leva a perda de membros e congregaçõesA decisão da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA) em admitir a união homossexual entre seus membros vem tendo uma consequência séria em relação aos membros e congregações que integram a denominação.
A PCUSA é uma das denominações presbiterianas dos Estados Unidos. O termo “presbiteriana” é usado como forma de descrever o modelo hierárquico de governo da igreja, e não sua doutrina. Em uma comparação simplista, a PCUSA seria uma dentre os vários ministérios das Assembleias de Deus no Brasil, e as decisões tomadas pela PCUSA não refletem ou influem nas demais Igrejas Presbiterianas.
A reação de muitos membros e pastores à decisão tomada pela direção da PCUSA é de contrariedade com a aprovação do casamento gay na igreja, e como resultado disso, o número de membros tem caído drasticamente, assim como o de congregações filiadas à denominação.
A aprovação do casamento gay na igreja foi sacramentada em março deste ano, mas desde que a discussão sobre o assunto foi tornada pública, os dados revelados pela PCUSA sobre o tamanho da denominação mostram uma queda considerável, segundo informações do Christian Post.
Em 2014 a PCUSA tinha 9.829 igrejas filiadas, contra 10,038 em 2013. Das 209 que deixaram a denominação, 108 fecharam e outras 101 foram para outras denominações. Em contrapartida, 15 novas congregações com pensamento idêntico se filiaram.
Cerca de 100 mil membros deixaram as igrejas da PCUSA entre 2013 e 2014, e o número deve se acentuar no levantamento a respeito de 2015, que deverá ser publicado em breve.
“As estatísticas e os números de adesão da igreja contam uma história, mas não revela todo o impacto da PCUSA no mundo. Deus continua insuflando nova vida na obra e nos desafia a encontrar maneiras criativas de tocar e transformar vidas”, disse o reverendo Gradye Parsons, argumentando em defesa da denominação.

Porém, as críticas à igreja são extensas. O presidente da Iniciativa Nacional das Igrejas Negras (NBCI, na sigla em inglês), condenou a postura adotada pela denominação: “A manipulação da PCUSA representa um pecado universal contra toda a Igreja e seus membros. Com essa ação, a PCUSA não pode mais basear seus ensinamentos em 2 mil anos de Escrituras e tradição cristã, e ainda se chamar de entidade cristã no corpo de Cristo. Ela abandonou o seu direito por este único ato errado”, disse o reverendo Anthony Evans.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Atriz Marieta Severo defende aborto e critica presença de religiosos na política: “Assustador”

Atriz Marieta Severo defende aborto e critica presença de religiosos na política: “Assustador”A atriz Marieta Severo afirmou que o conservadorismo é um retrocesso na sociedade brasileira, e que é inadmissível que pessoas orientadas por crenças religiosas tenham espaço na política.
Na entrevista concedida ao jornal O Globo, a atriz de 68 anos critica o fato de que até hoje o aborto não tenha sido aprovado no Brasil, e se refere à prática como um direito da mulher.
“Há espaços da mulher que foram conquistados e são sólidos. Mas há outros em que a gente não consegue ir adiante, como o aborto, que é um direito. E por quê? Por causa desse conservadorismo religioso com representação política. Não tenho nada contra religião. Sou a favor de todas, mas não exerço nenhuma. Só não quero uma religião legislando a minha vida”, afirmou Marieta Severo.
As declarações da atriz, embora legítimas, expõem algo que se faz presente na sociedade brasileira, em todos os setores: intolerância. A noção de conservadorismo ou progressismo é relativa, e o pensamento e a prática política são garantidos a todos os brasileiros pela Constituição. A defesa da vida e a reprovação da legalização do aborto são discursos tão legítimos quanto os que ela defende.
Sobre a redução da maioridade penal, a atriz se posicionou contra, voltando a destacar as liberdades individuais como prioridade sobre o coletivo: “Sou contra a redução da maioridade penal e contra muita coisa que está em evidência e que, para a minha geração, é chocante. Há um retrocesso que nunca imaginei. Eu sou da década de 1960, do feminismo, da liberdade sexual, das igualdades todas”, afirmou.
Para ela, é inimaginável que as pessoas passem a enxergar a vida e escolher como viver a partir da ótica da religião: “Quando você tem essas conquistas, a tendência é achar que elas estão conquistadas dali para a frente. Quando volta esse moralismo, e esse mundo religioso começa a ditar as regras, é muito assustador”
Em breve, a atriz voltará a fazer uma novela e estará no elenco de Verdades Secretas, da TV Globo. Nos últimos anos, ela dedicou-se à personagem Dona Nenê, do seriado “A Grande Família”, que foi ao ar nas últimas 14 temporadas.


Trombetas do Apocalipse? Relatos de sons estranhos no céu continuam ao redor do mundo

Trombetas do Apocalipse? Relatos de sons estranhos no céu continuam ao redor do mundoO mistério dos sons estranhos no céu continua a despertar curiosidade nas pessoas ao redor do mundo, proporcionando relatos de gente que passa noites sem dormir aterrorizada com o que se parece ser uma grande orquestra formada por instrumentos de sopro.
Os vídeos, filmados em países como Canadá, Ucrânia, Estados Unidos, Alemanha e Bielorrússia supostamente mostram estranhos acontecimentos nas alturas. O jornal inglês Daily Mail publicou reportagem dizendo que, em determinados momentos, os sons se “assemelham a uma trombeta”.
Essa também foi a associação feita por muitas pessoas em 2012, quando os primeiros relatos de sons estranhos no céu surgiram no YouTube. “Os sons misteriosos têm sido continuamente ouvidos em diferentes locais e horários por quase uma década”, acrescenta o Daily Mail.
Dentro dessa mesma impressão, várias pessoas recitam o versículo 1 do capítulo 4 do Apocalipse: “Depois dessas coisas olhei, e diante de mim estava uma porta aberta no céu. A voz que eu tinha ouvido no princípio, falando comigo como trombeta, disse: ‘Suba para cá, e lhe mostrarei o que deve acontecer depois dessas coisas’”.
Em junho de 2013, Kimberly Wookey, da cidade de Terrace, em British Columbia, Canadá, gravou o som pela primeira vez, e todas as vezes que voltaram a acontecer até o dia 07 de maio deste ano, segundo o WND.
Em um de seus vídeos, Wookey disse que foi acordada pelos sons: “Eu pulei da cama quando percebi que eram os mesmos sons que ouvira antes e corri em busca de uma câmera para tentar capturá-los. Fui até a sala e encontrei meu filho de sete anos acordado e com medo perguntando o que estava acontecendo. Ele disse que os ruídos o acordaram. Consegui gravar três clipes que mostram quase cinco minutos destes sons estranhos. Depois que ele tinha acabado e eu me sentei no computador para fazer o upload do vídeo. Verificando meu Facebook, notei que vários moradores tinham ouvido os mesmos sons”, relatou.
Wookey acrescenta que não acredita que se trate de qualquer acontecimento espiritual, mas que talvez seja um fenômeno geofísico.
O site brasileiro E-farsas, especializado em investigar e desmentir boatos que surgem na internet, publicou uma matéria sobre esses casos e afirmou que não é possível chegar a uma conclusão definitiva, apenas desvendar alguns dos casos em que os sons foram manipulados por gente que quis fazer uma pegadinha com a situação.
Em um dos casos, um vídeo foi gravado por uma criança, que usou o celular para colocar uma música com cantos parecidos com o do primeiro vídeo, e gravou o céu ao mesmo tempo. O E-farsas também destacou que os sons se parecem com os ruídos emitidos pelos invasores do filme “A Guerra dos Mundos”.
confira os sons em:

O primeiro som gravado em Kiev, Ucrânia:
https://www.youtube.com/watch?t=645&v=vcUDYBIrWio
Aqui uma coletânia de sons e relatos:



A pauladas, pastor mata fiel que reclamou não ter sido curado de dores nas costas

A pauladas, pastor mata fiel que reclamou não ter sido curado de dores nas costasUm pastor matou um fiel a pauladas durante o culto porque ele foi reclamar que não recebeu a cura de dores que ele sentia nas costas, conforme prometido.
O caso, registrado na cidade de Chiapas, no México, aconteceu dentro do Salão das Testemunhas de Jeová. O ancião (cargo equivalente ao de pastor) Feliciano Velasco Garcia, terminou preso e alegou possessão demoníaca.
Garcia se autodeclarava “Jeová Deus curador dos doentes”, e teria dito ao fiel Francisco Gomez Lopez, de 27 anos, que ele estava curado de seu problema nas costas.
Incomodado com a dor, o fiel foi atrás do líder religioso irritado, e ao chegar salão, reclamou enfaticamente que continuava sentindo a dor nas costas e que seu milagre ainda não havia acontecido.
Segundo informações do site La Prensa, a reação de Garcia foi pegar um pedaço de pau e espancar o fiel que reclamava até a morte. Quando se deu conta do que havia feito, Garcia chamou seu irmão, Fernando, e deram um fim no corpo, enterrando-o longe do salão onde o crime foi cometido.
Porém, o crime repercutiu na comunidade e o líder das Testemunhas de Jeová que se autodeclarava “curador de doentes” foi preso e confessou o crime, alegando que “satanás tomou o seu corpo”.
De acordo com o Gabinete do Procurador-Geral (PGJ) de Chiapas, o assassinato teria sido cometido em 23 de abril, conforme relataram algumas das testemunhas que estavam presentes na cena do crime, segundo o site Tiempo, que se referiu à igreja de Garcia como “seita”.
O assassinato do fiel que se queixou por não ter recebido sua repercutiu na imprensa de todo o mundo, com relatos em diversas publicações de internet da América Latina.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Pastor mata namorado da filha a facadas, se apresenta à Polícia e é liberado após depor

Pastor mata namorado da filha a facadas, se apresenta à Polícia e é liberado após deporUm pastor evangélico acusado de matar um jovem de 26 anos que namorava sua filha se entregou à Polícia na última quarta-feira, 13 de maio.
O caso registrado em Rio Branco (AC) envolve o pastor Valmirez Peres e outras duas pessoas, suspeitos de matarem a facadas o jovem José Celeste Souza. O crime foi cometido no domingo, 10 de maio, e o rapaz faleceu na segunda-feira após ser submetido a duas cirurgias.
De acordo com a Polícia, o pastor compareceu à delegacia acompanhado de um advogado, prestou depoimento à delegada Wânia Lília e na sequência, liberado.
Uma das filhas do pastor, Mayara Peres, 22 anos, disse que o pai agiu em legítima defesa, pois Souza teria agredido sua irmã, com quem namorava.
“Ele fez isso para defender a família. O cara [vítima] tinha ido no sábado lá na minha casa e fez uma confusão, tudo porque ele queria levar minha irmã embora. O relacionamento deles durou dois meses. Passaram um mês namorando escondido, tudo desmoronou quando eles se assumiram. Vamos trazer os Boletins de Ocorrência que foram feitos depois que ele bateu na minha irmã. Tem como comprovar que minha irmã foi agredida. Em nenhum momento meu pai pensou em fugir. Ele cometeu um crime e está disposto a pagar”, afirmou Mayara.
A jovem relatou ainda que seu irmão, de 20 anos, considerado suspeito de participar do crime, está disposto a se apresentar na delegacia, assim como sua outra irmã de 17 anos, também suspeita de participar da morte de Souza.
“Meu pai poderia fugir da Justiça, mas não vai fugir da Justiça de Deus. Meu irmão está aguardando o advogado ver a situação do meu pai para depois vir se entregar”, afirmou Mayara, de acordo com o G1.
A delegada Wânia Lília confirmou que o pastor alegou legítima defesa no depoimento e esperou passar 48 horas do momento do crime para esperar vencer o flagrante e se apresentar: “Ele resolveu comparecer com seu advogado e nós continuaremos com as investigações, para chegar em um resultado final. Segundo ele, era um problema de família, ele não concordava com o relacionamento da filha, que se relacionava com a vítima. Nós iremos continuar com o inquérito para dar uma solução para as famílias”, disse a delegada.
O padrasto de Souza, Sifrônio Bezerra, 55 anos, lamentou a morte do rapaz e disse que vem sendo ameaçado pela família do pastor. O aposentado contou que sofreu um atentado na terça-feira, 12 de maio, quando duas pessoas em uma motocicleta disparam três tiros contra ele: “Poderiam estar me velando hoje. Meu filho foi morto inocentemente, ele estava trabalhando. Em momento nenhum meu filho bateu na namorada. Eu também não queria que ele namorasse essa menina, cheguei a retirar ela de dentro da minha casa. Eu não conheço nenhum deles, só criaram rixa com meu filho”, lamentou.


Família evangélica é espancada por estudantes de escola pública por causa de sua fé

Família evangélica é espancada por estudantes de escola pública por causa de sua féUma família evangélica foi agredida a pauladas e pontapés na cidade de Barretos (SP) por estudantes de uma escola pública. O motivo da agressão é o fato de professarem a fé protestante.
As desavenças começaram com uma menina de 12 anos de idade, que foi hostilizada na Escola Estadual Embaixador Macedo de Soares por ser evangélica. No dia seguinte, quarta-feira, 13 de maio, a irmã mais velha, de 16 anos, foi tirar satisfação e terminou agredida.
“Elas disseram que não gostavam do meu jeito, do meu cabelo. A diretora já tinha me avisado que elas não gostavam do jeito que eu me arrumava. Elas ficavam me chamando de ‘zé povinho’, dizendo que eu ia perder o cabelo, essas coisas”, afirmou a adolescente em entrevista à EPTV.
Em depoimento à Polícia, ela contou que só foi tirar satisfação porque havia duas semanas que sofria com as hostilidades.
No entanto, o fato de a família ter ido procurar a Polícia causou ainda mais revolta nos estudantes, que no dia seguinte, quinta-feira, 14 de maio, a agrediram após a aula. Os pais e um dos tios da menina tentaram apartar a confusão e terminaram agredidos também pelo grupo de cerca de30 pessoas.
O tio da adolescente foi atingido por uma paulada na cabeça, desmaiou e continuou sendo espancado, a pontapés. Socorrido após a chegada da Polícia Militar, o homem de 31 anos teve o rosto desfigurado e sofreu traumatismo craniano.
Internado na Santa Casa de Barretos, ele passou por atendimento de emergência e recebeu alta, porém deverá se submeter a uma cirurgia. A adolescente e os pais sofreram apenas ferimentos leves.
A mãe da adolescente agredida preferiu não se identificar à reportagem e falou que a determinação dos estudantes era tanta, que mesmo com sua presença e do pai das meninas, continuaram agredindo com socos e puxões de cabelo: “Eu peguei ela (sic) e levei embora. Mesmo com ela dentro do carro, um menino ainda saiu puxando o cabelo dela. Eu tentando sair da porta da escola e ele puxando o cabelo dela”, relembrou.
Agora as filhas estão recebendo ameaças nas redes sociais, e a família, assustada, considera deixar a cidade e voltar a Goiânia (GO), de onde vieram em busca de emprego: “Eu me senti impotente. A covardia foi demais. Na hora, eu não tinha para quem pedir socorro. Eles enfrentam os próprios coordenadores da escola. Eu vou tirar as minhas filhas da escola e não sei nem se vou continuar na cidade. Eu estou com medo”, disse a mãe.