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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

EBD: Lição 5 - O Arrebatamento da Igreja.

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 5 desse 1º trimestre, que tem como título:  O ARREBATAMENTO DA IGREJA. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus. 

Comentário
Desde o início da Igreja, os cristão creram e creem que Jesus voltará para buscar a sua Igreja com Poder e grande Glória. Cristo nos fez essa poderosa promessa quando disse que voltaria por nós, e nos tomaria para Si mesmo, para que onde Ele esteja, estejamos nós para sempre com Ele (Jo 14.2-3). Biblicamente este evento é conhecido como o arrebatamento da igreja. Bem sabemos, que é com o Arrebatamento da igreja que Deus removerá todos os crentes do planeta para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. Esta é uma palavra bíblica, que posso até dizer, uma doutrina que é descrita principalmente em 1Ts 4.13-18 e 1Co 15.50-54. Escrevendo aos  Coríntios, Paulo focaliza na natureza instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.51-52). Esta é a promessa gloriosa que devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos uns aos outros com estas palavras.”

I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS
Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts 4.17).

Comentário
No Livro livro de Hebreus está escrito 9.28: “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” A primeira vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi crucificado pelos homens, mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir seus inimigos, para julgar aos homens e estabelecer seu reino eterno.

1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13). 

Comentário
"Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).

2. Quem será arrebatado? Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios “ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista! 

Comentário
Quem será arrebatado? A bíblica é enfática ao afirmar que a Igreja toda, não apenas os que estiverem vivos, mas também os que já dormem (1Co 15.52; 1Ts 4.16). Em nenhum lugar a Bíblia ensina que um verdadeiro filho de Deus poderá ser deixado para trás. O Espírito Santo nos diz, através de Paulo: “todos seremos transformados.” (1Co 15.51). Não podemos pensar que o Senhor Jesus viria buscar uma Noiva incompleta, imperfeita — todos os salvos fazem parte da Igreja do Senhor, da Sua Noiva, e todos serão levados. É claro que “nem todo o que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no reino dos céus” (Mt 7.21); há muitos que dizem ser cristãos, mas não o são. Todo verdadeiro filho de Deus, porém, que já é nascido de novo, será arrebatado; ninguém será deixado, embora alguns irão ter que se envergonhar naquele dia (1Jo 2.28).

II. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS MORTOS
1. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13). Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1Co 15.12-23,35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, os que já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse mesmo assunto, Paulo ainda afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos. 

Comentário
O Arrebatamento era um mistério não revelado no Antigo Testamento. Os profetas do Antigo Testamento ensinaram sobre a ressurreição, mas não ensinaram que alguns seriam arrebatados sem passar pela morte. A trasladação dos santos do Novo Testamento vai efetuar uma instantânea mudança da mortalidade para a imortalidade. Os crentes que estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte. A trasladação dos santos da era da igreja é expressa como sendo uma fonte de conforto e encorajamento (1Co 15.58). Ora, se não acontecesse uma trasladação, antes do final dos tormentos da Grande Tribulação, ela não seria um conforto. Ressurreição significa ação de ressurgir; vida nova; renovação;surgir novamente; voltar à vida; tornar a manifestar-se; viver de novo. No Novo Testamento, as palavras gregas para ressurreição: Anastasis, ressurreição; Anazao, voltar à vida, viver de novo;Egeiro, acordar, despertar, levantar. A primeira grande ressurreição da Igreja ocorrerá no momento do arrebatamento. Todos aqueles que morreram em Jesus Cristo durante a Era da Igreja serão ressuscitados no arrebatamento. A Era da Igreja começou no Dia de Pentecostes e terminará quando Cristo voltar para levar os crentes de volta ao céu com Ele (Jo 14.1-3, 1Ts 4.16-17). O apóstolo Paulo explicou que nem todos os cristãos morrerão, mas todos serão transformados, ou seja, receberão novos corpos na ressurreição (1Co 15.50-58).

2. A primeira e a segunda ressurreição. É a ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é “as primícias dos que dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na primeira ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: “as duas testemunhas” (Ap 11.1-12); o grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a Cristo na “grande tribulação” (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o milênio (Ap 20.5,6). 

Comentário
A primeira coisa que virá a acontecer quando da Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, será a ressurreição dos mortos em Cristo, isso deverá acontecer num momento antes do arrebatamento da Igreja (“Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” 1Ts 4.15,16). “Quando Cristo retornar, nosso corpo original será levantado e transformado; nossa forma humana será mantida e também glorificada”. Uma outra grande ressurreição ocorrerá quando Cristo voltar à terra (a Sua Segunda Vinda) no final do período de tribulação. Os crentes em Jesus que morrerem durante a Tribulação serão ressuscitados na volta de Cristo e reinarão com Ele por mil anos durante o Milênio (Ap 20.4, 6). Os crentes do Antigo Testamento, como Jó, Noé, Abraão, Davi e até mesmo João Batista (o qual foi assassinado antes da Igreja começar), serão ressuscitados neste momento também. Várias passagens do Antigo Testamento mencionam esse evento (Jó 19.25-27, Is 26.19; Dn 12.1-2; Os 13.14). Ezequiel 37.1-14, usando o simbolismo de corpos mortos voltando à vida, descreve principalmente o reagrupamento da Nação de Israel. Mas, devido à linguagem utilizada na passagem, a ressurreição física dos israelenses mortos não pode ser excluída. Mais uma vez, todos os crentes em Deus (na época do Antigo Testamento) e todos os crentes em Jesus (na era do Novo Testamento) participarão da primeira ressurreição, a ressurreição para a vida (Ap 20.4, 6).

3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados e transformados (1Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: “Eis aqui vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade” (1Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia “que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir “ao encontro do Senhor nos ares”.

Comentário
todos aqueles que são crentes, já confessaram seus pecados e aceitaram a Cristo como Único e Suficiente Senhor e Salvador pessoal de suas vidas terão seus corpos transformados por meio da ressurreição. Porém nem todos serão ressuscitados, pois aqueles que estiverem aqui quando do retorno de Jesus Cristo não passarão pela morte e por isso não serão ressuscitados, mas mesmo assim terão seus corpos transformados. Na ressurreição receberemos um novo corpo, eterno e glorificado - “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2Co 5.1). Este corpo “glorificado” ou ressurreto será dado ao crente quando ocorrer o arrebatamento da Igreja - “num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.52); “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4.16). A universalidade da ressurreição é visto em 1Co 15.21,22: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. O apóstolo Paulo nos ensina que esta mudança dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo, chamam-se de “redenção do nosso corpo” - “E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23); “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória” (Ef 1.13,14).

III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE
1. Antes, é preciso vigilância. Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).

Comentário
Note o leitor que o Arrebatamento é a ressurreição dos mortos em Cristo; é uma atração para cima e trasladação dos santos do Novo Testamento (1Ts 4.17); é a bendita esperança do crente (v 13)! É o que estamos aguardando. O Arrebatamento é um conforto (v 18). Se essa trasladação não acontecesse senão ao final dos tormentos da Grande Tribulação, não haveria conforto algum para os cristãos que estão na margem anterior à Tribulação. Os crentes que estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte. Note, ainda, que os textos de 1Ts 1.9-10; 5.9; Rm 5.9 e Ap 3.10 promete aos crentes da era da igreja o livramento da ira de Deus. A Grande Tribulação é expressamente chamada “o dia da ira do Senhor”. Hoje, o Senhor está contendo Sua ira. Ele está assentado sobre o trono da graça; mas, logo chegará o dia em que Ele Se assentará no trono do julgamento. “O dia da ira do Senhor” vai chegar para o mundo inteiro (Sl 110.5; Is 13.6-13 e Ap 6.16-17). Com respeito à Grande Tribulação, as Escrituras dizem: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lc 21.36). Desse modo, os crentes da era da igreja devem ser fisicamente removidos da Terra; caso contrário, teriam que suportar o dia da ira. Deus promete a remoção em Apocalipse 3.10: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Este verso não diz que Deus vai guardar os santos da era da igreja através da provação, mas livrá-los da mesma. Então, concluo que todo aquele que é nascido de novo, será levado, ninguém será deixado. Agora, os crentes devem viver em constante expectativa e prontidão para o retorno de Cristo, em contraste com a indiferença imprudente dos descrentes, que estão absolvidos nas atividades rotineiras da vida como se elas fossem permanentes.

2. Depois, viveremos felizes para sempre. Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

Comentário
“Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo {Gr. filho} do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.” (Jo 3.29). A noiva é a Igreja, o noivo é Jesus Cristo e o amigo do noivo são os santos do Velho Testamento (todos aqueles que morreram desde Adão até o Pentecostes). O sitegotquestions.org traz o seguinte artigo: “Pergunta: "O que é a ceia das bodas do Cordeiro?" Resposta: Em sua visão em Apocalipse 19:7-10, João viu e ouviu as multidões celestiais louvando a Deus porque a festa das bodas do Cordeiro - literalmente a "ceia das bodas" - estava prestes a começar. O conceito da ceia das bodas é mais bem compreendido à luz dos costumes de casamento no tempo de Cristo. Esses costumes de casamento tinham três partes principais. Primeiro, um contrato de casamento era assinado pelos pais da noiva e do noivo, e os pais da noiva pagavam um dote ao noivo ou seus pais. Esse passo dava início ao período de noivado. José e Maria estavam nesse período quando ela engravidou do Espírito Santo (Mateus 1:18, Lucas 2:5). O segundo passo no processo geralmente ocorria um ano depois, quando o noivo, acompanhado por seus amigos, ia à casa da noiva à meia-noite, criando um desfile com tochas pelas ruas. A noiva sabia de antemão que isso ia acontecer, assim se preparando com suas servas, e todos participariam do desfile e iam à casa do noivo. Este costume é a base da parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13. A terceira fase era a ceia das bodas em si, a qual podia durar dias, assim como ilustrada pelo casamento em Caná em João 2:1-2. O que a visão de João em Apocalipse retrata é a festa das bodas do Cordeiro (Jesus Cristo) e Sua noiva (a Igreja) em sua terceira fase. A implicação é que as duas primeiras fases já ocorreram. A primeira fase foi concluída na terra quando cada crente colocou a sua fé em Cristo como Salvador. O dote pago aos Pais do Noivo (Deus Pai) seria o sangue de Cristo derramado a favor da Noiva. A Igreja na terra hoje, então, é a "noiva" de Cristo e, como as virgens prudentes da parábola, todos os crentes devem estar observando e esperando o aparecimento do Noivo (a Segunda Vinda). A segunda fase simboliza o Arrebatamento da igreja, quando Cristo vier para reivindicar a Sua noiva e levá-la para a casa do Pai. A ceia das bodas então segue como o terceiro e último passo. Não só a Igreja vai participar da festa de casamento como a noiva de Cristo, mas outras pessoas também. Essas "outras pessoas" incluem os santos do Antigo Testamento que serão ressuscitados na Segunda Vinda, bem como os mortos martirizados da Tribulação. Assim como o anjo disse a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus" (Apocalipse 19:9). A ceia das bodas do Cordeiro é uma celebração gloriosa de todos os que estão em Cristo!” 
CONCLUSÃO
No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso (1Jo 3.3).

Comentário
Bem amados, pudemos ver claramente que a Bíblia não deixa nenhuma dúvida e é bastante clara com respeito ao fato de haver uma ressurreição, e essa ressureição, é tanto para os justos como para os injustos. Baseados no que vimos por meio deste pequeno estudo sabemos que há uma enorme esperança para aqueles que já partiram com Cristo e para aqueles que um dia partirão caso o arrebatamento não venha para a nossa geração. Nosso dever é de preservar a verdadeira doutrina da ressurreição e não meras especulações como fazem aqueles que querem tirar o crédito das Escrituras Sagradas. Sejamos sóbrios e vigilantes. Assim como disse o Mensageiro Celeste ao profeta Daniel: “Sabe e entende”, devemos seguir este conselho e praticá-lo para com esta doutrina, e da mesma forma para com toda a sã doutrina da Palavra de Deus. A esperança que invade nosso coração caso não passemos pelo arrebatamento é garantida, selada e confirmada pelas Escrituras e autenticada por Aquele que conquistou por Sua vida a morte.] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Missionário Vicente Dudman
Natal-RN
Janeiro de 2016


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

EBD: Lição 4 de 24 de janeiro de 2016 - Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 4 desse 1º trimestre, que tem como título:  ESTEJA ALERTA E VIGILANTE, JESUS VOLTARÁ. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO
 Jesus alertou várias vezes para a natureza súbita de sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito esforço, que grande parte dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres da vida e não se prepara para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o que veremos no estudo desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra, mas através dos sinais da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está preparado? 

Comentário
A presente era, em relação à verdadeira igreja, terminará com a translação da igreja à presença do Senhor. A doutrina da translação da igreja é uma das considerações mais importantes da escatologia do Novo Testamento. Este tema é uma das questões em que os estudiosos mais divergem atualmente. A escola pré-milenista está dividida em campos como o parcialista, que levanta a questão de quem participará do arrebatamento, e os pré-tribulacionistas, meso-tribulacionistas e pós-tribulacionistas, que levantam questões sobre em que ocasião se dará o arrebatamento em relação ao período tribulacional. O AuxílioaoMestre.com segue a linha pré-tribulacionista, como também o comentarista da revista e a CPAD. Os santos da igreja primitiva aguardavam a volta de Jesus ainda em seus dias; esta é a doutrina da iminência da volta de Cristo. É ensinada nas Escrituras em trechos como: Jo 14.2,3; 1Co 1.7; Fp 3.20, 21; 1Ts 1.9,10; 4.16,17; 5.5-9; Tt 2.13; Tg 5.8,9; Ap 3.10; 22.17-22. J. Dwight Pentecost citando Alexander Roberts e James Donaldson, em seu manual de Escatologia (Ed Vida), escreve: Clemente de Roma (companheiro e colaborador do apóstolo Paulo, Fp 4.3) escreveu na Primeira epístola aos coríntios: “Vocês vêem como em pouco tempo o fruto das árvores chega à maturidade. Verdadeiramente, logo e de repente Sua vontade será cumprida, assim como o testemunham as Escrituras, dizendo: ‘Certamente, venho sem demora e não tardarei’, e ‘...de repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais’. Ainda Clemente escreve: “Se fizermos o que é justo perante os olhos de Deus, entraremos no seu Reino e receberemos as promessas que olho algum jamais viu, ou ouvido ouviu, ou jamais entrou no coração do homem. Logo, esperamos a cada hora o reino de Deus em amor e em justiça, porque não sabemos o dia em que o Senhor aparecerá”. Manual de Escatologia, Uma análise detalhada dos eventos futuros. J. Dwight Pentecost, Ed Vida, 1998. Pág 194. Essa citações de Clemente de Roma evidenciam que a exortação à vigilancia dirijida à igreja era a esperança da igreja primitiva, aqueles crentes viveram na expectativa do retorno iminente de Cristo. Devemos seguir seu exemplo, e não como muitos, que de forma contraditória e incompreensível para nós, que oramos ‘Maranata!’, estão a procura de vida longa e abastada aqui. Estejamos prontos!] Let's think maturely Christian faith?


I. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
1. Como um relâmpago. Jesus não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!” (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.

Comentário
Nós que somos pré-tribulacionistas, não devemos viver buscando sinais, ainda que estejam elencados em Mateus 28.19,20, devemos seguir o exemplo da igreja primitiva, que acreditava que o curso natural da história poderia ser interrompido pelo arrebatamento da igreja, iminentemente. Não sabemos o dia de Sua volta, mas à exemplo daqueles crentes, devemos viver aguardando para ‘hoje’ e ‘agora’ Sua volta. Como comentei no texto áureo, a vinda de Cristo será evidente, sem ambiguidade e visível a todos (Mt 24.27). Esta é a garantia que temos e a maior evidência, a fim de não sermos enganados por falsos mestre e suas falsas mensagens, mas saberemos aguardar a chegada do nosso Senhor.

2. Como um ladrão. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua “casa espiritual”. 

Comentário
Em um período de indiferença e negligencia, o Senhor aparecerá repentinamente. Alguns serão levados ao seu encontro, enquanto outros não. A ideia desse acontecimente estimula a vigilância e o preparo em nós. Não defendo aqui a teoria do Arrebatamento Parcial, que argumenta que nem todos os crentes serão levados, mas apenas os que estiverem ‘vigiando’ e ‘esperando’ por esse acontecimento, que tenham atingido certo nível de espiritualidade que os torne dignos de ser incluídos. Tal interpretação se baseia numa leitura equivocada do valor da morte de Cristo para libertar o pecador da condenação e torná-lo aceitável à Deus. A salvação realizada na Cruz foi perfeita, por ela somos justificados, tornados aceitáveis à Deus, fomos colocados em Cristo posicionalmente para sermos recebidos por Deus como se fosse o próprio Filho. Não será nossa própria justiça experincial, senão, seríamos menos que justificados, menos que perfeitos em Cristo! "E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça." (Rm 11.6); Se a graça é  um favor imerecido, porque deveríamos achar que vamos perdê-la se deixarmos de merecer? Pense nisso.


II. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
1. “Comiam e bebiam” (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus virá. 

Comentário
Os crentes devem viver em constante expectativa e prontidão para o retorno de Cristo, em contraste com a indiferença imprudente dos descrentes, que estão absolvidos nas atividades rotineiras da vida como se elas fossem permanentes. Os homens nos dias de Noé, levavam uma vida normal neste mundo – note que Jesus não fala de seus pecados – e negligenciaram sua oportunidade. Noé também era pecador, mas sua diferença está no fato de ter ele atendido à advertência de Deus e assim, foi salvo. Noé certamente ‘comia e bebia’, mas não era totalmente dominado pelas coisas desta vida. Isso não significa que o crente não deve buscar uma vida melhor, dedicar-se aos estudos e ao trabalho, mas que estas coisas não devem ser a prioridade em nossa vida.

2. “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. (Comentário) Meu cônjuge e meus filhos são ovelhas que o Senhor me confiou e vou prestar contas deles ao Senhor. Devo estar envolvido com eles – aqui não entendo essa citação <<Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá >> como necessária, já que a perícope fala do contraste entre o viver do justo e do ímpio. O justo come e bebe, casa e dá-se em casamento, mas ao contrário do ímpio, sabe que este mundo é passageiro e logo o seu Senhor voltará.

III. A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA
1. Toda a terra estava corrompida e violenta. “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a depravação não houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a violência tem alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o Brasil tem 10% dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas assassinadas, sendo a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela violência no trânsito. Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus. A Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2Cr 7.14). Diante da volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando, de braços cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação. Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação e vivendo como “sal” e “luz” em meio ao mundo que está “agonizando”. 

Comentário
Não existe outro meio de salvação que não a cruz ensanguentada. Não como pessoas que jamais ouviram o evangelho serem salvas, por isso a necessidade universal da evangelização (Rm 2.11). A lógica inescapável em que se baseia o imperativo missionário contido na Grande Comissão afirma: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm 10.14, 15). Se os ímpios pudessem na verdade viver à altura das luzes que lhes foram dadas — isto é, as luzes da revelação natural — toda essa lógica entraria em colapso, e Romanos 10 deveria ser rejeitado como ensino falso! À luz do que acabei de apresentar, concluo que ou os ímpios estão perdidos, e sem esperança, ou a Bíblia está completamente errada, precisando ser corrigida pelos teólogos que disponham de melhor visão do que a Palavra de Deus apresenta. Todos os sinais da volta de Jesus se mostram claramente hoje, agora, basta ligar a TV e assistir os telejornais! Fome, pestes, guerras, perseguição acirrada contra o ‘povo da cruz’, avanço da ciência, aumento da violência, devassidão moral, relativização da ética... todas essas coisas deveriam nos incomodar a investimos mais tempo, mais dinheiro, mais oração em favor da obra missionária e tentar alcançar almas para o Reino. Pense nisso, e reveja a sua mordomia cristã; o nosso Senhor não tardará.

2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. Deus resolveu destruir toda a humanidade através do dilúvio (Gn 6.5-7). Por sua misericórdia, Deus preservou Noé, sua família e os animais, salvando-os na Arca. Depois da volta de Jesus, haverá terrível juízo sobre os ímpios (2Ts 1.8,9). Hoje, muitos crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17; Mt 25.13; 24.42).

Comentário
As Escrituras relatam nos dias que antecederam o dilúvio, que a terra se encheu de violência, maldade e concupsciência carnal, com o pecado se manifestando abertamente no ser humano. Nos dias atuais, a degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação, da imoralidade, da incredulidade, da pornografia e da violência, que dominam a sociedade inteira (veja Rm 2.18-32). O juízo de Deus não tardará sobre a humanidade caída e afastada dEle - “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. [...] Mas se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente viverá, não será morto”. Ezequiel 18: 4 e 21. “... E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros [...] E, se alguém não foi achado no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. Apocalipse 20:12b e 15. A recomendação de Paulo em 1Ts 5.11: ‘exortai-vos uns aos outros’, isto é, o conhecimento destas verdades darão conforto e esperança a todos os crentes.

IV. COMO FOI NOS DIAS DE LÓ
1. Dias de intensa corrupção. “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28). Ló era um homem justo (2Pe 2.7,8) que viveu em uma cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio para os habitantes de Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A vida seguia seu curso normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo aquelas cidades de modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23; 2Pe 2.6). A mulher de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou petrificada (Gn 19.26). Jesus certa vez alertou: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32). O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. Que nossos corações não estejam nas coisas deste mundo — casas, carros, conquistas, etc. — mas nas coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia do Senhor não vamos levar nada desse mundo. 

Comentário
Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça, que é segundo a fé. O Novo Testamento também declara que ele não era somente justo, como também pregador da justiça. Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser. Uma ligação desprendida com as coisas deste mundo permite a prontidão para partir desta terra e estarmos para sempre com Cristo. O destino da mulher de Ló é uma advertencia contra estar ligado a possessões mundanas. Aqui abre-se um abismo entre a doutrina protestande ortodoxa e a doutrina da prosperidade neo-pentecostal – somos salvos para vivermos o Evangelho, caso queira ser rico, que estude e trabalhe com afinco, querendo Deus, Ele dará todas estas coisas, mas elas não devem nos dominar.

2. A corrupção mundial. Os “dias de Ló” são emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã, aprovou o “casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) quer assegurar “os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo”. Isso significa que, no programa oficial, o governo considerará a prostituição uma atividade profissional. 

Comentário
A realidade de nossa sociedade está recheada de crimes hediondos, massacres brutais, pedofilia, abuso sexual, estrangulamento, pornografia, homossexualismo, imoralidade, infidelidade, muitas outras coisas semelhantes a estas. Não nos enganemos, isto já foi predito nas Escrituras; Paulo descreve em 2Tm  3.1-5 a realidade dos últimos dias num catálogo de perversidades morais. E apesar de orarmos pedindo clemência, a realidade profética para o futuro é de multiplicação da decadência moral na humanidade até que Cristo se revele. É necessário que estas coisas aconteçam e que sirvam de alento para os crentes, pois sabemos a vinda do nosso Senhor está mais perto.

3. A destruição da família. No Brasil, temos visto vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família. Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24). A diabólica “ideologia de gênero”, que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem, erroneamente, ser “gênero neutro”. É uma prova inequívoca de que a iniquidade está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar “a contagem regressiva” para o Apocalipse. 

Comentário
A crise de valores e o afrouxamento da moral e bons costumes que se verifica e se intensifica a nível global nos alerta que o soar da última trombeta se aproxima. Alguns paises do mundo, cinco ou sete talvez, dos mais de 200 que existem, já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e esse número tende a aumentar como que por osmose, à medida que a humanidade vai decaindo moral e espiritualmente, degenerando de sua verdadeira condição, arranjando para isso todo o genero de justificação. Hoje tudo é possivel fazer “livre e democraticamente” contrariando princípios que antes eram considerados sagrados e deixam de o ser rapidamente porque tudo se muda facilmente. Deus quer que conheçamos a realidade de decadência social dos dias que antecedem a vinda de Cristo -: “Sabe, porém, isto...” (2Tm 3.1). Deus quer que identifiquemos o comportamento prevalecente na humanidade nos últimos dias e nos fornece uma lista detalhada dos pecados que se intensificarão (2Tm 3.2-5). Deus quer que afastemos destes pecados e de pessoas que querem nos afastar da verdadeira fé em Cristo - “Afasta-te também destes” (2Tm 3.5).

CONCLUSÃO
 Nunca na História, a humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão, preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Comentário
O apóstolo Paulo, que nos deu as características mais descritivas dos “últimos dias”, chamou-os de “tempos difíceis” – particularmente ao descrever os costumes da humanidade durante os últimos dias da Igreja um pouco antes do retorno de Cristo (2Tm 3). Nossa esperança está firmada na propciação da cruz ensanguentada. Seremos guardados da ‘ira futura’ que será derramada sobre os irregenerados no ‘Dia de YAWEH’ (também chamado ‘aquele dia’ e o ‘grande dia’), o período prolongado de tempo que se inicia com o retorno do Senhor na sua glória e termina com a destruição dos céus e da terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra (Is 65.17-19; 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1). Diante de tudo o que foi exposto, o que aprendemos? Que Jesus está voltando para arrebatar Sua Igreja e isso pode acontecer a qualquer momento. As Suas palavras não poderiam ser mais oportunas: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.33-36).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,

Missionário Vicente Dudman
Natal/RN
Janeiro de 2016


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

EBD - LIÇÃO 2 - Sinais que antecedem a volta de Cristo

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 2 desse 1º trimestre, que tem como título:  SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos acerca dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus. A segunda vinda de Cristo, e o fim de todas as coisas, parece algo fictício e inconcebível para aqueles que não creem em Deus. Mas, seguramente se cumprirá, pois Jesus assegurou que os céus e a terra passarão, mas suas palavras não hão de passar (Mt 24.35). A Igreja deve estar alerta, pois o retorno de Cristo está mais perto do que podemos imaginar. Como afirmar que sua volta é iminente? Mediante os sinais que evidenciam esse grande acontecimento escatológico. Estejamos atentos a cada sinal.

Comentário
A Bíblia nos ensina que os dias que antecedem a volta de Jesus haverá muitos sinais. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Como as árvores brotando indicam a chegada do verão, os sinais descritos por Jesus prevenirão sobre a sua chegada. O Rev Hernandes Dias Lopes escreve: “A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. A segunda vinda de Cristo é o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar.”http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/06/jesus-cristo-vira-em-breve-voce-esta-preparado/#.VopsHk8afIV. É sobre esse importante assunto que nós vamos estudar hoje!


I. SINAIS NA VIDA DA IGREJA
Jesus virá buscar todos os que amam a sua vinda (2Tm 4.8), porém é preciso cuidado para não confundir o arrebatamento da Igreja com a sua vinda em glória (segunda fase), quando Ele virá com os santos e com os anjos trazendo juízo contra todos os ímpios (Jd vv.14-16; 2Ts 1.7; Ap 19.14).

Comentário
Vamos estudar este assunto sob as lentes do Pré-Milenismo-Dispensacionalista; assim, a volta de Jesus se dará em duas fases: uma invisível ao mundo, para arrebatar sua igreja, outra visível, com seus exércitos, para julgar o mundo; uma vez secreta e outra publicamente. É importante esclarecer que existem duas formas principais: o pré-milenarismo histórico e o prémilenarismo dispensacional. Esse último insiste que o Milênio será o tempo do cumprimento das promessas incondicionais feitas a Israel; enquanto o primeiro apóia totalmente um argumento em favor do Milênio em uma interpretação literal de Apocalipse 20.1-6. Além de receber o apoio de muitos dos primeiros Pais da igreja (como Justino Mártir [c. 100-c. 165], Clemente de Alexandria [150-c. 215], Tertuliano [c. 155-c. 225], e outros (veja seção histórica abaixo), os pré-milenaristas também receberam o apoio de alguns católicos romanos (o primeiro Agostinho [354-430], alguns puritanos (Cotton Mather [1663-1728]), da Irmandade de Plymouth (John Nelson Darby [1800-1882]), anglicanos (Crififith Thomas [1861-1924]), presbiterianos (Lewis Sperry Chafer [1871-1952]), reformados (James Montgomery Boice [1938-2000]), batistas (Millard Erickson [1932]), e de uma grande variedade de carismáticos.

1. Os falsos cristos e falsos profetas. O crente deve estar vigilante, pois um dos sinais da vinda de Jesus são os falsos cristos e os falsos profetas. Para não sermos enganados, precisamos conhecer a Palavra de Deus. Não negligencie o estudo bíblico, leia e medite na Palavra de Deus, pois ela é um escudo protetor contra os falsos ensinos e contra tudo que não procede de Deus. Os falsos cristos e falsos profetas costumam ter grande eloquência, carisma e boa argumentação, por isso, Jesus alertou a respeito da vigilância e do discernimento: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).

Comentário
Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora. O Rev Hernandes Dias Lopes [que é pós-tribulacionista] escreve em seu artigo intitulado “Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?”: “É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias. A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira. O engano religioso vai está em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres. Vivemos hoje a explosão da falsa religião. O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo, Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual. As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a ressurreição e dizem que os milagres são mitos. O misticismo está tomando conta das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores”. 

2. Apostasia. Você sabe o que significa apostasia? Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia a segunda vinda de Jesus (2Ts 2.3). O apóstolo Paulo alertou a Igreja quanto ao perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). No Antigo Testamento vemos que por muitas vezes os israelitas apostataram-se abandonando ao Senhor e a sua Lei, mas eles receberam a recompensa por se desviarem do Senhor. Jesus voltará e julgará os apóstatas, dando-lhes a recompensa que merecem. Para Deus a apostasia é sempre vista como um “adultério espiritual”.

Comentário
Apostasia (v. 4,5,23-26) (em grego antigo απόστασις [apóstasis], "estar longe de") tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Apostasia é o abandono da verdade. Sempre que alguém se desvia da verdade pode ser considerado um apóstata. No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo. Judas, o meio irmão de Jesus e líder na Igreja Primitiva, escreve em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3), numa luta contínua. Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

3. “Doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). Os falsos mestres e os seus ensinos eram e ainda continuam sendo uma ameaça para Igreja e para a fé cristã. Atualmente muitos estão se deixando seduzir por doutrinas de demônios. Estes deturpam as Escrituras Sagradas e acabam por aceitar o erro, como por exemplo, a “Confissão Positiva”, a “Teologia da Prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e muitas crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Sabemos que Satanás é enganador. Ele procura, de todas as formas, iludir os crentes a fim de que abandonem a fé verdadeira, por isso, precisamos estar vigilantes.
Muitos que se dizem crentes já estão aceitando e até legislando em favor do aborto, da homossexualidade, da disfunção familiar, etc. Deus abomina o pecado e sem santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Atualmente temos visto o “evangelho do entretenimento”, que agrada a muitos, levando-os a uma vida sem compromisso com Jesus e sem santificação (1Pe 1.15). Por não conhecerem a Palavra de Deus e não viverem segundo ela, muitos acabam sendo levados pela apostasia moral. 

Comentário
O Pr Elienai Cabral escreve em seu artigo “Espíritos enganadores”, em sua coluna no site CPADNEWS: “Dentro da linguagem evangélica, entendemos que Satanás tem comissionado seus demônios como “espíritos enganadores” que se intrometem no seio da igreja para enganar. Não temos que adivinhar onde estão e como operam tais espíritos, porque temos o Espírito Santo, que habita na vida da Igreja para revelar os ardis e as obras de engano.”, e ele prossegue: “...A expressão espíritos enganadores pode ter uma referência dupla, tanto a demônios literalmente como a homens que se tornam agentes de demônios. A Bíblia os identifica como “homens maus e enganadores... enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13; 2Jo 7 e 2Pe 2.1). Existem pessoas que se colocam a serviço de Satanás para propagar e disseminar doutrinas falsas e negar as verdades divinas. Essas pessoas tornam-se, indubitavelmente, “espíritos enganadores”. http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/4/espiritos-enganadores.html. Os falsos mestre estão ensinando doutrinas inspiradas em Satanás; eles podem até guiar líderes descuidados e desviados. Embora eles sejam motivados por espíritos do mal, estes falsos mestres fingirão inspiração divina. Ao abandonar a Palavra de Deus, eles se tornarão insensíveis à verdade espiritual (1Tm 4.2). (Veja ainda Jo 8.44 e 1Jo 4.1-6)

4. Perseguição aos crentes. Ao falar a respeito dos tempos do fim, Jesus previu grandes perseguições aos seus discípulos (Mt 24.9). Os cristãos do primeiro século foram perseguidos e muitos perderam a sua vida por amor a Cristo. Atualmente, em muitas nações, há uma perseguição mais velada, mas os cristãos continuam sendo alvo de perseguições. Quantos nas universidades não são perseguidos e se tornam alvo de chacota por declararem sua fé em Cristo? Nenhuma outra religião tem tantos fiéis mortos quanto o cristianismo. Mas há uma promessa para os que forem fiéis na tribulação (Mt 5.11,12). Em algumas nações a perseguição não é velada, mas torna-se bem explícita, como por exemplo, na Síria, na Coreia do Norte, na China e em países do norte da África. Segundo a missão Portas Abertas, que trabalha com a Igreja Perseguida, recentemente na Síria “dezenas de cristãos foram sequestrados por combatentes do Estado Islâmico”.

Comentário
Já estamos no tempo do fim, os sinais são cada vez mais intensos, a volta de Jesus é iminente, não sejamos cegos ao que está acontecendo a nossa volta, principalmente a apostasia da igreja moderna. A perseguição religiosa (v. 9,10) tem estado presente em toda a história: os judaizantes, os romanos, a intolerância romana, os governos totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo, as religiões extremistas. No século vinte tivemos o maior número de mártires da história. A Christian Freedom International (CFI), organização que fornece ajuda humanitária a cristãos perseguidos, relatou que mais de 200 milhões de seguidores da fé cristã estão enfrentando perseguição em 105 países. Isso torna o Cristianismo a religião mais perseguida no mundo. O ministério Portas Abertas liberou um mapa global mostrando os países em que há perseguição cristã, classificando cada país com o nível de perigo que representa aos cristãos. A Coréia do Norte está no topo da lista, seguido da Somália e do Iraque. A maioria dos 50 países listados estão ou no Oriente Médio ou na África. O Site Portas Abertas elenca As Cinco Esferas da Perseguição Contra os Cristãos:
1. INDIVIDUALIDADE
A pessoa não é livre para: escolher qual religião quer seguir; orar a Deus dentro de casa ou em lugar público; possuir um exemplar da Bíblia ou outros livros cristãos para uso pessoal etc.
2. FAMÍLIA
A perseguição vem por meio de pais, irmãos, tios, avós, primos e outros. O convertido é impedido de praticar sua fé em casa e enfrenta problemas em assuntos civis como casamento, enterro de familiares, herança e outros.
3. COMUNIDADE
O cristão sofre pressão por meio de atitudes preconceituosas, regras de convivência, casamento forçado, dificuldade de acessar recursos, pressão para renunciar a fé, discriminação no trabalho, intimações à delegacia etc.
4. NAÇÃO
O cristão enfrenta oposição, pois não há leis que garantam liberdade de culto e prática da fé. É considerado crime pregar a Palavra e, em casos mais extremos, até a conversão ao cristianismo. O cristão enfrenta problemas para tirar o passaporte, sair do país, se reunir com outros cristãos.
5. IGREJA
Enfrenta dificuldades em realizar atividades como cultos, reuniões de oração, batismos, estudos bíblicos, entre outros. Ter acesso à Bíblia e a outros materiais cristãos é quase impossível. A opressão pode vir de todas as esferas: vizinhos, governo, polícia, família.

II. SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO
1. Sinais do céu. Jesus alertou que antes de sua vinda haveria vários sinais, como por exemplo, “grandes terremotos e fomes, pestilências, coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Não devemos especular e muito menos ensinar sobre assuntos que não estão revelados na Palavra de Deus. Não sabemos que sinais serão estes nos céus, pois as Escrituras não revelam, porém sabemos que eles trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais visto pelo homem. 

Comentário
E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lc 21.11);
“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas” (Ls 21.25);
“E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumo” (At 2.19).
Sobre estes textos, transcrevo um artigo de autoria do Rev Caio Fabio, com o título SINAIS DO CÉU E SINAIS NOS CÉUS!, disponível em seu site, e deixo os leitores à vontade para tirar suas conclusões, eu, particularmente, achei o texto muito bem elaborado e embasado: “De fato Jesus fala de sinais dos céus e de sinais nos céus. Quando fala de sinais dos céus Ele deixa tudo aberto. Não há especificações, mas apenas a advertência acerca de que os céus estariam mostrando coisas estranhas. Porém, quando fala de sinais nos céus, Ele os relaciona às grandes catástrofes de natureza estelar — sejam alterações no sol, na lua, nas estrelas [que são todos os corpos celestes, de meteoritos a meteoros, a grandes massas vagando pelo espaço], sejam apenas “coisas espantosas”. Os sinais na terra parecem que começam a ser notados de modo global. Sim! Tais sinais estão se tornando fatos irretorquíveis.

Os sinais do e no céu [s], no entanto, não são muito levados a sério.
E por quê?
Ora, eu creio que tem a ver com duas coisas pelo menos:
1.      Todos os sinais dos céus foram apropriados pela ufologia, e, assim, os cristãos, por uma questão de condicionamento doutrinário, dão de ombros às evidencias esmagadoras de que existem sinais inexplicáveis e avistados hoje por milhões de pessoas sérias, bem como por equipamentos tecnológicos de confiabilidade inquestionável, e que nos mostram dia a dia a fartura de coisas que estão para além de toda explicação humana.
2.      A decisão Política Mundial de não tratar do tema parece deixar a questão para os loucos e esotéricos apenas, abrindo um flanco importante no que deveria ser direito de primogenitura dos cristãos sobre o entendimento de tais coisas.
Jesus não mandou seguir, buscar, acampar e mudar para lugares de avistamento de sinais do céu!
Não! Jamais faria assim. Ao contrário disso, Ele mandou que não andássemos a procura de nada, pois, na hora certa, o que nos interessa de Fato-Final, aparecerá com Grande Glória e todo olho o verá.
No entanto, se Ele mandou que não seguíssemos nada que não a vivencia do Evangelho onde Ele, Jesus, nos plantar, ao mesmo tempo Ele manda que mantenhamos os olhos abertos vendo todos os sinais, inclusive os sinais do céu.
Ora, eu não posso negar o inusitado, insólito e o inexplicável do céu, pois, eu mesmo, na companhia de meu pai e treze amigos [ainda jovenzinho], vi uma esfera prateada por alguns minutos na estrada para Itaperuna, na década de 60, a qual desapareceu diante de nós em velocidade inimaginável. Além disso, anos mais tarde, na companhia de milhares de colegas, na Escola Técnica Federal do Amazonas [com o testemunho de toda cidade], vi outra vez um objeto de tamanho imenso e que andou sobre toda a cidade por alguns minutos no ano de 1974 [os jornais daquela época têm essa história], e sobre cuja história fiz narrativa em meu livro “Confissões de Um Pastor”.
O que me impressiona é que muita gente já viu, mas quase todos ficam calados. Medo! Medo de serem tidos como esotéricos; ou loucos desvairados; ou mesmo como gente “crédula”. Mas, à boca pequena, muita gente diz que viu.
Minha irmã Suely já foi seguida por algo do gênero por 150 kilometros na estrada Manaus - Itacoatiara. Ela estava acompanhada de mais quatro pessoas, e viu aquilo por mais de duas horas, cruzando sobre seu carro e de um lado para o outro da estrada, e capaz de manobras impossíveis aos aparatos humanos.
O Profeta Ezequiel descreve algo que se não estivesse na Bíblia seria totalmente repudiado pelos crentes de hoje!
Para Ezequiel, no entanto, aquelas foram experiências com entes celestiais, com anjos do Senhor e criaturas do espírito. Essa foi a procedência do que lhe apareceu.
Entretanto, nada impede que se tais fenômenos possam se manifestar de modo positivo, [como foi com Ezequiel], que eles, sendo se outra natureza espiritual, possam também manifestar-se modo ruim e perverso, conforme algumas histórias narram.
Discípulos de Jesus não têm que andar atrás dessas coisas. No entanto, não podem fazer de conta que tais coisas não estejam acontecendo, e num volume de evidencia muito mais significativa do que se tem como demonstração em relação a muitas das coisas que dizemos crer na Bíblia.
Ora, é porque está na Bíblia que devemos manter os olhos abertos. E mais que isto: tais coisas não estão apenas na Bíblia, mas sim estão na parte da Bíblia cuja manifestação de Palavra está em total vigência, pois não se trata daquilo que estando na Bíblia como Livro, já não está na vigência como Testamento de Jesus para o homem.
Pense nisso e mantenha-se alerta e cheio de discernimento!
Paulo disse que nada pode nos separar do amor de Cristo; nem mesmo qualquer outra forma de criatura ou de criação.” 

2. Jesus fala de sinais e não de datas. Jesus fala de sinais que antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. O Mestre também deixou claro que estes sinais são parte do plano de Deus, todavia quando eles acontecerem, o fim não será logo. 

Comentário
À medida que o tempo passa, podemos perceber que os sinais da vinda Jesus Cristo são mais frequentes e mais visíveis. A Escritura deixa claro que a vinda de Cristo é sempre acompanhada por sinais. Assim foi com a sua vinda na carne (Lc 1.18-20; 41-45; 2.12) e assim será com o seu retorno em Glória (Mt 24.3, 30; Lc 21.11,25). Por isso, estes sinais são importante e devem ser corretamente compreendidos. Estes sinais nos dizem que sua volta se avizinha. Esta certeza cria uma urgência de que devemos viver sob um constante sentimento de expectativa (Lc 19.13; Jo 9.4) e empenho missionário para ganhar almas para o reino. Não é coincidência o fato de que uma surpreendente porcentagem dos movimentos missionários modernos e dos esforços evangelísticos tenha sido liderada por pré-milenaristas.

Comentário
O século passado experimentou, certamente, mais do que todos os outros, profundas mudanças em todas as áreas. Muitos desses acontecimentos são de enorme significado para a Igreja. Olhar a história recente é ver o desenrolar do plano divino através dos séculos, é atentar para os sinais dos tempos, é colocar-se em guarda para aquilo que virá. Desde a antiguidade, passando pela idade média, e chegando a nossa idade contemporânea, muitos perderam a vida guerreando ou sendo apenas vítimas de guerra. Nunca o ser humano guerreou tanto como nos séculos XX e XXI. Somente no século XX, cerca de 191 milhões de pessoas morreram em combates ao redor do mundo. Se ligamos a televisão para acompanhar algum jornalístico, ficaremos absortos como esta declaração de Jesus Cristo (Mt 24.7), é uma impressionante descrição do que está acontecendo agora mesmo no mundo. Apesar do incrível cumprimento das palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se lermos esta passagem com cuidado notaremos que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o fim" e "tudo isto é só o princípios das dores". Ao analisarmos Mateus 24.7-8 e Lucas 21.11 mais cuidadosamente, o Senhor Jesus diz que as guerras serão seguidas de fomes, de pestes, de terremotos em vários lugares. O versículo nos diz que não necessariamente as epidemias, as fomes e os terremotos acontecem por causa da guerra. Mas são vários eventos que acontecem sucessivamente e simultaneamente.

2. Terremotos. Segundo alguns geólogos, o número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. De acordo com a United States Geological Survey, dos EUA, “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos”. Destes, somente 100.000 são percebidos. A maior parte dos tremores ocorre em escalas imperceptíveis ao ser humano.

Comentário
E haverá grandes terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas” (Lc 21.11). O Tsunami no sudoeste asiático, os tufões e terremotos dos últimos vinte anos têm de fato produzido preocupações para as autoridades mundiais. Pesquisas científicas fazem predições mais apocalípticas do que o próprio Apocalipse. Não há perspectivas positivas nesse sentido. Por falar em "dores", nos faz lembrar da mulher que está para dar a luz, e à medida que aproxima-se o momento da concepção, as contrações e as dores aumentam em intensidade e em período de tempo. É exatamente isto que temos observado nestes últimos dias antes da volta de Jesus a esta terra. Os sinais que Ele mencionou para que observássemos estão acontecendo cada vez mais fortes e com menor intervalo de tempo entre eles.
Conclusão
Os sinais que prenunciam a volta de Jesus estão se cumprindo a cada dia. A apostasia tem se evidenciado, no meio de igrejas evangélicas, a ponto de a Bíblia não ser mais referência para a conduta de muitos que se dizem cristãos. Na natureza, há fenômenos que indicam o cumprimento das previsões apocalípticas. Na vida moral, certamente, há o maior grau de fatos que comprovam o aumento da iniquidade humana. Mas a Igreja de Jesus Cristo deve continuar em oração e vigilância como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), aguardando em santificação a volta de Jesus. 

Comentário
Segundo o nosso texto base, Jesus fala sobre O princípio das Dores, dores de parto estudadas hoje, logo em seguida, Ele nos fala sobre a Grande Tribulação (Mt 24.15-28) e Sobre sua Vinda (Mt 24.29-31). Resumidamente Jesus diz que viriam muitos em Seu nome dizendo ser Cristo e enganariam a muitos. Diz também que no Fim dos Tempos ouviremos falar de Guerras, nações se levantarão contra nações, haverá fome e terremotos, os Cristãos serão perseguidos e odiados, e a iniquidade se aumentará, com isso o amor de muitos se esfriará. “...tudo isto é o princípio das dores” (isto é, dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais. Não são poucos os estudiosos e expositores da Bíblia que crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar em prol do reino, Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento é certa e iminente!“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,

Missionário Vicente Dudman
Natal-RN
Janeiro de 2016