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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

EBD: Lição 7 - As Bodas do Cordeiro

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 7 desse 1º trimestre, que tem como título:  AS BODAS DO CORDEIRO. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.

INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo. 

Comentário
Vamos apresentar alguns textos na Bíblia, no Novo Testamento, em que a relação entre Jesus e a Igreja é geralmente revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva, por exemplo Jo 3.29, Rm 7.4, 2Co 11.2, Ef 5.25-33, Ap 19.7,8, e 21.122.7. E nessa translação da Igreja, Jesus Cristo aparece como o noivo que leva a sua noiva consigo, sendo assim, esse relacionamento que foi prometido, realmente seja consumado e os dois se tornem um. A Ceia das Bodas do Cordeiro é a comunhão da bem-aventurança eterna, prenunciada pela Ceia do Senhor, ao invés de uma refeição literal. Este majestoso e glorioso evento terá seu inicio tão logo termine o Tribunal de Cristo. As Bodas do Cordeiro será o enlace matrimonial entre Cristo e a Igreja. Será a sua abertura com louvor (Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos - lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro - Ap 19.7); A esposa estará preparada (e já a sua esposa se aprontou - Ap 19.8); Enquanto a meretriz, a falsa igreja é julgada; a verdadeira igreja, a noiva do Cordeiro é honrada. Enquanto a meretriz tem suas vestes manchadas de prostituição e violência, as vestes da noiva do Cordeiro são o mais limpo, o mais puro e o mais fino dos linhos. A noiva se atavia, mas as vestes lhe são dadas – A igreja se santifica, mas essa santificação vem do Senhor. A igreja desenvolve a sua salvação, mas é Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar! Será celebrada a Ceia do Senhor (Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro – Ap 19.9). Cristo mesmo servirá à mesa (Em Verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar `a mesa, e, chegando-se, os servirá. Lc 12.37); Os crentes do Velho Testamento participarão desta festa (e assentar-se-ão `a mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos Céus - Mt 8.11). Os mártires da Grande Tribulação não participarão desta festa.

I. AS BODAS DO CORDEIRO

1. O que será? Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30). Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. 

Comentário
As bodas ou casamento é do filho do Rei, o Senhor Jesus Cristo e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de Cristo, enquanto na terra, estará se findando a Grande Tribulação. O termo "bodas" vem do latim "vota", isto é, "votos", em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o Tribunal de Cristo, quando nos sentaremos à mesa com Cristo, o nosso salvador.

2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas. 

Comentário
Os bem-aventurados convidados para as bodas e a noiva são as mesmas pessoas – v. 9. Essa é uma subreposição de imagens. A noiva é a igreja e os convidados para as bodas são todos aqueles que fazem parte da igreja. Os convidados e a noiva são uma e a mesma coisa. A igreja é o povo mais feliz do universo. A eternidade será uma festa que nunca acaba. As Bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a Igreja. Com base em Daniel 12.1-3 e Isaías 26.19-21, a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo. Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si.

3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15). A palavra “cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães” são provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”.

Comentário
Todos os malfeitores serão banidos da cidade santa não somente para serem punidos pelo seu mal, mas para que a cidade fique livre da contaminação. A firmeza de propósito de Deus em excluir o mal do reino definitivo é uma bênção e um encorajamento para os santos. De algum modo, o rei providenciou vestes festivas para os convidados desafortunados, a fim de que se trajassem adequadamente para as núpcias. Qual o sentido simbólico da "veste nupcial?" Significa despojar-se das vestes antigas, dos andrajos do pecado, e vestir-se com trajes santos, purificados com o sangue do Cordeiro (Mt 22.11). Os judeus contemporâneos de Paulo, se referiam aos gentios como ‘cães’, pois os cães são animais impuros segundo a Lei: ‘Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos’ (Mc 7.27). Jesus também usa esta expressão para aqueles que não têm cuidado com as coisas de Deus: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6). Em Fp 3.2 "Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Paulo associa o termo aos "maus obreiros", que são aqueles que não usam bem os recursos que Deus lhes dá e apenas fingem trabalhar na obra (pense na parábola dos talentos) e os da "circuncisão", que eram aqueles que obrigavam os cristãos a se circuncidarem e a guardarem a Lei de Moisés (a epístola aos Hebreus foi escrita para suas vítimas). Ap 22.15 apresenta uma relação de pessoas que não serão salvas, isso deve nos encorajar a investir em missões e alcançá-los.

II. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO

1. O convite ao povo de Israel. Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.

Comentário
Dois insistentes convites são feito a Israel: 1º Convite - Mt 22.3 “E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir”; 2º Convite - Mt 22.4 “Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio”. No primeiro convite a resposta foi seca e mal-educada, devido à insistência do rei arranjaram desculpas para se justificarem por não irem. Assim também os homens estão a responder ao apelo da salvação de maneira mal-criada e irresponsável, depois da perseverança e insistência da Igreja em convidá-los inventam desculpas esfarrapadas como: “Tenho minha religião”, “Não tenho tempo para a Igreja”, “Tenho receio de meus familiares”, e “Já sou crente”.

2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos. Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8). 

Comentário
Em Rm 9.27, Paulo cita Is 10.22,23 e 1.9 para confirmar que Deus, em sua misericórdia, preservou um remanescente do Israel físico. Se ele não tivesse agido assim, toda a nação apóstata teria sido aniquilada.

3. O Rei convida a todos. Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus. 

Comentário
Três classes de pessoas convidadas no primeiro convite (vv.3-6).
a- Indiferentes - Não davam nenhum valor ao rei e nem a seu filho.
b- Ingratos - Não foram agradecidos por serem convidados, acharam-se merecedores de maior dádiva ainda.
c- Homicidas - Violentos e assassinos. Ultrajaram e mataram os servos do Rei (Mt 22.6). Provocaram o rei à ira.
No último convite revela a justiça divina irmanada à misericórdia. Segundo o costume, esses convidados não eram dignos, isto é, eram pessoas comuns, discriminadas pela sociedade e não desfrutavam da amizade do Rei (Mt 22.8). Estes homens, rejeitados pelos judeus, foram receptivos ao convite régio e encheram o palácio para as bodas. Os servos do monarca foram pelos caminhos e convidaram a todos que encontraram, tanto os maus como os bons (Mt 22.10). É interessante notar que o texto se refere "às saídas do caminho", indicando não apenas as pessoas dentro dos limites de Israel, mas a tantos quantos fossem encontrados fora de suas fronteiras. O livro de Atos dos Apóstolos é um testemunho de que o evangelho ultrapassou os limites de Israel. Ao recusarem o convite real, os judeus mostraram ser menos dignos do que os gentios (Rm 11.11; 15.27; 9.20-21).

III. A NOIVA DO CORDEIRO

1. Assentados à mesa do Rei. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).

Comentário
Quero alargar aqui a visão concisa da lição. É necessário distinguir as bodas do Cordeiro da Ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A Ceia de Casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a Ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A Ceia de Casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).

2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas: 

Comentário
No Oriente, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17). Naqueles dias, não era aceito que alguém entrasse numa festa sem estar adequadamente vestido. Trazendo isto para a realidade espiritual, entendemos que é impossível estar na celebração maior do Reino de Deus sem o traje festivo. Os convidados sem traje nupcial representam aqueles que pensam ser capazes de servir a Deus de qualquer modo, sem demonstrar os sinais da obra purificadora do Calvário. Quem está vestido com sua própria justiça não tem direito de entrar na festa. Somente aqueles que estão trajados com a "justiça dos santos" (Ap 19.8). “O ‘linho fino’ do vestido da Igreja (vv.7,8) são os ‘atos de justiça dos santos’, indicando, portanto, resultado de julgamento do tribunal de Cristo. Para que isso aconteça aqui, a Igreja terá subido antes.
a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.
b) É santa. Só pode ser “Igreja” quem é santo (1Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).
c) Não dá lugar ao mundo. Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
d) Espera pelo seu Noivo. A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.
e) Adora a Deus. Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.
f) Proclama a mensagem do Noivo. Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15). 

Comentário
A noiva deve permanecer pura e bela para o futuro esposo, sem manchas ou imperfeições morais e espirituais, sempre refletindo a luz e a glória do Noivo num mundo cada vez mais tenebroso; A noiva deve se manter fiel ao noivo, às doutrinas, à fé, à esperança, à Palavra de Deus, não tolerando heresias ou falsos profetas; A noiva deve amar o noivo e somente o noivo, sendo-lhe inteiramente dedicada, santificada e consagrada, sem “flertar” com o mundo; A noiva deve manter seu compromisso com o Noivo, assumido no momento em que aceitou o sacrifício na Cruz do Calvário como prova máxima do amor e do sacrifício de Cristo – esta é a verdadeira aliança que a une ao Noivo; Finalmente, a noiva deve aguardar ansiosamente o dia do casamento e estar preparada para a volta de Cristo, a fim de celebrar as núpcias reais – seguindo o bom exemplo das cinco virgens prudentes (Mt 25.1-13). A Igreja, que foi o plano de Deus para a época presente, é agora vista transladada, ressuscitada, apresentada ao Filho pelo Pai e transformada no objeto por meio do qual a glória eterna de Deus se manifesta para sempre. A presente era testemunhará o início, o desenvolvimento e a conclusão do propósito de Deus, a fim de ‘constituir dentre eles um povo para o seu nome’ (At 15.14).

CONCLUSÃO

Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos. 

Comentário
 “Se seguimos a Cristo, somos parte do corpo de cristãos formado pela Igreja universal. Nossa verdadeira identidade é gloriosa, como a da noiva no dia do seu casamento. É uma identidade que nos posiciona para a ação. A igreja é amada e escolhida, investida de poder por Deus e separada para servir. Quando falamos da igreja irresistível, referimo-nos a uma igreja local da qual as pessoas jamais se cansam. Muito mais importante que isso, no entanto, é o fato de o título nos lembrar da nossa verdadeira identidade como a noiva de Cristo e de que vivemos à luz dessa identidade. O título significa que estamos no processo de desenvolver as características que nos tornam gloriosos como noiva. No fim, uma igreja é reconhecida como irresistível porque reflete a glória de Cristo – aquele que de fato é irresistível”  (Wayne Cordeiro – A igreja irresistível, páginas 155/156). Em breve Cristo voltará como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. É Cristo o senhor da sua vida hoje? Você está preparado para se encontrar com Cristo? Vigie para que aquele grande dia não o apanhe de surpresa. ] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.

Missionário Vicente Dudman
Natal-RN
Fevereiro de 2016



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