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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

EBD - Lição 11 de 13 de setembro de 2015 - A Organização de uma Igreja local.

Missionário Vicente Dudman
 Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos.
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 11 desse terceiro trimestre, que tem como título:  A Organização de uma Igreja Local. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e boa aula.

INTRODUÇÃO
Com esta lição estaremos iniciando o estudo da Epistola de Tito. Timóteo recebeu a incumbência de exortar uma igreja que estava sofrendo com os ataques dos falsos mestres. A missão de Tito era semelhante a de Timóteo, mas com um encargo a mais, que foi o de estabelecer presbíteros, "em cada cidade", pondo "em ordem" a Igreja. Paulo mostra, na Carta a Tito, que não era apenas pregador, ensinador e "doutor dos gentios", mas também um administrador eclesiástico. 
 Comentário
Entramos na epístola dirigida a Tito. Foi somente no século XVIII que as cartas a Timóteo e Tito se tornaram conhecidas como Epístolas Pastorais, contudo, já em 1274, Tomás de Aquino, referindo-se a 1º Timóteo, escreveu: “Esta carta é, por assim dizer, uma lei pastoral que o apóstolo enviou a Timóteo”. O foco destas cartas é dirigido ao cuidado do rebanho de Deus, à administração da igreja e ao comportamento nela. A Epístola a Tito foi escrita em aproximadamente 66 dC. As muitas jornadas de Paulo estão bem documentadas e mostram que ele escreveu a Tito de Nicópolis em Épiro. Em algumas Bíblias, uma anotação da epístola pode mostrar que Paulo escreveu de Nicópolis na Macedônia. No entanto, não há conhecimento desse lugar e anotações não têm nenhuma autoridade por não serem autênticas. Como deixa claro o texto de Tt 1.5, a organização das igrejas recém-formadas havia ficado por completar. Não há registro em Atos sobre a campanha evangelística de Paulo em Creta. Conseqüentemente, ela deve ter ocorrido após a primeira prisão romana de Paulo. A palavra presbítero designa, aparentemente, o mesmo cargo de bispo, um grupo de pessoas encarregadas do cuidado geral de uma igreja local (At 14.23; 20.17; 1Tm 5.17). O versículo 7 esclarece que Paulo usou, de forma alternada, o termo presbítero e bispo. Paulo discute as qualificações dos bispos em termos semelhantes em 1Tm 3.2-7, porém, com algumas diferenças. Paulo não tenciona apresentar nenhuma dessas listas como se fosse completa. Seu propósito é simplesmente indicar as qualidades pessoais daqueles que haveriam de servir como líderes eclesiásticos. Além de instruir Tito sobre o que procurar em um líder da igreja, Paulo também incentivou-o a voltar a Nicópolis para uma visita. Em outras palavras, Paulo continuou a discipular a Tito e a outros enquanto cresciam na graça do Senhor (Tt 3.13).

I. A EPÍSTOLA ENVIADA A TITO

1. O intento da Epístola. Qual era o principal propósito da Epístola de Tito? O objetivo de Paulo era dar conselhos ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido. Tito recebeu a incumbência de supervisionar e organizar as igrejas na ilha de Creta. Paulo havia visitado a ilha com Tito e o deixou ali com esta importante incumbência (v. 5). 

Comentário
A Epístola a Tito é conhecida como uma das Epístolas Pastorais, assim como as duas cartas a Timóteo. Esta carta foi escrita pelo apóstolo Paulo para incentivar o seu irmão na fé, Tito, o qual havia sido deixado em Creta para liderar a Igreja que Paulo havia estabelecido em uma de suas viagens missionárias (Tito 1.5). Esta carta aconselha Tito a respeito de quais qualificações deve-se buscar nos líderes da igreja. Ele também alerta Tito acerca da reputação daqueles que viviam na ilha de Creta (Tito 1.12).

2. Data em que foi escrita. Acredita-se que foi escrita no ano de 64.d.C., aproximadamente. A carta a Tito foi escrita na mesma época da Primeira Carta a Timóteo. Provavelmente foi redigida na Macedônia, durante as viagens que Paulo fez quando esteve sob a custódia dos romanos. 

Comentário
A Epístola a Tito foi escrita por Paulo enquanto estava na sua quarta viagem missionária e, provavelmente, sua data esteja entre 64 e 66 dC. As muitas jornadas de Paulo estão bem documentadas e mostram que ele escreveu a Tito de Nicópolis em Épiro. Em algumas Bíblias, uma anotação da epístola pode mostrar que Paulo escreveu de Nicópolis na Macedônia (3.12). No entanto, não há conhecimento desse lugar e anotações não têm nenhuma autoridade por não serem autênticas.

3. Um viver correto. Como ministro do evangelho, Paulo exige ordem na igreja e que os irmãos vivam de maneira correta, santa. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, a ilha de Creta era conhecida pela preguiça, glutonaria e maldade de seus habitantes. Ao aceitar a Cristo como Salvador, o novo convertido torna-se santo pela lavagem da regeneração do Espírito (Tt 3.5), por meio da Palavra de Deus (Ef 5.26). A santificação é também um processo gradual e contínuo que conduz ao aperfeiçoamento do caráter e da vida espiritual do crente, tornando-o participante da natureza divina (2 Pe 1.4). Sem a santificação, jamais alguém verá a Deus (Hb 12.14). 

Comentário
A ilha de Creta, local onde Paulo deixou Tito encarregado de liderar a igreja, era habitada por nativos da ilha e judeus que não conheciam a verdade de Jesus Cristo (Tito 1.12-14). Paulo sentiu que era a sua responsabilidade continuar discipulando a Tito, assim como instruir e incentivá-lo no desenvolvimento de líderes dentro da igreja em Creta. Assim como o apóstolo Paulo guiou Tito na sua busca de líderes, Paulo também deu sugestões sobre como Tito deveria instruir esses líderes para que pudessem crescer na sua fé em Cristo. Suas instruções incluíam direções para homens e mulheres de todas as idades (Tito 2.1-8). Para ajudar Tito a permanecer na sua fé em Cristo, Paulo sugeriu que Tito viesse a Nicópolis e trouxesse com ele dois outros membros da igreja (Tito 3.12-13). Enquanto discursava para um grupo de filósofos epicureus e estóicos em Atos 17.22 – 34, Paulo, no verso 28, cita a Cretica de Epimênides (“porque nele vivemos, e nos movemos e somos). Segundo conta os historiadores, Epimênides, que também era de Creta, descreveu o seu povo com estas palavras: “…os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos…”. Aprendemos que o profeta Epimênides (poeta) utiliza a palavra sempre (advérbio) que indica continuidade da depravação e perversões dos cretenses e demonstra um quadro de corrupção irrecuperável, como se dissesse: “…sempre preguiçosos,sempre bestas ruins, sempre ventres preguiçosos…”(v.12). A partir destas palavras podemos perceber quem eram os cretenses e os membros que compunham as igrejas em Creta, também eram oriundos destas depravações e perversões morais e espirituais e por isso deviam ser curados pelo evangelho de Deus.

II. O PASTOR PRECISA PROTEGER O REBANHO DE DEUS

 1. Qualificação dos pastores. Em sua carta a Tito, Paulo enfatiza as qualificações do bispo, em relação a família, como homem casado, fiel à sua esposa e na criação de seus filhos de forma exemplar (v. 6). Paulo diz que os filhos dos ministros, presbíteros ou pastores, não devem ser "acusados de dissolução", nem de serem "desobedientes". No original, tais adjetivos vêm de anupotaktos, "não sujeito", "indisciplinado", "desobediente". O exemplo mau dos filhos do sacerdote Eli é referência negativa para a família dos pastores (1 Sm 2.12, 31). Paulo mostra que o bispo deve ser uma pessoa íntegra, irrepreensível, "como despenseiro da casa de Deus" (v.7); Por outro lado, ensina também que o bispo não pode ser "soberbo", "iracundo", "dado ao vinho", "não espancador", "cobiçoso de torpe ganância" (vide os mercantilistas na atualidade que só trabalham por dinheiro); Paulo instrui que o obreiro precisa ser "[...] dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante" (Tt 1.8). 

Comentário
Inicialmente, deve ser pesado e aferido na vida do pastor; a causa do seu ministério: ela é um chamado do Senhor, pelo Senhor, e para o Senhor da Obra? Ou, se é uma vontade humana baseada em impressões, visões, revelações, ou vaidades pessoais provenientes do seu fraco e pecaminoso coração. Há pastores que estão no ministério por diversos motivos fúteis: inveja, orgulho, vaidade, o ser o astro, preferências pessoais, filosofias mundanas, competições extravagantes entre sexo, enfim, não são chamados pelo ministério do Senhor na Palavra, são fabricados e por isto tornam-se marionetes dos seus idealizadores. A nós, não cabe cometermos esse erro, permitirmos que alguém seja colocado num ministério do Senhor, sob a nossa cooperação e supervisão; pelo simples ato de imposição de mãos (não que seja contra a imposição de mãos no sentido bíblico – autoridade conferida por Cristo e Sua Igreja); mas só devo impor minhas mãos em quem eu posso pela comprovação e direção do Espírito Santo, que foi colocado por ação pessoal d”Ele. O mesmo Apóstolo Paulo ensinou a Timóteo: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.”. O texto começa com a exigência: A ninguém, e nós sabemos o que significa ninguém não é mesmo? Ninguém, é ninguém. Nenhuma pessoa, seja qual for o relacionamento que tenhamos ou venhamos a ter com ela, neste campo não há espaço para preferências, desejos, bajulações, vaidades e paternalismos. Lembre-se é de Deus, e para Deus que você estará aprovando. Certo tempo atrás, não lembro exatamente o quanto, conversei com alguém que havia sido indicado para se consagrar a pastor pelo seu líder, e como sempre; perguntei: por que é que você quer ser pastor consagrado e ordenado ao ministério? A pessoa candidata me disse, é para mostrar a alguns pastores que eu serei a primeira pastora ordenada aqui na região, no nosso meio batista. É para mostrar? Pois bem, se nós estivermos sendo motivados a ordenar líderes ao Santo Ministério da Palavra de Jesus pelo motivo que esta candidata externou, (não é preconceito é temor e tremor) precisamos continuar lendo e interpretando o texto Bíblico, por que já passei pelo chamado de Deus na minha vida, e confesso a vocês que foi um misto de alegria, desespero, impotência e incapacidade que me custou muito digerir, ainda hoje, carrego um pouco disso, e acredito que não me acostumarei ao ponto de banalizar e me tornar o querido do povo, não tenho vocação para isto, parece-me que me contento apenas com ser útil para aquilo ao qual o Senhor me chamou, o que ainda tenho procurado n”Ele consolidar. Eu mesmo, não queria, mas com muito cuidado e agir de Deus e alguns irmãos mais experientes me aconselhando, o Pastor Jônatas, o irmão Eli e outros; fui sendo conduzido por Deus a este supremo ofício. E conforme me respondeu a candidata aquém tenho muito apreço, “para mostrar aos outros”; é um desejo muito vazio, efêmero e egoísta, sobre estes, virão as prestações de conta com o Senhor da Seara.

2. Crentes, porém problemáticos. Paulo ressalta o respeito que o presbítero deve ter à doutrina e a autoridade ministerial para argumentar com os contradizentes (vv. 9,10). Entre os crentes da igreja de Creta, haviam os "complicados" e "contradizentes", "faladores", tipos não raros em igrejas nos tempos presentes. Mas o apóstolo indicou a maneira de tratá-los. Aos contradizentes e desobedientes ao ensino da Palavra de Deus, Paulo demonstra não ter nenhuma afinidade com eles, pois são perigosos, não só para a igreja local, mas para as famílias cristãs, e devem receber a admoestação e repreensão à altura: "[...] aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância" (v.11). O fato de tais falsos crentes terem espaço para transtornar "casas inteiras" se devia à realidade das igrejas cristãs em seus primórdios. Elas funcionavam, em grande parte, nas residências dos convertidos (Rm 16.5; 1 Co 16.19; Cl 4.15). Além de desordenados, eles são "faladores" e murmuradores. 

Comentário
Os padrões espirituais dos presbíteros eram mais importantes, pois os cretenses tinham reputações notórias (VS 12-13). A lista de qualificações se iguala à encontrada em 1m 3.1-7, com poucas diferenças. Além de um bom caráter moral, os presbíteros devem manter a verdadeira doutrina cristã com seriedade e zelo, tanto para o objetivo de instruir os crentes quanto para rebater os falsos mestres. Um líder espiritual deve reconhecer que algumas pessoas são insubordinadas e não submeterão sua vontade ao domínio de qualquer líder. Eles adoram pular de igreja em igreja falando sobre assuntos espirituais, mas em seu engano eles não percebem que só falam e não rendem frutos. Paulo tem em mente especialmente os da circuncisão, ou os judeus legalistas.

3. Não dar ouvidos a ensinos falsos. Tito, na condição de "supervisor", estabelecendo igrejas, "de cidade em cidade", tinha que ministrar a palavra de edificação e advertência contra os falsos cristãos. Deveria repreendê-los de modo veemente. Na verdade, eles eram desviados da verdade. Mais adiante, Paulo resume como tratar os desviados e hereges: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o" (Tt 3.10). 


Comentário
Um homem herege é alguém que faz uma escolha satisfazendo a si mesmo, sem levar em consideração os outros. Ele é obstinadamente preso a uma opinião que não é íntegra e que ameaça a unidade da Igreja. Um homem assim deve ser repreendido, e se ele não considerar a reprimenda, deve ser evitado. O presbítero precisa ser uma pessoa pacífica e pacificadora e, não, um criador de caso. Entretanto, ser pacífico não significa dizer sim a tudo, como uma vaquinha de presépio, para não se expor e, assim, se sentir confortável junto à maioria dos seus pares.  Vale lembrar, que antes de tudo, o presbítero tem o dever maior de zelar pela ética, pela moral e pelos bons costumes; zelar pelos princípios e doutrinas bíblicas; e, zelar pelo que for melhor para a igreja. Se necessário for, ele vai debater e discutir sim e exaustivamente as questões; com todo o respeito às pessoas, com inteligência e sensatez. Jamais deverá se omitir, sentindo-se acuado pela maldosa insinuação de alguém de que não está promovendo a paz. Seu dever é expor seu ponto de vista com argumentos, fatos e dados. Se a maioria decidir de forma diferente, sua postura tem que ser de respeito, reflexão e entrega para o Senhor, em oração. É preciso ter sempre em mente a possibilidade de estar equivocado ou, por outro lado, que o Senhor Deus pretenda usar uma eventual má decisão do grupo para fins que escapam a nossa visão pessoal, mas não a soberania de Deus.

III. A PERCEPÇÃO DA PUREZA PARA OS PUROS E PARA OS IMPUROS

1. Tudo é puro para os puros (v. 15). Paulo diz que "todas as coisas são puras para os puros" (Tt 1.15), pois esses procuram viver segundo a Palavra de Deus. Aqueles que vivem de modo santo não veem mal em tudo, pois seus olhos são bons, santos. Isso é reflexo de suas mentes e corações bondosos. Deus nos chamou para sermos santos em todas as esferas e aspectos da nossa vida (1 Pe 1.15). Quem despreza esse ensino não despreza ao homem, mas sim a Deus. 
 Comentário
Enquanto os judeus legalistas compilavam uma lista surpreendente de coisas impuras que iam muito além das exigências do Antigo Testamento, os cristãos não precisavam mais fazer distinções entre alimentos puros e impuros. Entretanto, aqueles que estão contaminados (corruptos) e infiéis mancham tudo o que dizem. Este versículo não dá licença aos cristãos para entregar-se ao mal (1Tm 4.4-5). A natureza santa de Deus é a motivação para a santidade cristã.

2. Nada é puro para os impuros (v. 15). De fato, para os "contaminados e infiéis", tudo o que eles pensam e praticam é de má natureza. O motivo pelo qual "nada é puro para os contaminados" é porque "confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra" (v.16). Esses são hipócritas e maliciosos, pois dizem uma coisa e fazem outra. 

 Comentário
(Etm. do latim: hypocrita.ae, pelo grego: hypokrités.oû); adjetivo. Fingido; que finge possuir um sentimento que não possui; que demonstra um pensamento e/ou uma opinião diferentes dos que realmente têm; que por interesse ou por medo de assumir sua verdadeira personalidade finge qualidades que não apresenta. Falso; que se comporta com hipocrisia; que dissimula sua verdadeira personalidade. Paulo concorda com Tiago que o trabalho dá evidências da fé. O Novo Testamento ensina que a ausência de ações condizentes com a vida transformada leva a pessoa a duvidar da fé em Cristo (Tg 2.14-16; 1Jo 3.17)

3. Conhecem a Deus, mas o negam com as atitudes (v. 16). Atualmente muitos dizem conhecer a Deus, porém, se olharmos para suas atitudes veremos que estes nunca conheceram ao Senhor. A nossa conduta revela a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus. O que as pessoas aprendem com você ao observar a sua conduta na igreja e fora dela? 

Comentário
Muitos estão como aquela figueira cheia de folhas mas sem frutos, que foi amaldiçoada por Jesus (Mt 21.19). É só aparência. Talvez caiba aqui uma comparação com a igreja primitiva de Corinto, a igreja que mais fluía nos dons, mas curiosamente, a mais carnal, problemática e escandalosa. Devemos refletir se o que está acontecendo hoje no Brasil, o grande número de conversões, representa um genuíno avivamento como nunca antes jamais visto. De fato, estamos crescendo numericamente, nossos templos cada vez maiores, mas e a qualidade dos santos? Nosso país está mergulhado numa crise ética e moral, e se verdadeiramente estivéssemos gozando um genuíno avivamento, faríamos a diferença! Muitos de nós afirmam conhecer a Deus, mas o negam com seu caráter. Deveríamos transformar nossa sociedade com o nosso caráter transformado. Pense nisso.
CONCLUSÃO
A administração de uma igreja requer a observância de preceitos e diretrizes, emanadas da Palavra de Deus, o maior e melhor "manual de administração eclesiástica". Por isso, Paulo escreveu três cartas pastorais, visando o estabelecimento, a organização e o crescimento sadio da Igreja do Senhor Jesus.
 Comentário
A Igreja deve estar fundamentada nos ensinamentos contidos na Bíblia Sagrada, estruturada nela para cumprir a missão que lhe foi outorgada no Novo Testamento, consubstanciada no discipulado e apoiada nos pilares da proclamação do Evangelho e do crescimento cristão. Paulo escreve em Efésios 4.11-16: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em toda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” Este é não só o padrão universal de liderança que Deus estabeleceu para sua Igreja, mas também, a descrição dos propósitos, definidos e mensuráveis, que Ele propôs para serem alcançados. É, por assim dizer, o plano de vôo que o piloto da aeronave tem em mãos para chegar ao destino. “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”.

Missionário Vicente Dudman
Natal/RN
Setembro de 2015


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