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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Autores de Babilônia usam “vilã evangélica” para rotular segmento como homofóbico

Autores de Babilônia usam “vilã evangélica” para rotular segmento como homofóbicoA novela Babilônia, que patina em audiência e sofre para conquistar o público antes considerado cativo da Globo, mais uma vez tratou os evangélicos de forma caricata e usou a polêmica personagem Consuelo, interpretada por Arlete Salles, para expressar preconceito.
Em um dos capítulos, Consuelo comenta a decisão de casar que as duas lésbicas octogenárias da novela tomaram: “Elas vão virar churrasquinho de sapatão no quinto dos infernos”, disse a personagem.
O fato é que Consuelo é vista pelo público como uma espécie de “vilã evangélica”, e a apresentação feita pelo trio de autores de Babilônia tende a moldar uma imagem de que, de modo geral, os evangélicos pensam e agem de forma igual.
Em outro episódio, Consuelo, que é mãe do prefeito corrupto Aderbal, referiu-se a Teresa, uma das idosas lésbicas, como “sapa safada”.
“Os três autores principais de Babilônia, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, que são homossexuais declarados, fazem da personagem [Consuelo] a própria encarnação da homofobia. Ao mesmo tempo, a usam para criticar o crescimento da influência da religião na sociedade. Evangélicos têm se manifestado em blogs gospel e nas redes sociais contra o que seria um preconceito da trama com os cristãos que desaprovam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, escreveu o jornalista Jeff Benício, do portal Terra.
Por outro lado, a insistência dos autores em retaliar o boicote feito por evangélicos à novela tem rendido prejuízos à emissora, que perdeu 20% de sua audiência no horário, envolvendo até o Jornal Nacional no fracasso.
Enquanto isso, a TV Record teve um crescimento de “83% nas principais regiões metropolitanas do Brasil”, segundo informações do jornalista Vitor Moreno, da Folha de S. Paulo.
Rejeição
O ator Chay Suede, que interpreta o ateu Rafael (interesse romântico da personagem Laís, neta de Consuelo) reconheceu que existe uma certa rejeição do público à novela, e afirmou que isso acontece porque ela não representa a sociedade como um todo: “É um contexto que não é o da maioria dos brasileiros”.
De acordo com Suede, o público demonstra ter opinião própria a respeito dos assuntos que são apresentados na TV, e rejeita rótulos: “Intolerância é algo que não deve estar ligado à religião. Respeito é essencial. Se a gente está vivendo hoje essa rejeição [à novela], tem a ver com uma surpresa, algo que o público não esperava. E surpresas são transformadoras. Acho bom que as pessoas tenham opinião, não necessariamente igual à minha ou à dos autores”, disse à colunaOutro Canal, da Folha.


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