Desde a criação do califado sunita, há 14 meses, outros
milhares de mortos não foram contabilizados por que não apareceram nos vídeos
de execução do Estado Islâmico (EI). Existem milhares de refugiados na
região.
Como as Nações Unidas não estão tomando nenhum tipo de
ação para impedir o massacre cotidiano, uma notícia foi celebrada neste sábado
(29), a entrada da Turquia na coalizão internacional da OTAN, liderada pelos
Estados Unidos.
A Turquia, Estado-membro da Otan, autorizou que os
bombardeios mais recentes dos Estados Unidos saíssem da base aérea em Incirlik
(no sul). Até agora, os aviões da Força Aérea americana decolavam de bases mais
distantes, na Jordânia e no Kuwait.
Embora o ministério turco das Relações Exteriores
divulgou que disparou contra posições do EI na Síria, ativistas denunciam que
seu foco não é o grupo jihadista, mas sim os rebeldes curdos ligados ao Partido
dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O problema é que o alvo dos turcos foram aldeias cristãs
assírias nas montanhas Qandil, no Iraque. Há relatos que foram atingidas
Sharanish, Baz, Barwary Bala, Hayes, Dawoodiya e Margerija.
Nesses locais, a maioria é de cristãos. Em Dawoodiya há
um campo de refugiados com 700 famílias. Desde julho, líderes cristãos vêm pedindo que a Turquia acabe com os ataques
contra os curdos, que também são inimigos do EI.
Analistas questionam se as decisões da Turquia mostram
que o país realmente não tem apoiado o Estado Islâmico, como foi denunciado
anteriormente. Com informações de Shoebat
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