A tabeliã Americana, só será solta se negar a sua fé |
A
tabeliã americana desafiou a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos e
afirmou que não iria emitir licenças de casamento para casais gays. Sua
justificativa é que ela responde a um poder maior: Deus.
Durante dois meses, Kim Davis, que trabalha para o
condado de Rowan, em Kentucky, alegou que suas crenças
religiosas justificavam sua recusa. O caso gerou polêmica e ela
foi vítima de ativistas gays, que pediam sua prisão.
Na segunda (31/08), a Suprema Corte rejeitou o pedido de
ordem de emergência que permitiria que Kim negasse licenças de casamento para
casais do mesmo sexo. Ele enfrenta a ordem de um juiz federal que a obriga a
emiti-las.
Em julho, o vídeo que mostra Kim negando atender o pedido
de um casal gay chamou atenção para a postura dela. Poucos dias depois,
ativistas gays entraram com uma ação civil federal contra ela. Segundo o jornal
The New York Times, há vários funcionários que se recusam a casar pessoas do
mesmo sexo mesmo depois de o Supremo Tribunal ter legalizado estas uniões, em
junho passado.
Ontem, Davis desafiou o tribunal e recusou novamente
casar pessoas do mesmo sexo. Perante várias câmaras de televisão, a
norte-americana defendeu agir “sob a autoridade de Deus”.
Na manhã de hoje (3), o juiz federal David Bunning
ordenou que Davis seja presa. Ela só poderá ser solta quando concordar em
emitir as licenças de casamento, conforme manda a lei.
“A corte não aceitará a desobediência intencional de sua
ordem legalmente estabelecida. Se você der às pessoas a oportunidade de
escolher quais normas seguir, isso potencialmente causa problemas”, afirmou
Bunning durante a audiência.
A corte estava cheia de ativistas, que celebraram a sua
prisão. Eles pedem que o mesmo ocorra com todos os que se negarem a casar gays.
Veja o vídeo em:
O caso promete render muita polêmica ainda. Ela afirma que um
cristão não pode negar aquilo o que crê mesmo que seu trabalho o obrigue.
Convertida em 2011, Kim afirma ser uma cristã convicta. Ela defende que “isto
nunca foi uma questão gay ou lésbica. Trata-se do casamento e da palavra de
Deus”, escreveu em uma nota lida pelos seus advogados. Com informações de Christian News
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