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O vice-presidente Michel
Temer (PMDB-SP) afirmou nesta quinta-feira (3), a respeito dos recordes
negativos de popularidade da presidente Dilma Rousseff, que “ninguém vai
resistir três anos e meio com esse índice baixo”. “Se continuar assim, com 7%,
8% de popularidade, de fato fica difícil”, disse a empresários, em palestra
promovida em São Paulo pela socialite Rosangela Lyra, do movimento Acorda
Brasil, de oposição a Dilma.
Temer
comentou que uma melhora na situação econômica poderia reverter o quadro de
impopularidade da presidente. “Se a economia começar a melhorar, se a classe
política colaborar, o índice acaba voltando a um patamar razoável”, disse ele.
“
Quando
questionado sobre os cenários que podem levar ao fim precoce do mandato, o
peemedebista disse que Dilma “não é de renunciar” e surpreendeu ao afirmar que
não questionaria uma eventual decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de
cassar a chapa da petista, o que acarretaria no afastamento da presidente e do
vice. “Espero que o governo vá até 2018. A hipótese de cassação pelo TSE eu nem
discuto. As instituições têm que funcionar normalmente. Se o TSE cassar a
chapa, acabou. Eu vou para casa feliz da vida”, afirmou, arrancando risos da
plateia.
Temer
também comentou a tentativa frustrada do governo de ressuscitar a CPMF, ele
confirmou que foi contra e relatou o que disse a Dilma quando foi informado
sobre a iniciativa. “Quando a presidente me ligou para dizer que a equipe
econômica tinha decidido pela CPMF, eu fiz uma ponderação. A situação do
governo já não é boa aos olhos da população. Não é boa aos olhos do Congresso.
O governo sofrerá uma derrota fragorosa no Congresso. Será uma derrota política
e outra econômica. Informação Verdade gospel.
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