A decisão da
Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), uma das várias
correntes da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos, já havia levado ao
rompimento dos presbiterianos do México. Agora, os brasileiros e peruanos se
posicionaram de forma contundente sobre o assunto.
O reverendo
Gradye Parsons, alto funcionário da Assembleia Geral Presbiteriana, as igrejas
latinas discordam da inclusão de homossexuais no ministério e da aceitação de
casais gays entre os membros: “Há um conflito contínuo sobre como as pessoas
pensam que Deus está encarando as questões LGBT […] Alguns pensam que os gays
devem ser amados e transformados, outros pensam que devem ser amados e
aceitos”, pontuou.
Em um
comunicado oficial, a denominação brasileira comentou o rompimento tecendo
elogios à “notável contribuição” da PCUSA “para a expansão do Reino de Deus” ao
redor do mundo, enviando missionários e plantando igrejas, mas destacou que a
posição da denominação sobre questões ligadas à homossexualidade vai “contra o
princípio da autoridade das Escrituras sobre a vida e a fé da Igreja”.
De acordo com
informações do Washington Post, as igrejas fundadas pela PCUSA formam
um contingente de aproximadamente 94 milhões de fiéis em todo o mundo. O
rompimento da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil com a denominação
norte-americana põe fim a um relacionamento que existia desde 1970. Já no caso
do Peru, a parceria vinha desde 2007.
Igrejas
presbiterianas na Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Haiti, Honduras e
Nicarágua também estão sob liderança da PCUSA, mas ainda não se posicionaram a
respeito do tema.
O rompimento eclesiástico não deverá
pôr fim à parceria em projetos sociais tocados por ambas as igrejas, como a
fundação e manutenção de escolas em periferias e construção de cisternas de
água em regiões de seca.
No Brasil, a
Igreja Presbiteriana Unida ainda não se posicionou sobre a questão, e por hora,
se manter ligada à PCUSA, que manterá seus missionários no Brasil e Peru.
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