Ao preencher
uma ficha de renovação de passaporte na página da Polícia Federal na internet,
Nemer notou que as expressões “Pai” e “Mãe”, no campo de filiação, foram substituídas
por “Genitor 1” e “Genitor 2”, o que o incomodou bastante.
“Eu estava
preenchendo a ficha de inscrição da Polícia Federal e, logo na primeira página,
eu me surpreendi com o campo ‘pai’ e campo ‘mãe’. Desta vez havia o campo
‘genitor 1’ e ao final do campo, as opções ‘masculino’ e ‘feminino’, e no
‘genitor 2’, a mesma coisa. Eu preenchi lá, mas comecei a pensar que já que
existe este leque de possibilidades, dá para colocar dois ‘genitores’
masculinos. Mas se são dois homens, obviamente não serão dois genitores, porque
homem com homem não procria, não reproduz, não gera vida”, pontuou.
A partir desse
ponto de obviedade, Nemer destacou que não se trata de não reconhecer que
existem casos de pessoas criadas por casais homossexuais, mas sim, de super dimensionar
uma questão de forma que reduza os direitos da maioria.
“Eu não estou aqui falando contra os homossexuais. Eu estou
querendo dizer que, aos poucos, a sociedade está se curvando a uma minoria,
talvez inferior a 1%. Eu tenho amigos homossexuais, já questionei com eles
sobre isso e eles acharam um absurdo ter que tirar da Certidão de Nascimento os
termos ‘pai’ e ‘mãe’, porque eles sabem que têm um pai e uma mãe. Eu acredito
que a sociedade não pode ficar refém disso”, frisou.
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