A quinta turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou por unanimidade, nesta quinta-feira,
pedido de liberdade de Leandro Boldrini, pai de Bernardo, morto no Rio Grande
do Sul em abril de 2014, aos 11 anos. Boldrini é acusado de participar do
assassinato do filho com a mulher, Graciele Ugulini, a amiga do casal Edelvânia
Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz.
Os ministros mantiveram a decisão de
novembro de 2014 que determinou que Boldrini permanecesse preso. Na época, o
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus.
Nesta
quinta-feira, o STJ também negou o pedido da defesa de Boldrini para que o
julgamento fosse transferido da cidade de Três Passos, onde a família residia,
para o município vizinho de Frederico Westphalen, onde o corpo de Bernardo foi
enterrado. Os advogados do médico defendem que o clamor popular e a pressão
pública podem influenciar o andamento do processo. A defesa de Boldrini deve
recorrer novamente, agora ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O
pai de Bernardo foi preso em abril de 2014. Indiciado pela polícia, acabou
denunciado pelo Ministério Público. Boldrini, Graciele e Edelvânia respondem
por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de
veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
Wirganovicz responde por ocultação de cadáver.
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