Além
de Feliciano, o programa contou com o missionário Robson, ex-gay, e de Tiago Oliveira, que
antes se apresentava como o travesti Thalita Sayeg.
O centro das
atenções no programa foi o debate entre o pastor Feliciano e o jornalista
Felipeh Campos, que defendiam visões opostas do tema.
Luciana
Gimenez destacou a iniciativa do pastor em convidar ex-homossexuais para uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e
Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, e afirmou que isso gerou enorme
polêmica entre os ativistas gays, que acusam as pessoas que deixaram a
homossexualidade de mentirem sobre suas opções sexuais.
A
apresentadora também frisou que muitos dos ex-gays se dizem vítimas de preconceito
duplo, por que sofrem com a discriminação de heterossexuais e também dos
homossexuais.
Para
Feliciano, o Evangelho tem poder de transformar quem busca essa mudança, mas
isso não significa que as igrejas impõem a mudança a quem frequenta, e sim, que
o desejo de mudança nasce em quem ouve a mensagem.
“Quem procura,
acha […] A igreja é aberta para todos os seres humanos. Quem vai à igreja é
porque está com sede. Só vai buscar a Deus quem precisa d’Ele. Ao ser recebido,
talvez o carinho da igreja… Tem um versículo da Bíblia que é muito forte:
‘Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’. Aí quem pode dizer isso é
só ele (referindo-se ao ex-travesti Tiago Oliveira). Quando ele se olhava no
espelho, eu não sei o que ele via. Se ele se via homem ou mulher. Mas, quando
ele vai para a igreja, ele começa ser confrontado com a verdade. Não é uma
lavagem cerebral que é feita, até porque a igreja não tem [cultos] todos os
dias. Imagine, em todos os cultos, alguém tocar só nesse assunto. Não, de
maneira nenhuma. Na igreja as pessoas ouvem a palavra para se fortalecer, para
se sentir mais humano, para que sua baixa autoestima seja elevada”, comentou o
pastor.
O jornalista
Felipeh Campos, ao contrário da maioria dos confrontadores que são convidados
para o programa, manteve postura centrada e afirmou que compreende que existam
casos de ex-gays, mas que esse não era seu caso.
Campos ainda
ponderou que é preciso respeito às opiniões divergentes: “Eu, como já disse
várias vezes, nunca tive problema algum em falar sobre a minha conduta. Eu acho
que quando você se coloca na vida diante da sua sexualidade, eu sou como
qualquer menino ou menina que esteja nesse auditório, não posso me colocar
acima do bem e do mal, por ser homossexual. Se eu fosse heterossexual também seria
da mesma forma. Eu ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer o Feliciano
pessoalmente, e já era uma vontade minha há muito tempo”, afirmou.
Confira
trechos do programa nos vídeos abaixo em:
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