Um
levantamento feito pelo instituto WSJ a pedido da rede NBC, com mil eleitores,
mostrou que o número de americanos que se sentiria desconfortável com um
presidente evangélico é maior do que os que não gostariam de ver um homossexual
no cargo.
“Mais americanos
sentem-se confortáveis com um candidato presidencial que se identifica como gay
ou lésbica, do que com aquele que se identifica como um cristão evangélico”,
anunciou o Huffington Post.
A pesquisa
perguntou se os entrevistados sentiam-se “entusiasmados”, “confortáveis”, “com
reservas” ou “muito desconfortáveis” sobre candidatos conhecidos por serem
evangélicos e/ou homossexuais.
61% dos
entrevistados responderam que sentiam-se “entusiasmados” ou “confortáveis” com
um candidato homossexual, enquanto apenas 37% disseram sentirem-se “com
reservas” ou “muito desconfortáveis”.
Em relação a
um evangélico, 52% disseram sentirem-se “entusiasmados” ou “confortáveis” com
um candidato que se apresente dessa forma, enquanto 44% disseram ter “reservas”
ou “muito desconforto” com essa situação.
Os resultados
apontam para uma mudança cultural nos Estados Unidos. Em 2006, uma pesquisa
semelhante descobriu que apenas 43% dos norte-americanos aceitariam plenamente
a ideia de um candidato presidencial homossexual, enquanto 53% tinham reservas
ou desconforto com a ideia.
Pelo Partido Republicano, até agora
manifestaram a intenção de serem candidatos os senadores Marco Rubio (Flórida)
e Ted Cruz (Texas), além do jornalista e pastor batista Mike Huckabee (ex-governador do Arkansas e
pré-candidato a presidente derrotado no partido em 2007). Todos são conhecidos
por suas posturas conservadoras.
No lado do
Partido Democrata, a ex primeira-dama, ex-senadora e ex-secretária de Estado
Hillary Clinton deverá ser a indicada para concorrer à vaga de Obama. Ela já
anunciou sua pré-candidatura, e deverá obter consenso dos colegas de legenda.
Recentemente, chamou a atenção por defender o uso do poder contra a religião.
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