Sua declaração
inflamada se deu a partir de sua interpretação da Dhimma, uma lei do islã que
protege os não-muçulmanos nos Estados Islâmicos em troca de pagamento de
impostos. Segundo Samra, os cristãos do país “vieram com as armas, e [derramar]
seu sangue é permitido para nós, visto que um lutador não é considerado dhimmi”
e portanto estariam desprotegidos da lei islâmica.
Para o Partido
Islâmico Jihad, a única forma de evitar as mortes dos cristãos coptas seria a
“conversão, o pagamento do tributo ou deixar o Egito”, segundo informações do
Maghreb Chritians.
Todo o
confronto foi intensificado recentemente após a aprovação de leis que prejudicam
as minorias religiosas no Egito. Em protesto, muitos cristãos egípcios violaram
símbolos islâmicos.
“Num funeral
recente, os cristãos trouxeram o alcorão e urinaram sobre ele. O Sheikh de
Al-Azhar não o nega. Eles também saíram em manifestações para destruir lugares
muçulmanos, entoando ‘Nós vamos derrubar o islã por quaisquer meios
possíveis’”, afirmou Samra, justificando eventuais represálias.
O político
disse ainda que os cristãos coptas e sua liderança não estão seguros e livres
da retaliação: “O Jihad ‘amordaçou’ o novo papa, porque já lhe dissemos em um
comunicado que ‘o seu isolamento não vai nos aterrorizar. Se você quiser guerra
civil, vamos recebê-la da mesma forma que vocês começaram ela’”.
Fonte: Gospel+
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