De acordo com
informações do jornal O Dia, em um dos diálogos, Marcos Pereira se refere à
adolescente como “sem vergonha”, e pede que a interlocutora a leve para o
apartamento mantido pela ADUD em Copacabana.
Numa segunda
conversa, a conversa com a mesma mulher tem conteúdo erótico, e Marcos Pereira
teria dito que não foi para o encontro com ela e a menor por ter passado mal. A
mulher responde dizendo que fará o pagamento à adolescente, e o pastor
responde: “Faz, então, o pagamento e depois tu pega aquela sem vergonha, a
F., e leva ela”.
Leia
a transcrição de trechos da conversa abaixo, e clique aqui para
ouvir o áudio divulgado pela Polícia.
Conversa 1
Pastor:
Saudade do teu rabo
Mulher: Tá nada
Pastor: Não sou mentiroso. Coisa que fico bolado é quando me desmente.
Mulher: Tá nada
Pastor: Não sou mentiroso. Coisa que fico bolado é quando me desmente.
Conversa 2
Mulher:
Ontem, coloquei um negócio muito legal, que o senhor ia amar, eu acho
Pastor: (risos)
Mulher: Pra você ver
Pastor: Fica ligada, fica ligada, tá?
Mulher: Mas era por baixo.
Pastor: Mas tem que ficar ligada, entendeu?
Pastor: (risos)
Mulher: Pra você ver
Pastor: Fica ligada, fica ligada, tá?
Mulher: Mas era por baixo.
Pastor: Mas tem que ficar ligada, entendeu?
Conversa 3
Pastor: Faz o pagamento e, depois tu
pega aquela sem vergonha, a F. e leva ela.
Conversa 4
Pastor:
Tô, tô tomando banho.
Mulher: Sério? Poxa… Queria ir aí te ajudar
Pastor: Vem embora pra cá.
Mulher: Só vou conseguir ir na hora do evento.
Pastor: Vem embora logo.
Mulher: Tá aí sozinho?
Pastor: Não
Mulher: Tá. Beijo, te amo.
Mulher: Sério? Poxa… Queria ir aí te ajudar
Pastor: Vem embora pra cá.
Mulher: Só vou conseguir ir na hora do evento.
Pastor: Vem embora logo.
Mulher: Tá aí sozinho?
Pastor: Não
Mulher: Tá. Beijo, te amo.
Autoridade de Deus
De acordo com
informações do G1, uma das vítimas que acusa Marcos Pereira de estupro afirmou
que os abusos sexuais ocorreram quatro vezes, entre 1991 e 2008, e que ela
permitia por acreditar que o pastor estaria cumprindo ordens divinas: “Até
então, para mim, ele era uma autoridade de Deus. Sempre falava que ia prestar
conta com deus. Eu fui criada acreditando no Deus que castiga, que fere. Quando
ele passou a fazer isso comigo, o véu caiu”, afirmou.
Segundo ela,
numa das ocasiões o pastor foi violento: “Teve um dia que ele mandou me chamarem
em minha casa. Mandou até gente para cuidar dos meus filhos porque já sabia o
que ia fazer. Quando eu cheguei, ele me puxou pelo braço, fechou a porta, foi
violento. Me fez deitar”, afirmou, dizendo que após terminar o ato, o pastor a
mandou se lavar: “Quando eu voltei do banheiro, ele perguntou se eu estava com
raiva dele, se eu o perdoava”, revelou.
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