O pastor Marcos
Pereira será indiciado por coação de testemunhas que prestaram depoimento na
investigação das acusações de estupro. Essas pessoas teriam sofrido ameaças de Felipe Madureira, filho do líder da
Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), e de outros membros da denominação.
O delegado Delmir Gouvêa, titular da
64ª DP (São João de Meriti), que recebeu as queixas das duas testemunhas
afirmou que o inquérito por coação será enviado ao Ministério Público.
As ameaças feitas às testemunhas, um
casal de ex-membros da ADUD, teriam ocorrido durante as investigações a
respeito das denúncias de estupro, comandadas pela Delegacia de Combate às
Drogas (DCOD).
Na ocasião, Felipe e outras quatro
pessoas teriam gritado ameaças em frente à residência do casal, com frases como
“cuidado com o que vocês estão falando do ungido”. Apesar de Marcos Pereira não
estar entre as pessoas que foram ao local e negar que soubesse da iniciativa, o
delegado Gouvêa acredita que o pastor tinha envolvimento na coação.
“O encontro aconteceu e, por mais que
negue em depoimento, o pastor tinha conhecimento do que acontecia. As
investigações mostram que ele, se não ordenou, teve influência nas ameaças”,
diz o delegado.
Apoio
a Marcos Pereira
No Rio de Janeiro, faixas colocadas
por fiéis na Avenida Brasil expressam manifestações de apoio ao pastor Marcos
Pereira.
Frases como “Força pastor Marcos
Pereira! Confiamos na justiça” estampam as faixas colocadas em passarelas e
postes, de acordo com informações do G1.
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