O pastor
acatou um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), que aconteceu na noite do dia anterior. A sessão havia sido marcada
desde a última semana quando virou notícia após Feliciano colocar na pauta das
votações dois projetos polêmicos: um apelidado de “cura gay”, e um que
criminalizaria a “heterofobia”.
Segundo a
agência Câmara, na manhã desta terça-feira já havia sido decidido que a sessão
desta quarta só teria a presença de membros da comissão, mas após uma reunião o
deputado Henrique Alves enviou um ofício à Marco Feliciano solicitando o
cancelamento da sessão alegando que neste dia a agenda de trabalhos
parlamentares seria extensa e com uma “grande participação popular”, assim
pedindo a suspensão da votação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para
evitar maiores tumultos nos corredores da Casa, que deve receber protestos de
índios, agricultores e de manifestantes contrários e a favor a MP dos Portos.
Ao acatar o
pedido o pastor Marco Feliciano afirmou que foi a melhor decisão “para
segurança dos parlamentares, bem como o bom andamento dos trabalhos”, disse por
meio de assessoria.
As duas pautas
foram alvos de severas críticas durante toda a semana. O PDC 234/11, apelidado
de “cura gay”, visa autorizar psicólogos a tratarem transtornos ligados a
sexualidade dos pacientes, se caso assim desejarem. Já o PL 7382/10,
apelidado de “heterofobia”, visa punir com prisão quem agir de preconceito
contra uma pessoa devido a sua heterosexualidade.
Ambas as
pautas e as outras que também entrariam em votação devem ser votadas na próxima
semana, dia 15 de maio.
Fonte: Gospel+
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