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domingo, 15 de março de 2015

Manifestação antigoverno reúne milhares na orla de Copacabana

Num dia nublado, as areias de Copacabana praticamente vazias contrastam com as pistas tomadas por manifestantes (Foto: Rodrigo Gorosito/ G1)
O ato antigoverno do Rio de Janeiro deste domingo (15) reuniu milhares de pessoas na orla de Copacabana. As duas pistas da Avenida Atlântica tiveram que ser interditadas por causa da quantidade de manifestantes. 
Às 11h, segundo a última avaliação da PM, o público era de 15 mil. Não houve qualquer registro de confusão mais séria até o fim da manifestação, por volta das 13h: alguns pequenos desentendimentos aconteceram com pessoas que mostraram apoio ao governo e à Petrobras e foram vaiados.
Manifestante participa de ato em Copacabana com o rosto pintado (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Manifestante participa de ato em Copacabana
com o rosto pintado (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
O ato foi convocado pelas redes sociais, por grupos como o Vem Pra Rua. "Toda mobilização foi pela internet, Facebook. A militância do PT tentou invadir nossa página cinco vezes. Estou emocionado, surpreso. Esperava mil pessoas. Já falaram dez mil, mas não sei. Prefiro acreditar no que a polícia diz, cofio mais nela do que no IBGE, onde Lá tem muia gente do PT", disse Dênis Abreu, do Vem Pra Rua.
O clima era pacífico: manifestantes exibiam camisas e bandeiras brasileiras, pintavam o rosto, apitavam, batiam panelas e cantavam. Pessoas de diferentes idades e famílias inteiras participavam do protesto. 
O público reunia manifestantes de diferentes idades e correntes ideológicas. Entre as faixas e cartazes mais frequentes estavam críticas a presidente Dilma Rousseff, pedidos para a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) e da presidente do poder e pedidos pelo fim da corrupção.
Grupo fez cartazes para manifestação em Copacabana (Foto: Henrique Coelho/G1)Grupo fez cartazes para manifestação em
Copacabana (Foto: Henrique Coelho/G1)
"Estamos indignados. Falamos com um pouco de graça, mas sobre o que deixa todos os brasileiros estupefatos", diz Emilia Grossman, que veio com a filha, o marido e mais uma amiga do mesmo prédio onde mora em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Eles exibiram cartazes com trocadilhos com críticas ao PT e ao governo.
A manifestação também reuniu pedidos isolados por intervenções militares, inclusive com cartazes e faixas.O motoboy Alex Andrade exibia uma camisa com esse pedido. "Pelo o que a minha mãe me contou, era bem melhor. Não estou dizendo que vai ser o paraíso, o início vai ser difícil". Questionado sobre as torturas, Alex respondeu que isto se limitaria a uma parte da população. "Isto aconteceria com os criminosos, eu acho. Não com as pessoas de bem", disse.
Outros manifestantes, porém criticavam a suposta aproximação do governo com Cuba e pediam democracia.
Manifestação em Copacabana, mulher bate panela (Foto: Gabriel Barreira/ G1)

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