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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mãe deixa de dar remédio à filha especial porque recebeu sinal divino

Mãe deixa de dar remédio à filha especial porque recebeu sinal divino
A Justiça manteve a decisão da Vara da Infância e Juventude de Votuporanga e obrigou a dona de casa A.L.C., 27 anos, a medicar a filha de 9 anos, portadora de autismo. Segundo informações do Jornal Diário da Região ela havia suspendido por conta própria os remédios indicados para a filha, portadora de necessidades especiais. A mãe justificou a suspensão por ter recebido um sinal divino através de um sonho. 
O fato trouxe à tona a polêmica da relação fé e medicina. A dona de casa afirma que recebeu um sinal de Deus para deixar de fornecer os medicamentos à filha e que desta maneira ela seria curada do autismo, uma doença psiquiátrica que altera o comportamento e é classificada pela medicina como incurável . 

A mensagem teria vindo por meio de um sonho que a avó da garota, teria tido há um ano e meio. Evangélica e membro da Igreja Pentecostal Deus é Amor, a mulher afirma que é fiel a Deus e que os sinais e mensagens Dele na terra devem ser seguidos. 

De acordo com a prescrição médica, a menina precisa dos medicamentos para ficar calma e não agredir outras pessoas. Sem os medicamentos, a mãe afirma que a filha continuou bem, mas admite que os professores da escola onde a menor estuda reclamaram que ela estava com comportamento alterado. “Elas falaram que ela tinha piorado, mas não acredito nisso. Tenho fé de que Deus mandou essa mensagem e que ela será curada”, diz. 

Segundo funcionários da escola, a menina agrediu funcionários da instituição, praticou autoagressão e estava com oscilação de humor, sintomas de irritabilidade e ansiedade. Foi então que questionaram a mãe e descobriram que ela havia parado de tomar remédio. 

A escola então exigiu que a mãe. assinasse um termo de responsabilidade por conta da ausência do remédio e enviou o documento ao promotor da Vara da Infância e Juventude, que, por sua vez, entrou com ação civil contra ela. Ao promotor, a dona de casa afirmou que havia jogado fora os medicamentos, alegando motivos religiosos. 

A Justiça diz que o direito da criança à saúde se sobrepõe à crença religiosa da mãe.

Fonte: Pátio Notícias

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