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A assembleia do Belenzinho – SP,
que será de portas fechadas para pastores pagantes e organizada pelo
Próprio JW em sua igreja, tem como pauta a aprovação do desligamento dos
pastores citados acima, que conforme o texto da convocação, já é tido como certo.
Muitos pastores tiveram reações imediatas de repúdio com mais este episódio que
tem ilustrado a ‘fome de vingança e de poder’ conforme lido em alguns blogs de
pastores da Assembleia de Deus na internet.
Alguns
pastores citam um episódio de quebra de decoro que haveria acontecido pelo Proprio
presidente a AD, ao autorizar e participar com o Pr. Gilberto Marques da
inauguração de um templo da Assembleia de Deus na cidade de Belém do Pará, que
deveria respeitar os parâmetros de limites da convenção em nao abrir trabalho
no campo do Próprio Pastor Samuel Câmara. Ao promover a invasão de igrejas sob
a ‘jurisdição eclesiástica’ do Pr. Samuel Câmara, o Pr. José Wellington abriu
um precedente abominável e acabou executando o que ele já havia citado em
algumas reuniões da mesa diretora, “Se não tiver espaço pra mim eu racho a
igreja no meio.” Frase esta que teria sido falado pelo proprio Pr. José
Wellington segundo sites e blogs de pastores da Convenção.
Veja o
que o Pr. Geremias do Couto escreveu sobre a convocação da AGO na igreja do
Belenzinho:
Embora
com data de 4 de junho, só ontem foi publicado no portal da CGADB o Edital de
Convocação para a AGE da CGADB, prevista para ser realizada no dia 2 de
setembro, na AD do Belenzinho, SP. Valeu o questionamento do blog sobre a
demora na publicação, embora permaneçam as dúvidas que levantei sobre o modo
como essa AGE está sendo conduzida.
Em uma
rápida análise da forma como o Edital foi redigido, percebe-se com clareza
meridiana que a Mesa Diretora dá como fato consumado a aprovação pela AGE da
suspensão do 1° tesoureiro, pastor Ivan Bastos. O uso de vocábulos
afirmartivos, presumindo que esse será o direcionamento dos convencionais
inscritos, denota, por si só, a intenção de produzir esse resultado. Isso fica
explícito, por exemplo, quando se define o horário para a “deliberação da
matéria com julgamento e aplicação da pena”. Trata-se de um vício que pode ser
questionado mais adiante.
Causa-me
estranheza que a Convocação não se reporte à decisão que a Mesa Diretora teria
tomado de suspender o pastor Ivan Bastos de suas funções. Ela remete o assunto
diretamente para o plenário da AGE, a quem caberia “aplicar a pena que couber”.
Afinal, houve ou não a suspensão, já que o pastor Álvaro Allen Sanches já teria
sido notificado para assumir a titularidade de tesouraria? É por essas e outras
que fica difícil acreditar nas “boas intenções” da Mesa Diretora da CGADB.
O
Edital informa que as sessões serão realizadas na rua Dr. Fomm, 140, bairro
Belezinho, próximo à estação do Metro Belém, na cidade de São Paulo. Trata-se
do novo templo em construção daquele ministério, que, segundo informações,
teria capacidade para até oito mil pessoas. As inscrições obedecerão o mesmo
critério da última AGO. Elas estarão abertas a partir do dia 1 de julho até às
19:00hs do dia 22 do mesmo mês, mediante pagamento da taxa de R$ 50,00 através
de boleto bancário disponibilizado no portal da CGADB. Não será fornecida
alimentação, locomoção e hospedagem. Ou seja, cada um se vire como puder. O
acesso ao plenário se dará através de catracas eletrônicas e a votação será
também por meio eletrônico.
Detalhe:
teremos todos esses custos para deliberar apenas sobre a suspensão (ou
desligamento) do pastor Ivan Bastos e votar a eleição do suposto novo
tesoureiro. Pastores terão de se deslocar das cidades mais distantes só para
isso ou deixarão a decisão por conta dos pastores ligados ao Belenzinho, o que,
no fundo, seria a intenção do presidente da CGADB, visto que a AGE está marcada
para o mesmo dia em que se realiza a tradicional reunião de obreiros do
ministério. Nada de discutir assuntos que interessem ao futuro da denominação.
Durma-se com um barulho desse. Como se diz na linguagem dos meninos que soltam
pipas: “É para passar o cerol”.
Por
fim, soube por outras fontes que também ontem o pastor Samuel Câmara teria
recebido a notificação de seu desligamento, com a mesma data de 4 de junho,
aprovado pela Mesa Diretora em sua última reunião. Conforme consta em seu
perfil no Facebook, ele teria encontrado uma série de vícios insanáveis e
estaria estudando as medidas cabíveis a serem tomadas no caso. A decisão não
será apreciada pela mesma AGE porque, segundo o estatuto, só cabe recurso para
uma AGO, que só terá lugar daqui a dois anos. Mas diante de vícios tão
flagrantes e do explícito cerceamento da defesa, não creio que ele esperará
todo esse tempo para pedir a sua reintegração. O saudoso pastor Sóstenes Apolos
e o pastor Jônatas Câmara estão com os seus julgamentos suspensos por terem
apresentado atestado médico, justificando a ausência na reunião.
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