A demissão de
Fernando Pauwels levantou um debate em torno da liberdade de expressão e a
dimensão do secularismo na Bélgica, que ao lado da França tem se tornado um dos
países europeu com maior desapego à fé.
Pauwels
trabalhou por onze anos para o Instituto de Pesquisa para o Trabalho e
Sociedade da universidade, e descobriu que a demissão ocorreu pela exposição dos
vídeos.
“A
Universidade viu alguns desses clipes de pessoas sendo curadas e dando seus
testemunhos e os chamaram de ‘anticientíficos’. Se alguém me perguntasse: ‘Você
quer um novo contrato? ’, eu diria ‘sim, claro’. ‘Você tem qualquer problema
com seus colegas de trabalho?’ Eu diria `não, tudo está bem’”, afirmou,
deixando claro que nem seu trabalho nem seu relacionamento com os colegas de
serviço tinham sido prejudicados por sua fé.
Um dos membros
do corpo docente da universidade, Rik Torfs, afirmou que “a liberdade de
religião significa que as pessoas podem acreditar em qualquer coisa que eles
gostam ou qualquer coisa pela qual eles se sintam atraídos”. Torfs disse ao
site CBN News que se fosse eleito reitor da
universidade, voltaria a contratar o cientista.
Enquanto isso,
Fernando Pauwels disse estar tranquilo consigo mesmo, embora indignado pelo
motivo usado para sua demissão: “Se eu fui demitido por causa de acreditar em
algo não-científico assim, que Jesus Cristo ainda cura, eu estou bem com isso.
Mas ainda é errado”. O cientista também acreditou que um dia, o próprio Jesus
vai consolá-lo: “Um dia eu vou estar diante do Senhor e Ele vai dizer: ‘Bem
feito. Isso é tudo o que importa. Isso é tudo o que importa’”.
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