Ao negar o pedido da defesa de Marcos
Pereira, o desembargador afirmou que a prisão dele será mantida pela
“necessidade de garantia da ordem”, segundo nota divulgada pelo Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
O advogado de Pereira, Marcelo
Patrício, vai recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que
a última instância é a esperança para a liberdade do pastor. “A gente já tinha
ciência de que seria difícil sair o habeas corpus aqui no Rio de Janeiro. Nossa
esperança é Brasília. Vamos levar nossa defesa para o STJ e lá vamos conseguir
o habeas corpus”.
O pedido de prisão partiu de dois
inquéritos abertos onde o fundador da igreja Assembleia de Deus dos Últimos
Dias (ADUD) é acusado de estuprar mulheres que frequentavam a denominação.
A Delegacia de Combate às Drogas
(DCOD) investigava as acusações feitas pelo coordenador da ONG AfroReggae, José
Júnior, ligando Marcos Pereira ao tráfico de drogas e ao crime organizado do
Rio de Janeiro. Foi no meio desse processo, aberto em março de 2012, que as
acusações de estupro foram surgindo e sendo investigadas.
A defesa do pastor diz que é caso de
perseguição e que um esquema para ferir a honra do religioso foi montado. A
ADUD tem divulgado diversos vídeos com relatos e depoimentos que tentam
desmentir as acusações feitas contra o religioso.
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