Kimberly
McCarthy, a 500ª pessoa a ser executada pelo governo do Estado do Texas, foi
condenada por ter roubado e matado sua vizinha, Doroty Booth, uma professora
aposentada, em 1997. Ela era terapeuta num lar de idosos à época, e se tornou
viciada em crack.
“Essa não é
uma perda. Esta é uma vitória. Vocês sabem onde eu vou. Estou indo para casa,
para estar com Jesus. Mantenham a fé. Eu amo todos vocês”, disse Kimberly,
antes de tomar a injeção letal de pentobarbital.
De acordo com
informações da BBC News, durante o tempo em que esteve no corredor da morte,
Kimberly McCarthy tornou-se uma aluna da entidade cristã Crossroad Bible
Institute, um ministério sem fins lucrativos voltado à evangelização de
detentos, e recebeu seu certificado de conclusão do curso em 2006.
Durante o dia
da execução de Kimberly, manifestantes protestaram contra a pena de morte, e
seu advogado de defesa criticou a quantidade de pessoas condenadas à morte no
Texas: “500 é demais. Estou ansioso para o dia em que nós reconheçamos esta prática
inútil e bárbara, imposta quase exclusivamente sobre aqueles que são pobres e
desproporcionalmente sobre as pessoas de cor, não tem lugar em uma sociedade
civilizada”, afirmou.
A família da
professora assassinada por Kimberly limitou-se a divulgar um comunicado dizendo
que a data marcava a concretização da condenação: “Estamos apenas pensando
sobre a justiça que nos foi prometida pelo estado do Texas”.
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